Qual foi a pandemia mais devastadora da história?

Perguntado por: afernandes . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A gripe espanhola é considerada uma das pandemias mais devastadoras e letais da história. A doença alastrou-se por todas as regiões do mundo e deixou o maior número de infectados e mortos, se comparada com outras pandemias.

Além do coronavírus, ainda há outra pandemia ativa: 37,9 milhões de pessoas que convivem com o HIV (vírus da imunodeficiência humana), de acordo com os últimos dados disponibilizados pela Unaids (Programa da ONU para o combate do HIV/Aids), do fim de 2018.

A peste bubônica marcou um dos capítulos mais mortais e sombrios da história humana. Estima-se que até 200 milhões de pessoas morreram. Pesquisadores de um novo estudo suspeitam que um evento de tamanha proporção pode ter moldado a evolução humana.

MERS – A síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) – causada pelo coronavírus; MERS-CoV, foi identificada pela primeira vez em 2012, na Arábia Saudita, e desde então se espalhou para outros países do Oriente Médio, África e Ásia – letalidade de 35%;

Foram 3.541 mortes no dia 29 de março, ante 3.282 no último mês do ano, de acordo com dados registrados até sexta-feira (14) no portal de transparência da Arpen Brasil (Associação de Registradores de Pessoas Naturais), que reúne informações dos cartórios de registro civil.

Ela pode surgir quando um agente infeccioso se espalha ao redor do mundo e a maior parte das pessoas não são imunes a ele. Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários porque ela se estende a várias regiões do planeta.

Em 1817, aconteceu a primeira epidemia global de cólera, responsável por vitimar centenas de milhares de pacientes.

No dia 18 de outubro de 1899, foram registrados oficialmente os primeiros casos de peste bubônica no Brasil em Santos (SP).

Doença cardíaca continua sendo a principal causa de morte; diabetes e demência entram na lista. A doença cardíaca permanece a principal causa de morte em todo o mundo nos últimos 20 anos.

Acredita-se que o vírus veio do porco e de aves, e o primeiro caso foi registrado no México. A OMS elevou o status da doença para pandemia em junho daquele ano, após contabilizar 36 mil casos em 75 países. No total, 187 países registraram casos e quase 300 mil pessoas morreram.

Para curar da peste negra era necessário isolar o doente. Não haviam medicações efetivas. Mesmo assim, o contágio atingiu e matou os habitantes de aldeias inteiras, esvaziou mosteiros e assustou populações. As autoridades decretavam o isolamento das regiões atingidas.

A primeira pode ser adquirida pela inalação de secreções respiratórias ou aerossóis de animais ou humanos infectados, ou até mesmo por exposição laboratorial. Já a secundária, é a mais comum dentre as duas, surgindo através da disseminação hematogênica de bactérias de um bubão ou outra fonte.

A partir do momento que os municípios passaram a ser limpos corretamente e o saneamento e tratamento das águas foram implementados, foi a última e mais forte medida para que a enfermidade fosse extinta. Levou mais de 200 anos até que a Europa conseguisse restabelecer seus habitantes para o número anterior a peste.

A doença mais antiga do mundo, a Hanseníase, está registrada em achados do século 6 a.C. e é causada por uma bactéria do tipo bacilo que é transmitida por gotículas presentes no ar. Existem diversas doenças em nosso planeta.

Dados divulgados nesta quarta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.