Qual exame detecta dor neuropática?

Perguntado por: opires . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Eletroneuromiografia. Esse exame tem a capacidade de avaliar a condução nervosa dos nervos, principalmente dos braços e pernas, mas também pode ser utilizado para nervos específicos. Esse recurso é importante quando se trata de dor neuropática, uma dor que causa formigamento e sensação de choque.

Por isso o mais recomendado para esse tipo de situação é procurar um neurologista que tenha o suporte de um time de profissionais da saúde onde todos eles sejam especializados em dor neuropática.

Os sintomas variam conforme o nervo afetado, porém, os mais comuns são:

  1. Dormência e formigamento nos pés e nas mãos;
  2. Perda da sensibilidade;
  3. Fraqueza muscular;
  4. Atrofia muscular;
  5. Dor e sensação de queimação nas áreas afetadas;
  6. Perda de coordenação e equilíbrio.

A neuropatia periférica pode causar danos permanentes aos nervos, sendo muitas vezes um problema incapacitante e até mesmo fatal.

Segundo Marcio Krakauer, a carência de vitamina B12, ácido fólico, ferro e uma desnutrição proteico-calórica são fatores que também podem desencadear e agravar a neuropatia. Por isso, nesses casos, a recomendação dos especialistas é suplementar, de alguma forma, as deficiências destes nutrientes no organismo.

Dor neuropática é causada por danos aos nervos periféricos ou a problemas específicos do sistema nervoso central, que podem se manifestar como queimação, formigamento, choque ou pontada em qualquer localização do corpo, dependendo do nervo ou da parte do cérebro acometida.

No cérebro, a habilidade de bloquear a dor pode se perder em uma lesão como no AVC ou trauma. Com o tempo, ocorrem mais danos celulares e a sensação de dor persiste. Para um tratamento adequado da dor neuropática procure um neurologista de sua confiança e uma equipe multidisciplinar.

Os sintomas da neuropatia periférica podem variar, mas os mais comuns são:

  • Formigamento nos pés e mãos;
  • Perda de sensibilidade nas extremidades, principalmente pés e mãos;
  • Perda de força;
  • Perda de massa muscular (atrofia);
  • Dor espontânea;
  • Possível alterações de pele, unhas e pelos.

A neuropatia periférica é uma condição que afeta os nervos periféricos, responsáveis por encaminhar informações do cérebro e da medula espinhal para o restante do corpo. Isso pode causar perda da sensibilidade, debilidade e atrofia muscular, principalmente em mãos e pernas.

Tratamento de dor neuropática

  1. Medicamentos (como analgésicos, antidepressivos e anticonvulsivantes)
  2. Fisioterapia e/ou terapia ocupacional.
  3. Cirurgia, caso necessário.
  4. Estímulo da medula espinhal ou dos nervos.
  5. Um bloqueio nervoso.

Alguns remédios que podem ser indicados pelo médico para aliviar a dor causada pela neuropatia periférica, incluem:

  • Analgésicos opióides, como tramadol, oxicodona ou morfina;
  • Anticonvulsivantes, como gabapentina ou pregabalina;
  • Antidepressivos, como nortriptilina, desipramina ou duloxetina;

Como os sintomas envolvem dor, formigamento, falta de sensibilidade, dormência e diminuição da motilidade local se o indivíduo não procurar um especialista há o risco de estar desenvolvendo outra doença mais grave, como o câncer que podem se infiltrar nas fibras nervosas e causar sintomas semelhantes aos da neuropatia.

A neuropatia periférica afeta o sistema nervoso periférico e os nervos das extremidades de braços e pernas e necessita de diagnóstico precoce, pois quando agravada pode gerar diminuição da capacidade de sentir estímulos dolorosos, perda de sensibilidade, dormência ou formigamento, fraqueza muscular, câimbras e coceiras ...

Neuropatias por deficiência de vitaminas como a vitamina B12 podem ser completamente revertidas com o diagnóstico e o tratamento precoce.

Mas, dependendo da intensidade da neuropatia periférica, deve-se estimular atividades que não sobrecarreguem os membros inferiores. Dessa maneira, a natação, a hidroginástica, a bicicleta ergométrica com intensidade adequada e os exercícios com membros superiores podem ser os mais indicados para esses grupos.

Diferença entre fibromialgia e dor neuropática
Apesar de causarem muita dor no paciente, a principal diferença entre a fibromialgia e a dor neuropática é que a segunda ataca áreas específicas do corpo, ao contrário da fibromialgia que provoca dor generalizada.

O início e a evolução do quadro também classificam a neuropatia como aguda ou crônica. No primeiro caso, o início é relativamente rápido, com recuperação em até 12 meses. Já em quadros crônicos, tipo mais comum da doença, o desenvolvimento é gradual, com sintomas persistentemente intermitentes por anos.

Arrais, o diagnóstico é essencialmente clínico. Porém, em alguns casos pode ser feito a eletroneuromiografia para obter um diagnóstico documentado. O Dr. Sallem diz que a eletroneuromiografia é um exame que estuda os nervos motores e sensitivos.

Os principais exemplos de condições de dor neuropática são: radiculopatia lombar (mais conhecida como "ciática"), neuralgia pós herpética (dor pós herpes zoster), neuropatia diabética e neuropatia causada por HIV. Há também a dor neuropática pós-cirúrgica, que ocorre quando algum nervo é lesionado durante uma cirurgia.

Pregabalina em doses orais entre 300-600 mg foi eficaz no controle da dor em pacientes com neuralgia pós-herpética (NPH), neuropatia diabética dolorosa (NDD), dor neuropática mista (central e periférica) e dor neuropática central.