Qual foi a primeira Pomba Gira?

Perguntado por: eduarte . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Por sua vez, a pesquisa aponta as semelhanças da Pombagira com as feiticeiras europeias e as ciganas andaluzas, destacando a figura da rainha Maria Padilha de Castela que aparece como o mito fundante da primeira Pombagira Maria Padilha e, depois, de todas as outras Pombagiras que se seguiram.

Origem e características
Nas religiões de matrizes africanas, a figura da Pomba Gira surge a partir de Bombogira, um Exu masculino. Com o tempo, Bombogira foi associado à figura de uma mulher independente, dominadora, avessa à pudicícia e às demais convenções sociais, chamada de Pomba Gira.

104-105). Segundo Prandi (1996), a Pomba-Gira "trata dos casos de amor, protege as mulheres que a procuram, é capaz de propiciar qualquer tipo de união amorosa e sexual" (p. 148).

De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Padilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.”

No começo, Maria Padilha era apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa. Mas no Brasil, com o passar do tempo, foi-se criando o ambiente certo para que ela se mostrasse em toda a sua glória.

Graças a uma escrava fugida que viu o crime, escondida, foram reconhecidos assassino e vítima: a jovem era Ana Rosa, de 20 anos, e seu algoz era o próprio marido, Francisco Carvalho Bastos, conhecido como Chicuta, um influente carreiro com idade entre 40 e 45 anos.

Maria Padilha, Cigana, Sete Saias, Maria Mulambo, Maria da Praia, Princesa Malvada e Rosa Vermelha são as mais conhecidas e marcam presença na Festa da Moça.

Pombagira Rainha Maria Padilha Pombagira Sete Saias Maria Molambo Pombagira da Calunga Pombagira Cigana Pombagira do Cruzeiro Pombagira Cigana dos Sete Cruzeiros Pombagira das Almas Pombagira Maria Quitéria Pombagira Dama da Noite Pombagira Menina Pombagira Mirongueira Pombagira Menina da Praia.

Iemanjá foi casada com Okere. Como o marido a maltratava, ela resolveu fugir para a casa do pai Olokum. Okere mandou um exército atrás dela mas, quando estava sendo alcançada, Iemanjá se transformou num rio para correr mais depressa.

Maria Navalha é o nome adotado por muitos espíritos de apresentação feminina que trabalha de forma independente. Esses espíritos trabalham como Pombas-Giras, principalmente, com a falange de Maria Padilha ou na linha dos Malandros.

Seriam aqui a analogia que ela pode atuar com causas da fé (Oxalá), com prosperidade e conhecimento (Oxossi), com amor (Oxumaré), com a lei e quebra de demandas (Ogum), com a justiça (Xango), com a cura (Obaluaê) e a morte (Omolu) = Sete maridos / sete Orixás.

A mais conhecida de todas é, sem dúvidas, Maria Padilha, que segundo consta foi uma rica cortesã no século XIV, amante de sete homens.

Nos terreiros, é comum ouvir que a gargalhada da Pomba-gira limpa, descar- rega a energia acumulada abrindo caminho para o novo que vem, ou para que os caminhos de quem a procura fiquem abertos. A crença nesta competência do riso reflete a crença no próprio feminino e em seu poder.

Os exus mais evoluídos são chamados de "exus cabeças de legião", que são sete, e comandam uma legião espiritual. São eles: Exu Lalu - serventia direta de Oxalá.

Pomba gira das 7 encruzilhadas (entidade da Umbanda e também cultivada e cultuado no candomblé) foi uma Rainha no seu tempo na terra, diz a história ter sido ela uma linda cortesã que amarrou o coração de um Rei Francês que a tornou Rainha. Passou-se alguns anos e o Rei veio a falecer.

Pombagira Maria Mulambo
É a mais amável e feminina, caridosa e delicada (essas também são características de quem tem Pomba Gira Mulambo em sua energia).

Pombagira é mulher de Sete Maridos!

É um Exú de quimbanda , das 7 Linhas , trabalha na linha da Encruzilhada e na linha dos Malandros, um Exú de força .