Qual exame detectar linfoma de Hodgkin?

Perguntado por: sfelix . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Qual exame detecta o Linfoma de Hodgkin? O hemograma completo (exame de sangue) deverá ser pedido, isso porque nele constam importantes dados utilizados em avaliação de risco da doença. A partir dos sintomas, o médico também irá solicitar uma biópsia do linfonodo, que será avaliada em laboratório.

O método mais frequente para estabelecer o diagnóstico exacto de linfoma não-Hodgkin é através de biopsia a um dos gânglios linfáticos aumentados.

Como detectar linfoma no hemograma

  1. Anemia (redução dos glóbulos vermelhos e da concentração de hemoglobina).
  2. Aumento ou diminuição da contagem absoluta de leucócitos.
  3. Plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas).
  4. Presença de linfócitos anômalos.

De acordo com o hematologista, devido às infiltrações, o hemograma pode indicar: Anemia (redução dos glóbulos vermelhos e da concentração de hemoglobina). Aumento ou diminuição da contagem absoluta de leucócitos.

Pode ser diagnosticado seis meses, um ou dois anos depois, e não é considerado tardio, porque a doença não estava trazendo repercussão para o paciente e nesses casos não existe necessidade imediata de tratar, na maioria das vezes.

Os principais sintomas de linfomas envolvem:

  • suores noturno;
  • esplenomegalia (aumento do baço);
  • aumento dos linfonodos (gânglios);
  • febre, coceira na pele;
  • perda de peso sem motivo aparente.

A fadiga ou o cansaço prolongados são sintomas relativamente comuns associados a vários tipos de cancro, incluindo o linfoma não-Hodgkin. Tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia podem também fazer com que os doentes se sintam cansados e sem forças, sendo importante reconhecer se a situação se está a agravar.

Assim como a leucemia, o linfoma também é classificado em subgrupos: os Linfomas de Hodgkin, que se espalha de forma ordenada de um grupo de linfonodos para outro grupo, e o Linfoma não Hodgkin, que se espalha de maneira não ordenada e pode começar em qualquer lugar do corpo.

Os linfomas indolentes crescem lentamente ao longo dos anos e podem conviver com o paciente por anos. No entanto, sua cura é difícil, pois as células não respondem bem à quimioterapia. Os linfomas agressivos se desenvolvem rapidamente e, se não tratados a tempo, podem levar a óbito em meses.

O linfoma de Hodgkin é frequentemente diagnosticado em um estágio inicial e, portanto, é considerado um dos cânceres mais tratáveis e curáveis. O linfoma não-Hodgkin geralmente não é diagnosticado até que tenha atingido um estágio mais avançado.

Os linfomas não Hodgins de baixo grau crescem extremamente devagar, ou seja, dobram de tamanho em seis meses, um ano; Os linfomas de alto grau são de crescimento rápido e dobram de tamanho em dois ou três dias; Os linfomas de grau intermediário dobram de tamanho em um mês, um mês e pouquinho.

Eu fui fazer o exame das cordas vocais, aí o cara me falou [sobre os gânglios]. Eu fui procurar um infectologista, fiz todos os exames e não deu nada nem de bactéria nem de vírus. Foi daí que tivemos que pesquisar melhor, foi quando eu descobri', começou ele.

Os principais sintomas dos linfomas não Hodgkin são o aumento dos gânglios do pescoço, das axilas ou da virilha, suor noturno em excesso, febre, coceira na pele, cansaço e perda de peso superior a 10% sem motivo aparente.

Em geral, os médicos que acompanham esses pacientes são os clínicos gerais, cirurgiões de cabeça e pescoço, otorrinos e infectologistas. Entretanto, como o linfoma pode se manifestar em locais mais ocultos, como a cavidade abdominal, pode ser um gastroenterologista também.

Em geral, os resultados dos exames de imagem, como PETscan e tomografia computadoriza são os mais importantes na determinação do estágio do linfoma. Um sistema de estadiamento é a maneira simplificada para que todos os membros de uma equipe multidisciplinar entendam de imediato a extensão da doença.

Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.

A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino. A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais).

Ainda não se sabe o motivo para o surgimento do linfoma de Hodgkin, mas se sabe que é uma doença adquirida, e não hereditária. O linfoma de Hodgkin compreende cerca de 20% dos casos da doença. E ele pode ocorrer em qualquer idade, porém os jovens de 25 a 30 anos são os que mais recebem o diagnóstico.

A taxa de sobrevida em 5 anos se refere à porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico do linfoma de Hodgkin. Entretanto, muitas pessoas vivem muito mais tempo do que 5 anos e muitos são curados.

Sintomas de linfoma
Em geral, os linfonodos infecciosos são dolorosos, ao contrário daqueles presentes nos linfomas, que se apresentam como caroços indolores. Essas ínguas aparecem com mais frequência no pescoço, nas axilas e na virilha.

Na maioria dos casos, o caroço costuma ser benigno, mas, se você notar o aparecimento no seu corpo, procure assistência médica para investigar, pois o diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura. Outros sintomas de linfoma podem ser: Suor noturno.