Qual foi a pior ditadura da América do Sul?

Perguntado por: ltaveira . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Três anos depois, em 14 de março de 1976, um novo golpe empossou o general Jorge Rafael Videla. Nos 17 anos seguintes, até 1983, quatro juntas militares comandaram o país. Foi a ditadura mais violenta da América Latina, com estimativa de 30 mil civis mortos na chamada “guerra suja”.

O país sofreu por períodos ditatoriais, mas o mais duro e violento ocorreu na última ditadura, referente aos anos de 1976 a 1983, quando a presidente Maria Estela Martínez de Perón foi deposta.

A ditadura acabou em 1983 com a economia do país em frangalhos e uma fragorosa derrota na guerra contra o Reino Unido pela posse das Ilhas Malvinas. Todos os generais integrantes das juntas militares foram julgados e condenados posteriormente pela tortura, assassinato e morte dos milhares de argentinos.

Ditadura militar na Argentina (1966-1973 e 1976-1983)
Dentre as características marcantes podemos citar: antiperonismo; anticomunismo; repressão (censura, prisões, torturas e assassinatos);

Cronologia

  • Golpe militar e influência estrangeira.
  • Governo Castelo Branco (1964-1967)
  • Governo Costa e Silva: início dos Anos de Chumbo (1967-1969)
  • Governo Emílio Médici (1969-1974)
  • Governo Geisel e abertura política (1974-1979)
  • Governo Figueiredo e declínio (1979-1985)

Em seu lugar assumiu o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, até a eleição pelo Congresso do general Humberto de Alencar Castelo Branco, um dos principais líderes do golpe. Apoiados por: Estados Unidos.

Com o argumento de garantir a democracia no Brasil, muito dinheiro foi aplicado pelo governo norte-americano em ações que, na realidade, visavam a frear a “ameaça comunista”. Uma delas foi a Aliança para o Progresso, um amplo programa de cooperação para o desenvolvimento na América Latina.

O período da Ditadura Militar na Argentina foi cruel e sangrento, a estimativa é de que aproximadamente 30 mil argentinos foram seqüestrados pelos militares. Os opositores que conseguiam se salvar fugiam do país, o que representa aproximadamente 2,5 milhões de argentinos.

Resumo: Durante doze anos, a partir de 27 de junho de 1973, o Uruguai viveu sob uma severa ditadura. O regime cívico-militar interrompeu um longo período de respeito à Constituição e estado de bem-estar social vividos pelo país desde o início do século XX.

Os governos militares da Bolívia (1964-1982) realizaram uma conservadora política de reformas econômicas, como a reabertura da indústria das minas de estanho ao investimento privado estrangeiro. Em julho de 1966, René Barrientos submete-se a votação como civil, conseguindo ser eleito presidente.

Generais Juan Carlos Onganía, Marcelo Levingston e Alejandro Lanusse, os três ditadores sucessivos da Ditadura Argentina.

Número de vítimas
Um informe da inteligência chilena estimava o número de desaparecidos em 22.000 pessoas em 1978, segundo um informe dos EEUU [3]. Até 2003 a Secretaria de Direitos Humanos da Nação Argentina tinha registrados 13.000 casos [4].

Em 1985, a eleição indireta para presidente aconteceu: o candidato dos militares era Paulo Maluf e o candidato da oposição era Tancredo Neves. A eleição de Tancredo Neves e seu vice, José Sarney, colocou fim à ditadura militar e deu início a um novo período democrático na história brasileira.

“Existem 5 países comunistas no mundo atual. China, Vietnã, Laos, Coreia do Norte e Cuba”, disse, em entrevista ao G1. A manutenção dos sistemas ligados ao comunismo, entretanto, passou por diferentes processos de adaptação para sobreviver às duas últimas décadas.

Segundo os números oficiais da Comissão da Verdade uruguaia, a ditadura militar deixou um saldo de 196 desaparecidos, 123 mortos, além de 300 mil pessoas forçadas a sair do País. À época, o Uruguai tinha por volta de 3 milhões de habitantes.

O Processo de Reorganização Nacional foi uma ditadura civil-militar que governou a Argentina após o golpe de Estado de 24 de março de 1976 até a transferência incondicional do poder para um governo constitucional e democrático em 10 de dezembro de 1983.