Qual exame detecta periodontite?

Perguntado por: egouveia . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Periograma. A sondagem clínica com a sonda periodontal para medir as bolsas gengivais e o nível de inserção (“altura óssea”), ambos de precisão milimétrica, é indispensável para o diagnóstico de periodontite.

Mau hálito e/ou gosto desagradável constante na boca; Pus no entorno das gengivas; Excesso de sensibilidade nos dentes.

O especialista dessa área é o periodontista. Segundo Luís Henrique, esse profissional atua “nas doenças gengivais, na estética, em caso de cirurgias e na função, também, como em quadros de retração de gengiva, ou se precisar dar mais volume a ela”.

O tratamento periodontal consiste em uma limpeza profissional com raspagem e remoção da placa bacteriana e do tártaro acumulados nos dentes e na borda das gengivas. Também é feito o alisamento da raiz (remoção de cálculos na raiz). O paciente é orientado a manter higiene oral doméstica adequada.

Periodontite: Da placa à perda do dente
A bolsa fica cada vez maior, e a placa endurece e vira tártaro. Mais placa se acumula no topo. A infecção bacteriana move-se até a raiz do dente e, por fim, destrói o osso que sustenta o dente.

Esse dano no tecido pode fazer com que a gengiva se separe dos dentes, criando pequenos espaços ou "bolsões", onde podem ocorrer mais formação de placa bacteriana e infecções. Com o agravamento da situação, o osso começa a sofrer erosão.

Acúmulo de placa bacteriana, alto risco para periodontite
O tártaro é quando essa placa se torna endurecida (cálculo de cor amarelado ou esbranquiçado) e só pode ser removida por profissional. Quando a gengiva fica frouxa, expõe a raiz e poderá haver acúmulo de cálculo nessa região.

Com base nestas variáveis, a periodontite foi classificada em pré- puberal, periodontite juvenil localizada ou generalizada, periodontite do adulto e periodontite progressiva rápida.

A doença periodontal é uma doença que afeta desde a gengiva até o osso que envolve e suporta o seu dente. Os três estágios da doença periodontal, que varia do menos ao mais grave, são gengivite, periodontite e periodontite avançada.

Um quadro de gengivite, por exemplo, costuma apresentar inchaço, vermelhidão e sangramento espontâneo no tecido gengival. Já a periodontite, esses sintomas tendem a ser mais intensos e acompanhados de outros, como mau hálito persistente, alteração no paladar e dentes alongados devido à retração gengival.

A periodontite tem cura. Entretanto, as consequências resultantes da sua presença não são reversíveis”, revela. Ou seja: a perda óssea e o rompimento de ligamentos periodontais já ocorridos não se regeneram. Nesse caso, o tratamento consiste em remover e controlar a placa bacteriana e o tártaro.

Infecções, cáries, inflamações e periodontite
Nessas situações, a extração do dente é necessária.

Vários antibióticos, isolados ou em associação, têm sido usados com essa finalidade, mas as evidências mais fortes favorecem a associação de amoxicilina e metronidazol no tratamento das doenças periodontais.

As bactérias se alojam formando placas e tártaros e esta ação pode comprometer ou até mesmo destruir as estruturas de suporte dentário. Se a doença periodontal não for tratada, pode levar até a perda dos dentes, além de danos irreversíveis à saúde.