Qual foi a maior explosão da história?

Perguntado por: dferreira . Última atualização: 25 de maio de 2023
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A explosão ocorreu no arquipélago de Nova Zembla, no Círculo Polar Ártico – um local bastante afastado pois era somente um teste. A bomba era tão potente que superou em 3,3 mil vezes a bomba lançada em Hiroshima, ao final da Segunda Guerra Mundial.

Minor Threat

Até hoje, a maior explosão não nuclear causada pelo ser humano foi a Minor Threat em 1985. Ela foi uma operação militar dos EUA projetada para observar os resultados de explosões em escala nuclear.

  • Andrei Sakharov
  • Juliï Borisovich Khariton
  • Yuri Babayev
  • Viktor Adamsky
  • Jakov Seldovich
  • Yuri Trutnev

A bomba atômica, uma arma de destruição em massa que tem como princípio de funcionamento a fissão nuclear, foi utilizada pela primeira vez durante a 2ª Guerra Mundial. As bombas atômicas possuem alto poder de destruição. Ouça o texto abaixo em aúdio!

A força da Bomba Tsar, de aproximadamente 50 megatons, equivale a 50 milhões de toneladas de dinamite, ou a 3.300 bombas de Hiroshima (cuja detonação completou 70 anos no mês passado).

A potência destrutiva de uma bomba termonuclear pode ser de centenas a milhares de vezes maior que a de uma bomba atômica.

Projeto Trocano

O Projeto Trocano é uma bomba brasileira termobárica que pode estar entre as mais poderosas do mundo. O impressionante: Ela provavelmente já existe.

Queimaduras leves de primeiro grau podem ocorrer a cerca de 11 km de distância, e qualquer pessoa que estivesse a uma distância de até 8 km poderia ser vítima de queimaduras de terceiro grau (que podem até matar). Essas distâncias são variáveis, dependendo não apenas do clima, mas também das nossas vestes.

O que aconteceu? No fim da 2ª Guerra Mundial, em agosto de 1945, os EUA lançaram por ordem do presidente Harry Truman uma bomba atômica contra Hiroshima, no inimigo Japão, deixando cerca de 140 mil mortos.

Hiroshima foi devastada pela bomba e estima-se que cerca de 40% de seus 350 mil habitantes morreram, muitos incinerados instantaneamente. Hoje, a cidade é palco de protestos antiarmas nucleares.

A cúpula japonesa recusou os termos estipulados na Declaração de Potsdam e, assim, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba sobre a cidade de Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945. A bomba foi transportada em um B-29, que recebeu o nome de Enola Gay.

O RSM-56 Bulava tem capacidade para levar dez ogivas nucleares e pode atingir qualquer país da Europa e os EUA.

A Rússia e os Estados Unidos têm, juntos, 89,7% das armas nucleares do mundo. No total, os 2 países concentram 11.527 ogivas nucleares, sendo 5.977 do governo russo e 5.550 do governo norte-americano, até fevereiro de 2022.

Local da detonação em Nova Zembla, uma ilha no oceano Ártico.

Hoje a Rússia tem em torno de 5.977 ogivas, e os Estados Unidos, 5.550. Há muito debate sobre quantas vezes esse arsenal poderia destruir a Terra. "Mas, segundo dados mais aceitos, seria de 16 vezes. O cálculo no auge da Guerra Fria era que se poderia destruir 36 vezes.

Quantas ogivas nucleares existem no Brasil? A resposta é não! Embora tenha capacidade tecnológica e conhecimento para produzir armas bélicas, o Brasil não possui bombas nucleares.

"A possibilidade sempre existe desde que inventaram as primeiras bombas nucleares. Só Rússia e EUA controlam, cada um, 7 mil bombas —isso é o suficiente para destruir toda a vida na Terra várias vezes", explica.

Trata-se da B61-12, versão modernizada da B61, bomba nuclear tática desenhada para ser lançada de aviões pequenos, como o caça europeu Tornado ou o americano F-35. Já foram feitas mais de 3.000 delas, e a nova versão custa cerca de US$ 28 milhões (R$ 141 milhões).

Com uma potência equivalente a 15 megatons de TNT, a bomba foi detonada a 600 metros do solo e matou 140 mil pessoas. Dezenas de milhares morreram instantaneamente, enquanto as outras sucumbiram a ferimentos ou doenças ao longo das semanas, meses e anos seguintes.

Como é o míssil RS-28 Sarmat (Satã-2)
O novo míssil é o mais poderoso em atividade e possui 35,5 m de comprimento e 3 m de diâmetro. Cada um deles pode levar até 14 ogivas nucleares. A Rússia teria 16 deles no seu arsenal. Sua força máxima de explosão equivale até 53 bombas de Hiroshima (ou 800 quilotons).