Qual falta de vitamina faz ter vontade de comer doce?

Perguntado por: rgoulart5 . Última atualização: 3 de junho de 2023
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A vontade exagerada de comer doces pode sinalizar a carência de determinados nutrientes essenciais como magnésio, zinco ou cromo. Além disso, muitos outros fatores podem interferir neste desejo, como o baixo consumo de energia, que deixa o corpo sem “combustível” para realizar as atividades do dia a dia.

“É preciso ficar atento aos sintomas. A falta destas substâncias podem provocar astenia (cansaço) e muita vontade de comer doces. Indícios, muitas vezes confundidos como 'desejos', que podem ajudar no diagnóstico”, observa.

Açúcar. Açúcar deve ser evitado, para que o fígado tenha um bom funcionamento. O órgão faz a conversão de carboidratos ingeridos em excesso em gordura, que se armazena no próprio órgão, podendo originar uma doença hepática gordurosa.

De forma geral, a vontade de comer doce é completamente normal, porém quando em excesso, ela pode indicar alguns problemas e até mesmo causar danos à saúde. “Muitas vezes, estamos chateados com alguma coisa e pensamos em nos dar um prazer, seja comendo ou bebendo.

Consumir chás amargos como canela e cravo, e até mesmo o chocolate amargo, ajuda o paladar na adaptação com outros sabores além do doce.

Durante o processo de digestão, a concentração de serotonina cai bastante, fazendo com que o organismo busque maneiras de reabastecer o estoque. A melhor forma de aumentar a quantidade da substância é por meio dos doces. Por isso, é comum sentir vontade tanta de comer doce depois das refeições.

Isso porque o açúcar ativa os sistemas de “recompensa” em nossos cérebros, que estão principalmente ligados a um neurotransmissor chamado dopamina. A dopamina leva a sensações de prazer e satisfação.

serotonina

A serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade, é o neurotransmissor que modula praticamente todos os processos comportamentais humanos. Ou seja, é a substância química que faz com que os neurônios passem sinais entre si.

A vontade exagerada de comer doces pode sinalizar a carência de determinados nutrientes essenciais como magnésio, zinco ou cromo. Além disso, muitos outros fatores podem interferir neste desejo, como o baixo consumo de energia, que deixa o corpo sem “combustível” para realizar as atividades do dia a dia.

A vitamina B12 pode ser encontrada em produtos de origem animal, como peixes, carnes vermelhas e brancas, vísceras, frutos do mar, entre outros. O ácido fólico pode ser encontrado em leguminosas, hortaliças verdes escuras ( o agrião, espinafre, brócolis, couve, etc.).

A compulsão por doces está relacionada, muitas vezes, à deficiência de certos neurotransmissores. Segundo Tostes, hábitos alimentares noturnos estão, em geral, ligados a falta de serotonina. Já quando essa necessidade surge depois do almoço ou durante o dia, por exemplo, pode ser devido a deficiência de dopamina.

vitamina C

Estudos mostram que alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes podem ser recomendados para manter a saúde hepática em dia. Por isso, podemos citar a vitamina C e a vitamina E como bons nutrientes para o fígado7 8.

Em alguns casos que a doença progride e há comprometimento do fígado, é possível aparecer alguns sintomas como:

  • cansaço excessivo;
  • dor abdominal;
  • Inchaço da barriga;
  • perda de apetite;
  • coceira na pele;
  • fezes esbranquiçada;
  • dor de cabeça.

3 truques para comer doce e não engordar

  1. Quanto mais percepção sobre o momento você tiver, menor a chance de exagerar. ...
  2. 2 - Quando comer um doce, coma aquele que você mais gosta e que está com vontade real. ...
  3. 3 - Esteja presente no momento de comer.

Para promover uma desintoxicação de açúcar, os nutricionistas devem orientar ao paciente que evite o máximo possível da substância nos três primeiros dias – o que inclui frutas. Portanto, a orientação, aqui, é estimular o consumo de água, vegetais amiláceos, grãos, laticínios gordurosos e sem açúcar e carnes.

Reduzir o consumo de açúcar tem um impacto pequeno, mas importante, no peso corporal de adultos, segundo uma revisão de estudos publicada no British Medical Journal. A redução de peso observada pela análise foi de aproximadamente 0,8 kg.