Qual exame detecta nanismo?

Perguntado por: umello . Última atualização: 14 de fevereiro de 2023
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Durante o acompanhamento gestacional do ponto de vista morfológico a ultrassonografia é o primeiro exame que irá alertar para um feto com nanismo.

Se ambos os pais têm acondroplasia, há risco de 50% de ter um filho com acondroplasia; chance de 25% de que a criança não herde o gene e tenha estatura média; e risco de 25% de que a criança herde um gene anormal de cada um dos pais, o que pode levar a graves problemas esqueléticos, que, muitas vezes, resultam em morte ...

A reposição do hormônio de crescimento pode ser iniciada a partir dos 3 ou 4 anos de idade e segue no geral até o fechamento (calcificação) da cartilagem óssea, por volta dos 18 anos, mas cabe ao médico avaliar caso a caso, de acordo às especificidades de cada criança.

Além da baixa estatura, pessoas com a doença apresentam algumas características comuns:

  1. Tronco pequeno;
  2. Pernas e braços curtos;
  3. Dedos curtos, normalmente com separação grande entre o dedo anelar e médio;
  4. Movimentos limitados nos cotovelos;
  5. Cabeça desproporcional ao corpo, com a testa proeminente;
  6. Pernas arqueadas.

Ainda não existe um tratamento específico que possibilite reverter o quadro de acondroplasia. Algumas correntes médicas defendem o uso do hormônio de crescimento para aumentar o tamanho dos ossos da criança com acondroplasia. No entanto, os efeitos dessa conduta ainda são questionados.

5 NANISMO – DIAGNÓSTICO
Durante o período gestacional é possível observar através da ultrassonografia de rotina, a partir do terceiro trimestre, o encurtamento de ossos longos como o fêmur e o úmero (FINKEN et al., 2018), desproporção entre o crescimento do crânio e do tronco, polidrâmnio e proeminência frontal.

Netto, de apenas 5 anos, tem o tipo mais comum de nanismo, chamado acondroplasia, mutação genética que altera o desenvolvimento ósseo fetal e a cartilagem, fazendo com que ele tenha uma baixa estatura.

Segundo o Ministério da Saúde, nanismo é um transtorno que se caracteriza pela deficiência no crescimento, resultando numa pessoa com baixa estatura, se comparada com a média da população de mesma idade e sexo. A altura de pessoas com essa condição não ultrapassa os 1,45 metro, para homens, e 1,40 metro, para mulheres.

A taxa de mortalidade de uma pessoa com nanismo é duas vezes maior e a expectativa de vida média é diminuída em dez anos5 em relação à população geral. Não existe, até o momento, tratamento para a doença, a não ser ações pontuais focadas nos sintomas.

1 – A sigla GH (Growth Hormone) se refere ao hormônio do crescimento. O GH é produzido pela glândula hipófise, situada na base do crânio, e está presente em todas as pessoas normais. É indispensável durante o período de crescimento e sem ele a estatura adulta normal não pode ser alcançada.

O diagnóstico da deficiência do hormônio do crescimento é feito por meio de exames de sangue, que medem os níveis hormonais do corpo, e exames de imagem, como o raio-x e a ressonância magnética, que avaliam a idade óssea da criança e podem mostrar possíveis alterações no cérebro, por exemplo, onde está situada a ...

As principais vitaminas para o crescimento são: A, C, D, E e as do complexo B.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatra, a previsão da altura da crianças pode ser feita seguindo a seguinte fórmula: Para meninas: (altura da mãe em centímetros) + (altura do pai em centímetros - 13) /2. Para meninos: (altura da mãe em centímetros) + (altura do pai em centímetros + 13) /2.

A única forma de ganhar alguns centímetros a mais de altura na idade adulta é recorrer a um procedimento extremo chamado alongamento ósseo.

Ficando mais alto

  1. Coma muita proteína magra. As proteínas magras presentes em carnes brancas de aves, peixes, soja e leite, ajudam a promover o crescimento muscular e a saúde dos ossos. ...
  2. Consuma bastante cálcio. ...
  3. Obtenha bastante zinco. ...
  4. Obtenha vitamina D suficiente.