Qual exame detecta macrocefalia?

Perguntado por: aoliveira . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Exames de sangue e de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética cerebral, podem ajudar a diagnosticar a causa dessa micro/macrocefalia e prever sua gravidade e quais serão suas possíveis consequências para o desenvolvimento do bebê.

Para diagnosticar a microcefalia após o nascimento, o médico deve medir a distância em torno da cabeça do recém-nascido, também chamada de perímetro cefálico. Essa medida é, então, comparada ao padrão da população, de acordo com o sexo e idade.

Já a macrocefalia secundária a doenças geralmente tem tratamento cirúrgico, como a hidrocefalia, tumores e hematomas. Não tratamos na realidade a macrocefalia em si, e sim a doença relacionada. Após o tratamento a tendência é a cabeça do bebê se normalizar em tamanho.

Diagnóstico. O diagnóstico de hidrocefalia é feito pela história clínica e por exames de imagem que mostram os ventrículos aumentados. Quando há suspeita de HPNI, é realizado o teste terapêutico denominado Tap-Test. Inicialmente, o paciente passa por avaliação da memória cognitiva e por testes de marcha.

acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano (LCR), na chamada hidrocefalia; infecções por vírus durante a gestação, como sífilis, rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus; problemas durante o parto, como a hipóxia (redução do aporte de oxigênio para o cérebro);

Se notar qualquer assimetria na cabeça do seu bebê é fundamental comentar com o pediatra, que irá avaliar a fontanela (conhecida popularmente como moleira) e o perímetro da cabeça para ver se está de acordo com a idade. Se tudo estiver normal, não há nada com o que se preocupar.

Os capacetes podem ser usados com mais segurança a partir do quarto mês de vida (quando a assimetria é severa), momento em que os bebês apresentam controle cervical suficiente para suportar o peso adicional que a órtese fornece.

Porém, há casos em que a circunferência grande da cabeça é uma deficiência. As situações mais comuns são hidrocefalia congênita, tumores ou alguma síndrome genética. Nestes casos, o acompanhamento médico é fundamental.

Conforme os meses vão passando, a cabecinha vai ficando mais proporcional ao resto do corpo, mas os recém-nascidos têm mesmo o perímetro cefálico avantajado. Para se ter uma ideia, no segundo mês de gestação, a cabeça corresponde a metade do corpo do feto. Quando o bebê nasce, o percentual já caiu para 25%.

Em alguns casos, pode corresponder a macrocefalia benigna, quando existe outros membros da família com a cabeça grande e portanto considerada uma característica familiar. Já a hidrocefalia caracteriza-se pelo acúmulo de líquido cefalorraquiano nos ventrículos cerebrais.

O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação através do exame de ultrassom morfológico, mas também pode ser feito depois do nascimento do bebê, através da medição do tamanho da cabeça da criança.

O perímetro cefálico aumenta, em média, 1 cm/mês durante o 1o ano; o crescimento é mais rápido nos 1ºs 8 meses, e até os 12 meses o cérebro completa metade do seu crescimento pós-natal, correspondendo a 75% do tamanho adulto.

Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, ou seja, igual ou inferior a 32 cm.

Macrocefalia tem cura? Sim, pode haver cura para macrocefalia.

33 cm

O perímetro cefálico (PC) varia conforme a idade gestacional do bebê. Assim, na maioria das crianças que nascem após nove meses de gestação, o PC de 33 cm é considerado normal para a população brasileira, podendo haver alguma variação para menos, dependendo das características étnicas e genéticas da população.