Qual foi a dívida da Petrobras no governo do PT?

Perguntado por: ecamilo . Última atualização: 8 de maio de 2023
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Os débitos da empresa foram acirrados entre 2014 e 2015, quando o dólar variou de R$ 2,66 (em dezembro de 2014) para R$ 3,95 (em dezembro de 2015) e, consequentemente, a dívida em reais subiu de R$ 351 bilhões para R$ 492 bilhões.

No dia 24 de março deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atual candidato do PT ao Planalto, criticou a política de preços e se comprometeu a “abrasileirar” o valor dos combustíveis.

A relação dívida líquida/Ebitda ajustado (sem arrendamentos) foi de 0,27 vez ao fim de 2022, em comparação com 0,56 vez em 2021. A dívida financeira da Petrobras encerrou o ano em 30 bilhões de dólares, uma redução de 16% em relação a 2021.

Quase R$ 160 bilhões, autorizados pelo Congresso Nacional para políticas ao longo da pandemia não foram usados pela gestão, enquanto o Brasil via aumentar a falta de emprego, renda e alimentação para uma parcela considerável da população.

Petrobrás valia U$ 15,4 bilhões em 2002 antes de Lula.

Endividamento Petrobras
Relatórios financeiros publicados pela Petrobras mostram que em 2003, ano em que Lula assumiu o governo, o endividamento da Petrobras era de R$ 63,7 bilhões. Em valor corrigido pela inflação, a quantia representa R$ 183,7 bilhões.

A perda foi de US$ 131,8 bilhões. Com isso, o valor de mercado da Petrobrás ficou abaixo dos US$ 100 bilhões, colocando a empresa na segunda colocação entre as maiores empresas de capital aberto da América Latina.

O governo Fernando Henrique Cardoso realizou quatro leilões de área exploratória. Teve menos tempo para fazer leilões pois teve que trabalhar no Congresso Nacional a mudança na lei para a abertura do setor e o fim do monopólio da Petrobras.

Outras medidas relevantes implementadas pelo governo nos 100 primeiros dias foram o reajuste de 39% da merenda escolar e o conjunto de ações para promover a igualdade salarial entre homens e mulheres.

Nos últimos 20 anos, de 2002 a 2022, o Brasil teve uma média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% ao ano, de acordo com cálculos da consultoria MB Associados. O segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2007-2010) foi o que teve a maior média de crescimento desde os anos 1990, com 4,6% ao ano.

CSN, MMX, e Vale, além da concessionária CCR, marcaram as principais valorizações no segundo mandato do governo Lula. Souza Cruz, Ambev e Lojas Renner, do setor de consumo, por sua vez, foram nomes que também conseguiram se destacar entre 2006 e 2010.

A dívida bruta da Petrobrás chegou a seu maior montante em 2015, no governo Dilma e após efeitos da Operação Lava-jato, somando R$492,8 bilhões (ou US$126,2 bilhões).

Em balanço, Petrobras registra prejuízo de 34,8 bilhões em 2015, mas comemora fluxo de caixa positivo. A estatal brasileira Petrobras, foco do maior escândalo de corrupção do país, admitiu nesta segunda-feira perdas recordes no exercício de 2015 e anunciou um prejuízo de 34,8 bilhões de reais no ano.

Reportagem especial do UOL aponta que ao menos outros cinco fatores contribuíram para o aumento do endividamento da Petrobras: políticas de represamento do preço de combustíveis, subsídios ao gás de cozinha, aumento dos gastos com importações, queda do preço do petróleo no mercado internacional e efetivamente as perdas ...

Ao encerrar o mandato com dívida maior, Bolsonaro repete Dilma, cuja gestão foi marcada pela deterioração das contas, e Michel Temer (MDB), que assumiu após o afastamento da petista e herdou a situação fiscal delicada.

Nesta semana foi descoberto um rombo bilionário que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou na Caixa Econômica Federal em 2022. De acordo com matéria do UOL, duas Medidas Provisórias (MP) liberaram empréstimos para milhões de pessoas sem a garantia de que seriam pagos.

Bolsonaro fecha contas do governo com superávit de R$ 54 bilhões.

A maior relação em gestões anteriores foi observada no primeiro governo Dilma, quando a empresa retornou aos acionistas valor equivalente a quase metade do lucro.

Em fevereiro de 2012, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT) escolhe Graça Foster para a presidência da Petrobras, a empresa valia R$ 320 bilhões.

A máxima histórica foi registrada no dia 21 de maio de 2008, quando a estatal atingiu na Bovespa valor de mercado de R$ 510,3 bilhões.