Qual foi a época em que o Brasil mais cresceu?

Perguntado por: lmonteiro . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O país viveu uma excepcional fase do crescimento, no período que vai de 1968 a 1973, conhecido como "milagre econômico", Na época, estava a frente da economia brasileira o ministro Antonio Delfim Netto, da extinta ARENA, e hoje deputado federal pelo PMDB de São Paulo.

Conhecido por “milagre econômico”, o período marcou também o auge da ditadura militar, então sob comando do Presidente-general Emilio Garrastazu Médici. Apontado para o cargo máximo do Executivo nacional por uma junta militar, tomou posse em 1969 e exerceu o cargo até 1974.

O início do milagre econômico está na criação do Programa de Ação Econômica do Governo (Paeg) na gestão do presidente Castelo Branco (1964-1967). O Paeg previa incentivo às exportações, abertura ao capital exterior, bem como reforma nas áreas fiscal, tributária e financeira.

O presidente Lula, em seu primeiro mandato (2003-2006), fez a economia crescer, em média, 3,5% ao ano. Um número modesto, mas que representou um salto em relação ao período 1995-2002, em que FHC governou o país.

O maior Produto Interno Bruto do mundo continua sendo o dos Estados Unidos, com US$ 11,667 trilhões, seguido pelo Japão, com US$ 4,623 trilhões. A melhor colocação do Brasil nesse estudo, preparado anualmente pelo Banco Mundial, foi em 1998, quando o País ocupou 8.º lugar, com um PIB de US$ 788 bilhões.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o primeiro PIB da nova era Lula cresceu 4% e também ficou bem acima das expectativas, que estavam em 3,1%. Mas nem todos os atores da economia brilharam nesse espetáculo.

Durante os anos do governo Lula, o PIB brasileiro teve um crescimento médio de 4% ao ano |3|. Esse cenário de crescimento econômico, conforme citado, ancorou-se, sobretudo, no crescimento das exportações de matérias-primas e commodities do Brasil para nações em vertiginoso crescimento, como a China.

O Governo Lula caracterizou-se pela baixa inflação, que ficou controlada, redução do desemprego e constantes recordes da balança comercial. Na gestão do presidente Lula observou-se o recorde na produção da indústria automobilística em 2005, o maior crescimento real do salário mínimo e redução do índice de Gini.

Nos últimos 20 anos, de 2002 a 2022, o Brasil teve uma média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% ao ano, de acordo com cálculos da consultoria MB Associados. O segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2007-2010) foi o que teve a maior média de crescimento desde os anos 1990, com 4,6% ao ano.

Economia na ditadura militar
É verdade que a economia brasileira nunca cresceu tanto como nos primeiros anos do regime militar. A taxa média anual de crescimento do PIB naquele período girava em torno de 10% —grande parte dessa expansão foi possível graças a empréstimos tomados de instituições internacionais.

Emílio Garrastazu Médici

Emílio Garrastazu Médici foi o 28º presidente da República do Brasil e governou o País entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974. O governo de Médici entrou para a história como um mais repressores do regime militar e foi chamado de "Anos de Chumbo".

Na pauta de importações de bens, a alta se deu principalmente por: derivados do petróleo; extração de minerais não metálicos; indústria automotiva e serviços. O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2023 apresentou crescimento de 3,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

A alta da taxa de inflação, que vem perpetuando no Brasil por muitos anos, amplia os problemas de distribuição de renda no país e contribui para a queda do PIB. Atrelado a isso, a dívida pública externa cresce e este fator impacta a entrada de investimentos.

Para o economista Rafael Perez, da Suno Research, as principais razões para o resultado foram o pacote de medidas de incentivo ao consumo pelo governo, como o Bolsa Família, a queda na inflação nos últimos meses e uma melhora na massa salarial.

No acumulado do semestre, o indicador apresenta uma valorização de 6,33%, aos 116.681,32 mil pontos. O dólar caiu 6,93% frente ao real nos últimos seis meses, para os atuais R$ 4,85. Essa foi a maior queda frente à moeda nacional em um primeiro semestre de mandato presidencial desde a segunda eleição de Lula, em 2007.

A nova previsão do instituto é que o Produto Interno Bruto (soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país - PIB) cresça 2,2% em 2023. A antiga previsão, até março, era de um crescimento de 1,4%. Já a inflação deve ser menor.

2050

O Brasil será a quarta maior economia do mundo. A data do feito, porém, é o longínquo ano de 2050, de acordo com projeções da consultoria PriceWaterHouseCoopers. A estimativa leva em consideração o PIB (Produto Interno Bruto) calculado a partir da paridade do poder de compra.

O seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, levou o país da 14ª posição em 2003, para a sétima, em 2010.

O Brasil está despencando no ranking econômico global e ficará, ao final de 2020, em 12º lugar, atrás de Canadá (que assumiu a nona colocação), Coreia do Sul e Rússia. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico.

Outras medidas relevantes implementadas pelo governo nos 100 primeiros dias foram o reajuste de 39% da merenda escolar e o conjunto de ações para promover a igualdade salarial entre homens e mulheres.

Com 6,412%, Paraná alcança maior participação da história no PIB nacional. O recorde anterior tinha sido em 2016 (6,409%). Em 2019 esse indicador ficou em 6,312%.