Qual Fazenda teve mais escravos no Brasil?

Perguntado por: lzagalo . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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A exatos 198 Km de São João del-Rei, a Fazenda Santa Clara, que foi a maior em número de escravos da América Latina, ressoa o lembrete de que é preciso acertar as contas com a nossa história. Quase 132 anos após uma abolição da escravatura que já veio mais do que tardia, o Brasil pouco conhece do seu passado.

Brasil

O Brasil utilizou-se do trabalho escravo desde o início da sua colonização e foi o último país a abolir o regime escravocrata. Isso só aconteceu no século XIX, após o imperador D. Pedro II não resistir mais à pressão da Inglaterra, de outros países europeus e da sociedade brasileira da época para libertar os negros.

SENZALA:era a moradia dos escravos. Era uma habitaçao rustica e pobre, onde os Page 2 negros eram amontoados, sem nenhum conforto.

Fazenda Roncador

Maiores fazendas brasileiras
Para se ter ideia, a maior fazenda brasileira é a Fazenda Roncador, com cerca de 144 mil hectares, no município de Querência no Mato Grosso. Ou seja, ela precisaria ser ao menos nove vezes maior para figurar no Top 10 mundial.

O desembarque em terras brasileiras foi gravado no porto de Santos, em São Paulo. A equipe de cenografia de Terra Nostra começou a criar os cenários da novela seis meses antes de sua estreia. A cidade cenográfica construída no Projac reproduzia um trecho da Avenida Paulista do início do século XX.

Francisco (morto em 28 de abril de 1876) foi a última pessoa que foi executada por pena de morte no Brasil. Escravo negro, ele foi enforcado pelo assassinato de seus senhores.

A base da alimentação dos escravos nas senzalas dos engenhos consista em farinha de mandioca e o angu de milho. Em alguns, eram alimentados exclusivamente com angu de milho. Agradava-lhes mais o pirão do que a farofa. No Império, a comida do escravo era igualmente a mesma das classes mais humildes e pobres.

Ao contrário de hoje, poucos eram os fazendeiros com o registro da propriedade. Eles eram os donos das chamadas sesmarias, terras doadas de papel passado pelo rei português, ainda nos idos da Colônia, com a exigência de que fossem cultivadas.

O Brasil é o país que mais traficou escravos entre os séculos 15 e 16, passando dos 5 milhões de pessoas. Também pode-se destacar a Grã-Bretanha, responsável por traficar 3,2 milhões de africanos, e a colônia espanhola no Uruguai, com cerca de 1 milhão de indivíduos escravizados.

No continente americano, o Brasil foi o país que importou mais escravos africanos. Entre os séculos XVI e meados do XIX, vieram cerca de 4 milhões de homens, mulheres e crianças, o equivalente a mais de um terço de todo comércio negreiro.

Os negros trazidos para o Brasil pertenciam, principalmente, a dois grandes grupos étnicos: os sudaneses, originários da Nigéria, Daomé e Costa do Marfim, e os bantos, capturados no Congo, Angola e Moçambique. Estes foram desembarcados, em sua maioria, em Pernambuco, Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

No comércio baiano, a partir de meados do século XVII, e até o fim do tráfico, os escravos eram oriundos da região do Golfo de Benin. (sudoeste da atual Nigéria).

Os escravos foram utilizados principalmente na agricultura — com destaque para a atividade açucareira — e na mineração sendo, assim, essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos.

Roque Quagliato

Roque Quagliato é fundador do grupo Rio Vermelho e conhecido nos quatro cantos do Brasil como o Rei do Gado. No ano de 1973 ele deixou sua vida em Ourinhos, no interior de São Paulo, para se arriscar como pecuarista na floresta amazônica em Sapucaia a 600 km de Belém do Pará.