Qual exame que comprova Alzheimer?

Perguntado por: avilela . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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A tecnologia, via ressonância magnética, conseguiu identificar a doença em 98% dos casos e distinguiu o estágio da enfermidade com alta precisão em 79%.

"Não existe nenhum teste ou exame no mundo diagnostique Alzheimer. Temos exames que ajudam", afirma, citando o exame de liquor, os exames de imagem como PET do amiloide cerebral e da proteína TAU e as ressonâncias magnéticas capazes de mostrar o volume do hipocampo, área do cérebro ligada à memória.

Para fazer o diagnóstico da doença de Alzheimer é importante consultar um geriatra e/ou um neurologista, para avaliar a história clínica da pessoa e observar os sinais e sintomas da doença. Além disso, é indicada a realização de exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada e exames de sangue.

Os exames laboratoriais obrigatórios na investigação etiológica de uma síndrome demencial são o hemograma, as provas de função tiroidiana, hepática e renal, as transaminases hepáticas, as reações sorológicas para sífilis e o nível sérico de vitamina B12.

Neurologistas e psiquiatras podem diagnosticar doença de Alzheimer. Essas especialidades podem ajudar a melhorar o bem-estar do paciente, começando por fazer o diagnóstico corretamente, diferenciando a doença de Alzheimer de outros tipos de demências, por exemplo.

Exames de imagem que auxiliam no diagnóstico de Alzheimer
O primeiro é a Tomografia Computadorizada, que permite tirar raios-x de diferentes ângulos, resultando em uma imagem tridimensional do cérebro. Com a tomografia, pode-se excluir a possibilidade de tumor, AVC, hemorragia, dentre outras causas de demência.

A falta de memória costuma ser o primeiro sinal de demência notado por familiares ou médicos.

Problemas com a memória, dificuldade principalmente em lembrar informações recentemente aprendidas, são normalmente os primeiros sintomas da doença de Alzheimer. Conforme envelhecemos, nossos cérebros mudam e podemos ocasionalmente apresentar dificuldades para lembrar alguns detalhes.

Diferenciando os sintomas
Entretanto, a Doença de Alzheimer (DA) é marcada pelo distúrbio cognitivo relacionado à memória, principalmente a memória episódica. Enquanto que a demência vascular tem maior comprometimento da função executiva e tendem a ter melhor aprendizado verbal e recordação.

De acordo com a intensidade do quadro degenerativo, há três estágios clínicos: leve, moderado e grave. Existe grande variação na duração dessas fases. Em algumas situações, os sintomas evoluem lentamente, possibilitando a manutenção de níveis funcionais razoáveis por muitos anos.

A causa exata do Alzheimer precoce não é totalmente conhecida, mas acredita-se que ocorra devido a mutações dos genes APP, PSEN1 e PSEN2, que levam ao acúmulo de proteínas no cérebro, como a proteína beta-amilóide e da proteína Tau.

Atualmente, a única maneira confiável de diagnosticar a demência por doença de Alzheimer é realizar seguimento das pessoas com CCL e avaliar as mudanças cognitivas ao longo dos anos. A ressonância magnética (RM) pode detectar alterações nas estruturas cerebrais que indicam o início da doença de Alzheimer.

As alterações de comportamento e personalidade são sintomas característicos do Alzheimer. O paciente pode ter variação de humor, ficar irritado, agressivo e até mesmo desenvolver depressão. Alguns passam a ter delírios e insônia, tendendo a ficar socialmente retraídos.

Esquecimentos eventuais, especialmente em momentos de muito cansaço ou estresse emocional, costumam ser aceitáveis. Quando há comprometimento das atividades de vida diária, com queda no rendimento e performance no trabalho e no ambiente acadêmico, faz-se necessário uma avaliação com um médico neurologista.

A doença de Alzheimer é a principal causa de demência no mundo. Apesar de se manifestar com mais frequência a partir dos 65 anos, também pode surgir mais cedo. Ou seja, é preciso ficar atento, pois muitas vezes é possível identificar os sinais ainda jovem, por volta dos 30 ou 35 anos.