Qual exame neurológico para detectar autismo?

Perguntado por: emedeiros . Última atualização: 20 de maio de 2023
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"É possível que a varredura feita através de ressonância magnética (MRI, sigla em inglês) possa ajudar as famílias que já têm uma criança autista para acessar o diagnóstico anterior de crianças subsequentes.

Três estudos independentes encontraram anormalidades da anatomia e do funcionamento em repouso do lobo temporal em pacientes autistas. Essas alterações estão localizadas bilateralmente nos sulcos temporais superiores. Essa região anatômica é de grande importância para a percepção de estímulos sociais essenciais.

O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

O segundo, conhecido como T-Exom, faz o sequenciamento de cerca de 2% do genoma, das áreas que a ciência já tem conhecimento que pode apresentar alterações. O exame custa 8.350 reais.

Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la. Preferência por ficar sozinho do que brincar com outras crianças. Não ter, aparentemente, medo de situações perigosas. Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados.

Além disso, movimentos repetitivos e interesses restritivos como, por exemplo, querer brincar só com um determinado objeto, assistir um programa de TV específico ou falar de somente um assunto também são importantes indícios que merecem atenção porque podem ser sinais de autismo.

Essas crises nervosas são acompanhadas de sintomas, como gritos, choros, enjoos, tremores, mal-estar ou comportamento autoagressivo. Muito diferente de uma birra, que é uma estratégia para conseguir algo que deseja.

Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; b. Falta de reciprocidade social; c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento.

Genética pode ser responsável por 50% da chance de uma pessoa ser autista, diz estudo. Esse estudo concluiu que o risco individual de TEA cresceu com o aumento da relação genética, tendo uma herdabilidade em, aproximadamente, 50%.

Não existe um exame que possa determinar que a pessoa está no espectro do autismo. Ao contrário disso, o diagnóstico é clínico e feito de maneira observacional, com apoio de uma equipe multidisciplinar e de profissionais da neuropediatria ou psiquiatria infantil.

O TEA costuma ser identificado pelos especialistas quando a criança tem entre 1 ano e meio e 3 anos. Porém, especialistas destacam que os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais do autismo a partir dos 8 meses.

Adultos que notarem sinais e sintomas do transtorno de espectro autista devem procurar um especialista para realizar avaliações. Apesar de ainda não existir uma forma de diagnosticar o TEA em adultos, o paciente pode ser analisado por neurologistas, psicólogos e psiquiatras com especialidade no assunto.

De igual maneira, o laudo poderá ser emitido por médico da rede de saúde pública ou privada.

Diagnósticos como hiperatividade, déficit de atenção e autismo normalmente passam por uma avaliação e acompanhamento com neuropediatra também. Outras questões neurológicas comuns na infância, como sonambulismo, tiques, e gagueira também podem ser tratadas por neuropediatras.

Sendo assim, dificuldade escolar, quadros de dores de cabeça, gagueira, atraso na fala, ansiedade ou dificuldade para dormir também podem ser sinais de que está na hora de levar o seu filho ao especialista.

Para diagnosticar o autismo, o médico irá verificar o desenvolvimento e o comportamento da criança. Como não existe nenhum exame que comprove a condição, ele fará isso através de entrevistas com os pais e observação do comportamento da criança.