Qual exame detecta esofagite?

Perguntado por: hfreitas . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O exame endoscópico é o método de escolha para o diagnóstico das lesões causadas pelo refluxo gastroesofágico, permitindo avaliar a gravidade da esofagite e realizar biópsias onde e quando necessário.

O tratamento da esofagite está diretamente relacionado com a sua causa específica. O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica.

Dieta inadequada; Cirurgia ou radiação na área do peito e pescoço; Uso prolongado de medicamentos; por exemplo, os corticoides e os anti-inflamatórios; Sistema imunológico deprimido.

A esofagite eosinofílica pode ser causada por uma reação alérgica a determinados alimentos em pessoas que apresentam fatores de risco genéticos. A reação alérgica causa uma inflamação que irrita o esôfago. Se não for tratada, a inflamação pode acabar causando o estreitamento (estenose) crônico do esôfago.

Os sintomas da esofagite costumam ser:

  • Dificuldade para engolir;
  • Dor no peito;
  • Náuseas e vômito;
  • Dor abdominal;
  • Tosse;
  • Perda de apetite.

A esofagite também pode dar o que nós chamamos de Esôfago de Barrett, que em função desse refluxo do ácido, há uma alteração na mucosa e é uma lesão mais preocupante. Nesses casos, tem que conversar com o seu médico, pois podem existir outras formas de tratamento mais afeitas ao dia a dia de um especialista.

Na esofagite de longo prazo podem formar tecido cicatricial e complicar com o aparecimento de uma estenose ou estreitamento da área afetada do esôfago. Isso pode ser difícil, mesmo impossível, a deglutição (engolir). Esta condição séria exige uma avaliação urgente e tratamento.

Depois de identificar a causa da esofagite e seguir o tratamento corretamente, os sintomas costumam melhorar já na primeira semana. Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses).

(DRGE), causada pelo vazamento de ácido gástrico para o esôfago, pode causar uma sensação de queimação ou constrição sob o esterno, o que pode se assemelhar à dor causada por uma doença cardíaca.

E por fim, devem ser excluídos os alimentos que são irritantes de mucosa gástrica, como por exemplo, a pimenta, bebidas a base de cola, bebidas gaseificadas, bebidas alcóolicas, chocolates, chá branco, chá verde, chá mate e chá preto.

O limão tem o poder de deixar o ácido gástrico mais alcalino, o que ajuda a neutralizar a acidez do estômago, evitando o desconforto. Como tomar: Em jejum e antes das refeições, pegue um copo com água morna, adicione uma colher de sopa de suco de limão e misture.

Tome chá de camomila, hortelã ou feno-grego
Esses chás ajudam a reduzir sintomas de refluxo, pois tem efeito calmante para o estômago.

A principal diferença é que o refluxo é caracterizado pelo mau funcionamento da barreira que existe para impedir a volta do ácido do estomacal para o esôfago. Já a esofagite é uma inflamação que ocorre no esôfago, e tem diversas causas possíveis. Além disso, as duas doenças apresentam alguns sintomas diferentes.

Os sintomas principais são a dor torácica ou na garganta que se assemelha a uma queimadura. Irradia em direção ao pescoço e surge, geralmente, menos de uma hora após as refeições, podendo agravar-se na posição deitada ou inclinada para a frente. Pode ser constante ou intermitente.

“Por isso, o café é contraindicado para esses indivíduos e deixar de consumi-lo é uma boa medida para recuperar o estômago do mal-estar, especialmente se houver recomendação médica pelo diagnóstico de problemas como esofagite, gastrite, úlcera gástrica, refluxo e azia”, diz ela.

Isso quer dizer que a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) afeta o sono porque acorda os pacientes em meio à noite ou, mais comumente, leva a uma série de curtos despertares dos quais o paciente não toma consciência, resultando na fragmentação do sono.

Não há proibição de leite e outros produtos lácteos, mas ao comer queijo, selecione opções mais suaves e menos gordurosas, como cream cheese, brie e ricota. O iogurte também pode ser uma boa opção.

Por último, os cereais integrais, como pão, arroz e macarrão, os tubérculos, como batata, aipim e batata-doce, e as leguminosas, como feijão, grão-de-bico e lentilha são alimentos que não podem faltar na dieta de quem tem refluxo.

Ainda não foram confirmadas as possíveis causas da esofagite eosinofílica, mas, devido ao acúmulo de eosinófilos, pode-se dizer que o problema surge como uma resposta do próprio sistema imune às substâncias alergênicas, de maneira exagerada. Muitas vezes, essa reação pode acontecer por conta de alimentos.

E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.

A esofagite erosiva é classificada de acordo com o grau de de inflamação da mucosa esofágica. Os critérios de Los Angeles são os mais utilizados para fazer essa classificação, que vai de A a D, sendo A os quadros de menor gravidade e D os quadros mais graves.

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