Qual foi a inflação no governo Lula?

Perguntado por: rpeixoto . Última atualização: 7 de maio de 2023
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A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), desacelerou no período, com taxa anual partindo de 5,90% em dezembro de 2022 para 3,40% em junho.

Todas as projeções para a inflação em 2023 estão bem acima do teto da meta deste ano, de 3,25%, que tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 1,75% a 4,75%). No caso de 2024, a meta é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (1,50% a 4,50%).

Lula assumiu seu primeiro mandato após o ano de 2002 terminar com uma inflação acumulada de 12,53%, segundo dados do IPCA.

Durante os anos do governo Lula, o PIB brasileiro teve um crescimento médio de 4% ao ano |3|. Esse cenário de crescimento econômico, conforme citado, ancorou-se, sobretudo, no crescimento das exportações de matérias-primas e commodities do Brasil para nações em vertiginoso crescimento, como a China.

O valor do IPCA hoje está em +0,12%, de acordo com dados divulgados em 11 de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao mês de julho de 2023, após a primeira queda de 2023 em junho.

Entre 2019 e 2022, preços ficaram mais altos em 26,93%; pandemia foi principal motor de alta. A inflação oficial do país observada entre 2019 e 2022 ficou em 26,93%, no maior patamar para um mandato desde o primeiro governo de Dilma Rousseff, que aconteceu entre 2011 e 2014 (27,03%).

Veja as 10 maiores altas do IPCA em 2022
Desde a implementação do Plano Real, em 1994, o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de 1995 a 1998, foi aquele com o maior IPCA acumulado. O índice alcançou 43,46% nesses quatro anos.

Governo Lula acaba com paridade de preços internacional e reduz em 21,3% gás de cozinha , 12,8% diesel e 12,6% gasolina.

4,95%

Na véspera da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de junho, o mercado reduziu novamente suas expectativas para a inflação de 2023, desta vez de 4,98% para 4,95%.

Para 2023, a meta de inflação é de 3,25%, definida em junho de 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Assim, para ficar dentro da meta o IPCA pode ficar entre 1,75% e 4,75%.

Bolsa Família
Com exceção talvez das mais de 700 mil mortes na pandemia, nada foi mais irresponsável e criminoso na destruição do país que a volta da fome. Por isso, o governo Lula recriou o Bolsa Família, com mínimo de R$ 600 e adicional de R$ 150 por criança menor de 7 anos.

Restrição a armas
Também no primeiro dia de governo, Lula revogou decretos de Bolsonaro que facilitavam o acesso a armas de fogo, restringindo a compra e de munição para caçadores, colecionadores e atiradores, cancelando também novos registros de escolas de tiros até que o Estatuto do Desarmamento seja reeditado.

Durante a década de 1970, ocorreu o "milagre econômico brasileiro", que elevou o país à posição de 8ª economia mundial no ano de 1973, com taxas anuais de crescimento em torno de 10%. Entre 2010 e 2014, o Brasil se manteve na 7ª posição. Em 2019, o Brasil ficou na 9ª posição e, em 2020, caiu para a 12ª.

Milagre Econômico ou "milagre econômico brasileiro" corresponde ao crescimento econômico ocorrido no Brasil entre os anos de 1968 a 1973. Esse período foi caracterizado pela aceleração do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), industrialização e inflação baixa.

O país viveu uma excepcional fase do crescimento, no período que vai de 1968 a 1973, conhecido como "milagre econômico", Na época, estava a frente da economia brasileira o ministro Antonio Delfim Netto, da extinta ARENA, e hoje deputado federal pelo PMDB de São Paulo.

Análise e Projeções de Inflação
Com efeito, após iniciar o ano com uma alta acumulada em doze meses de 5,8%, a inflação medida pelo IPCA intensificou sua trajetória de desaceleração, de forma que, em maio de 2023, esta taxa já era de 3,9%.

A expectativa mediana para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2023 caiu pela sétima semana consecutiva, de 5,06% para 4,98%.

Um aumento nos índices de inflação pode ser influenciado por diferentes causas, que podem ser agrupadas em quatro grandes grupos: 1) aumento na demanda; 2) aumento, ou pressões, nos custos de produção; 3) inércia inflacionária e expectativas de inflação; e 4) aumento de emissão de moeda.

Durante o primeiro governo Lula a inflação estava em 6,4%, ante 6,26% de Bolsonaro, uma diferença que não é tão grande entre os candidatos.