Qual foi a obra mais importante de Nietzsche?

Perguntado por: ibrito4 . Última atualização: 1 de março de 2023
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Assim Falou Zaratustra

Em Assim Falou Zaratustra Nietzsche obteve seu maior sucesso. O preço não é o ideal? Crie aqui um alerta de preço. Esse livro foi escrito entre 1883 e 1885 e se tornou o mais famoso de todas as obras de Nietzsche.

A principal ideia que o filósofo atacava era a da moral cristã. Para ele, os cristãos não são bons (ou tentam ser) porque se preocupam com o próximo. Eles são bons porque têm medo de queimar no inferno.

O Mundo Como Vontade e Representação

Nesse período, o filósofo foi fortemente influenciado pelo professor Friedrich Ritschl e pela leitura do livro O Mundo Como Vontade e Representação, do filósofo alemão Arthur Schopenhauer.

Nietzsche expressou a sentença "Deus está morto" pela primeira vez no terceiro livro do escrito A gaia ciência, publicado em 1882.

Nietzsche vai ao cerne do problema: Deus está morto como uma verdade eterna, como um ser que controla e conduz o mundo, como um pai bondoso que justifica os acontecimentos, como sentido último da existência, enfim, como uma ética, como um modo de vida, independente de sua existência ou não.

As grandes influências de Nietzsche surgiram na época em que ele era estudante na Universidade de Leipzig. Lá ele descobriu a filosofia de Arthur Schopenhauer (1788-1860) e a música de Richard Wagner (1813-1883), de quem se tornou amigo mais tarde.

Por onde começar a ler Nietzsche? Recomendo que comece pelo “Crepúsculo dos ídolos ou como filosofar com um martelo”. Nesse livro ele fala sobre a visão dele sobre como deve ser feita a real filosofia, quebrando com a visão metafísica da filosofia clássica grega.

Ele critica uma sociedade edificada sob o ideário cristão que está amparado em uma moral que, por séculos, foi usada como mecanismo de domínio e manutenção de poder. Nietzsche entende o Cristianismo enquanto negação da vida e/ou Religião da decadência.

No âmbito epistemológico ou do conhecimento humano, Nietzsche aprofunda o conceito de perspectivismo, já iniciado na sua Segunda consideração extemporânea, como uma explicação do modo como o ser humano pode conhecer as coisas e produzir o que se diz ser a verdade.

Nesse contexto, um dos pontos de divergência era a união entre História e Filosofia, algo que Hegel defendia. Contudo, para Nietzsche, o excesso de valor dado a aspectos históricos seria limitador da evolução humana. Como era de se esperar, suas críticas à filosofia hegeliana também foram motivos de muita polêmica.

Zaratustra é o “Não” sagrado do Leão, que é um “Não” ao niilismo, e a transmutação que destrói todos os valores que querem o nada. Através de Zaratustra, é possível redimir novamente a Terra, abrir espaço para que o espírito transforme-se em criança.

neurossífilis

Resumo: Aos 44 anos, após sofrer um colapso em Turim, o filósofo Friedrich Nietzsche recebeu o diagnóstico médico de neurossífilis. Devido à ausência de autópsia em seu corpo, tal diagnóstico médico vem sendo questionado historicamente.

Lou Salomé, a grande paixão de Nietzsche.

Segundo essa lógica, Nietzsche teria sofrido com a sífilis no final da vida, o que desencadeou a demência e a destruição do seu cérebro. O filósofo morreu em 25 de agosto de 1900.

Foi um Cristianismo subvertido, moralista e que negou a vida, ao contrário de Jesus. No terceiro capítulo, investigamos o pensamento de Nietzsche, no tocante a sua crítica ao Cristianismo, a partir do ao seu discurso da “morte de Deus”.

O Niilismo vem do termo latim “nihil” que significa “nada”. Trata-se de uma ideologia que consegue atingir as diversas classes do mundo contemporâneo. É uma corrente filosófica que acredita no vazio e o seu conceito é fundamentado na subjetividade do viver.

O amor não é outra coisa que um derramamento, uma espécie de luxo e de dádiva daquilo que cada indivíduo conquistou por e para si mesmo e quer partilhar, alegremente, com um outro. Nesse caso, não há nada de carência, mas muito pelo contrário, de plenitude. Quanto mais pleno de si, mais capaz de amar será um indivíduo.

A solidão é, antes de mais nada, restauradora. Um descanso da vida social, dos deveres sociais, das máscaras que vestimos tantas vezes em público. Ela é necessária, para revigorar, repousar. Por isso também o caráter profilático da solidão, que impede que nos percamos em fluxos que não são nossos!

Diante de tamanho querer, Friedrich Nietzsche (1844-1900) propôs o “super-homem” como proposta para a superação do homem a partir de uma força oriunda do próprio indivíduo por se encontrar nele mesmo, a fim de transvalorar dicotomias, erros e preconceitos que negavam a existência.