Qual exame detecta verme na cabeça?

Perguntado por: afernandes . Última atualização: 3 de maio de 2023
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No caso da cisticercose, o diagnóstico costuma ser feito através de exames de imagem, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética do crânio, que conseguem identificar os cisticercos alojados no sistema nervoso central.

O exame parasitológico de sangue serve para identificar a presença de parasitos dentro das células do sangue, bem como no exterior. Esses exames servem para determinar a parasitemia do paciente, identificando a relação do número de leucócitos, ou eritrócitos, pelo número de parasitos na lâmina.

Como a cisticercose é transmitida
A cisticercose é uma doença transmitida pela ingestão de ovos da tênia. Isso acontece quando ingerimos alimentos ou água contaminada por fezes de outros seres humanos que estejam com teníase.

Os cistos no cérebro causam a cisticercose, cujos sintomas variam desde fortes dores de cabeça até convulsões. O tratamento para qualquer tipo de verme e protozoário é feito com medicamentos.

Isso porque, as doenças parasitárias intestinais tendem a causar diarreia e febre, duas complicações que podem aparecer junto com a dor de cabeça. Sintomas: geralmente, surgem anos após a ingestão, somente com o envelhecimento dos cistos.

Essas três infecções podem ser tratadas, em geral, com medicamentos anti-helmínticos, como o albendazol, mebendazol, praziquantel e pamoato de pirantel. Mas na equinococose ou cenurose, cistos podem frequentemente ser removidos cirurgicamente.

As alterações que geralmente estão presentes no hemograma são leucopenia ou leucocitose, linfocitose e monocitose (ambas no início da infecção), sendo a eosinofilia a mais frequente. A trombocitopenia é comum tanto nas crianças com doença manifesta, quanto nas que apresentam a forma assintomática.

Apesar dos nomes complicados, a maioria das infestações não é grave. Os casos preocupantes são quando há uma infestação muito severa (muitos bichos no intestino, que podem provocar uma obstrução) ou quando há uma complicação (como no caso do ovo da solitária, que pode ir para o cérebro).

O exame parasitológico de fezes (EPF), por outro lado, possui alta especificidade. Ainda que nem sempre seja capaz de detectar a presença do parasita nas fezes (sensibilidade), é o exame indicado para o diagnóstico de praticamente todas as enteroparasitoses (exceção feita à pesquisa de ovos de Enterobius vermicularis).

A esquistossomose, também conhecida como barriga-d'água, é transmitida pelo verme da família Schistosoma, que se espalha na água por causa de caramujos. Ao entrar no corpo, o parasita se instala nos vasos sanguíneos do intestino, do sistema urinário e do fígado e passa a se reproduzir dentro do organismo.

A técnica imunoenzimática (ELISA) vem sendo descrita para a detecção de anticorpos específicos e antígenos de cisticerco circulantes em amostras de fluidos biológicos, incluindo soro, liquor ou urina.

Verminoses são doenças causadas por vermes cujos principais sintomas são dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, falta de apetite, perda de peso, anemia e problemas respiratórios. As verminoses são doenças causadas por diferentes vermes parasitas que se instalam no organismo do hospedeiro.

Os principais sintomas das verminoses são: dores abdominais, enjoo, mudanças do apetite, falta de disposição, fraqueza, emagrecimento, tonturas, vômitos, diarreia com ou sem perda de sangue e problemas respiratórios. Em casos mais graves pode levar a danos cerebrais.

Os sintomas de vermes intestinais surgem devido à ingestão dos ovos e cistos desses microrganismos que estão presentes na terra, carnes cruas ou superfícies sujas, e que se desenvolvem no intestino, provocando sintomas como barriga inchada, dor abdominal ou comichão no ânus.

O diagnóstico foi neurocisticercose, uma doença parasitária que afeta o cérebro e é causada pela ingestão de ovos de tênia (Taenia solium), popularmente conhecida como "solitária".