Qual foi a causa da queda do Muro de Berlim?

Perguntado por: lcoutinho . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A queda do Muro de Berlim foi consequência da crise enfrentada pelo bloco socialista na década de 1980. Levando em consideração o contexto da Alemanha Oriental, a população do país estava insatisfeita, pois o país enfrentava uma grande crise econômica. A insatisfação era amplificada pela repressão e censura do governo.

Quando o muro de Berlim caiu, as pessoas correram para o lado capitalista, o lado ocidental. Mesmo possuindo quase metade do território do mundo, os países comunistas não conseguiram se manter.

O muro dividiu a cidade de Berlim em duas, a fim de evitar a emigração da população de Berlim Oriental para o lado Ocidental. Desta maneira, entre 1961 e 1989, a cidade ficou dividida em duas zonas distintas: Berlim Ocidental e Berlim Oriental.

As celebrações lembram o clímax da lenta desintegração dos regimes comunistas da Europa Oriental e da cesura histórica, após meio século de confrontos entre blocos hostis e que marcou a reunificação da Alemanha e do continente europeu.

A queda do Muro de Berlim foi um ato apenas simbólico, mas marcou o início de um processo político que culminou com a reunificação da Alemanha. O chanceler da Alemanha Ocidental, Helmut Kohl, engajou-se para isso e, no dia 3 de outubro de 1990, a Alemanha reunificava-se e o lado socialista deixava de existir.

A queda do Muro de Berlim está relacionada com a crise econômica e política que atingiu a Alemanha Oriental, na década de 1980. A abertura das fronteiras da Alemanha Oriental foi anunciada pelo porta-voz do país, em novembro de 1989.

segunda-feira, 28 de junho de 2021
Quais acontecimentos anteciparam a derrubada do Muro de Berlim? Resposta: A abertura das fronteiras da Hungria e da Tchecoslováquia para a Europa ocidental.

A justificativa oficial da RDA era que o muro protegeria sua população da “influência fascista” do outro lado, que buscava impedir a consolidação do estado socialista. Na prática, porém, ele prevenia que cidadãos fossem para o lado Ocidental, fugindo de um estado fechado, repressor e vigilante.

Cortina de ferro foi a expressão usada por Winston Churchill, em 1946, para nomear a cisão da Europa em países capitalistas e socialistas após a Segunda Guerra. Polícia alfandegária de Berlim Oriental, no contexto da Guerra Fria, parando um carro com uma pesada corrente farpada destinada a furar pneus.

A Alemanha Oriental estava sob influência socialista e soviética, com capital em Berlim. Por sua vez, a parte ocidental vivia sob órbita capitalista e americana, cuja capital era Bonn. Esta divisão seguia a lógica da Guerra Fria que dominou a ordem mundial até 1989 com a Queda do Muro de Berlim.

Em sua última versão o muro de Berlim era composto por blocos pré-moldados. E hoje, inúmeros destes blocos do muro desmontado se encontram espalhados por diversos cantos da cidade (e até do país e do mundo).

Grafites sobre o Muro de Berlim em 1986. Mapa do traçado do Muro de Berlim. A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.

O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauerweg) diz respeito a uma barreira construída em agosto de 1961. O muro dividia a Berlim Oriental e Berlim Ocidental e era visto como o símbolo que separava o socialismo e o capitalismo.

Houve conflitos sociais na Alemanha, principalmente em função dessa mudança do feudalismo para o capitalismo na época da industrialização. Esse excedente populacional, fomentado pela fome e pela falta de trabalho fez com que a alternativa de seguir a vida fosse um novo destino.

Foi como um susto — um susto que pegou boa parte do mundo desprevenida e durou 28 anos. Literalmente da noite para o dia, em 13 de agosto de 1961, um domingo, Berlim, a antiga capital prussiana e inominável capital nazista, se viu dividida por um muro.