Qual foi a causa da queda do helicóptero da noiva?

Perguntado por: efreitas . Última atualização: 29 de abril de 2023
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O piloto, segundo os depoimentos, tentou fazer várias manobras para escapar da falta de visibilidade e encontrar um local para pousar. Ainda segundo testemunhas, foi numa destas manobras que a cauda do helicóptero bateu no topo de uma araucária, que é uma árvore típica de regiões de serra.

Tente atualizar a página. A queda de um helicóptero em São Paulo, nessa sexta (17), deixou quatro mortos: o piloto João Intorne Neto e os passageiros Antônio Cano dos Santos Júnior, Caio Lúcio de Benedetto Moreira e Wellington Palhares.

Além do seu corpo se movimentar e bater em tudo o que está à frente, o mesmo ocorre com seus órgãos. Há uma desaceleração muito intensa e esses órgãos acabam colidindo com a parede abdominal ou, no caso do cérebro, com o crânio, que é o tipo [de lesão] mais comum", explica o especialista.

Nesse intervalo, dos 228 corpos, entre passageiros e tripulantes, somente 154 foram encontrados no mar. Mesmo com anos de carreira na FAB, Sílvio revela que, em 2009, não saiu ileso do impacto causado pelo desastre do AF-447.

Os restos mortais tinham escurecimento da pele, pela interrupção do fluxo sangüíneo, e o inchaço gasoso, ou enfisematose.

Eber Carvalho Guilhen, de 45 anos, e Luiz Ricardo Lazarini, de 46, serão sepultados às 16h Cemitério Nossa Senhora do Carmo. Os dois pilotos que morreram na queda de um helicóptero serão velados em São Carlos (SP), a partir das 12h desta quinta-feira (4) na Paróquia São Nicolau de Flüe.

Helicóptero modelo Robinson R44 II que caiu na Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

A formação de piloto de helicóptero, incluindo os cursos e as horas de voo para conseguir a licença de piloto comercial de helicóptero, custa aproximadamente R$ 100 mil.

Em quedas ou colisões - sejam no ar com outro avião ou em terra com prédios, por exemplo - a impressão que se tem é que dificilmente alguém sairá vivo. Porém, dados estatísticos em diversas pesquisas apontam que a chance de sobrevivência em um acidente aéreo é de, no mínimo, 90%.

Na aviação regular, foram apenas 16 ocorrências do tipo de 2011 para cá — o último acidente fatal do Brasil nessa categoria ocorreu há mais de 10 anos, na queda de um avião da NOAR Linhas Aéreas em Recife, quando 14 passageiros e dois tripulantes morreram.

O avião é o meio de transporte mais seguro e os números comprovam-no. Tão seguro que a probabilidade de morrer num acidente de um avião comercial está apenas nos 0,000017%.

Às 23h14m28, após uma conjunção de fatores que incluem tempo adverso, falha em equipamento e decisões equivocadas, o voo AF 447 caiu no meio do oceano Atlântico. Ninguém sobreviveu.

O Airbus da companhia Air France caiu no Oceano Atlântico três horas e 45 minutos após a decolagem, pouco depois de deixar o Nordeste brasileiro. Os 216 passageiros e 12 tripulantes morreram; entre as vítimas, 58 eram brasileiras.

58

O avião caiu em 1º de junho de 2009 no meio da noite no Oceano Atlântico, algumas horas após a decolagem; 58 brasileiros morreram na tragédia.