Qual exame detecta doença de Huntington?

Perguntado por: abeiramar . Última atualização: 9 de fevereiro de 2023
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Os exames moleculares genéticos determinam a presença de um alelo causador da doença de Huntington. Podem ser usados para confirmar o diagnóstico e para prever a doença em pessoas assintomáticas. O método mais comum analisa o DNA do paciente, avaliando o comprimento das repetições CAG do gene IT-15.

Segundo a Mayo Clinic, o diagnóstico é suspeitado pelo quadro clínico e exames de imagem. No entanto, para definitivo diagnóstico da Doença de Huntington é necessário o teste genético. O teste genético documenta a mutação do gene da huntingtina e nos informa o número de expansões desse gene mutado.

A doença de Huntington (coreia de Huntington) é uma doença hereditária, que se inicia com abalos ou espasmos ocasionais e, depois, evolui para movimentos involuntários mais pronunciados (coreia e atetose), deterioração mental e morte.

A morte geralmente ocorre 15 a 20 anos após o diagnóstico da doença. A primeira provável descrição da doença foi feita em 1841 por Charles Oscar Waters. No entanto, a primeira descrição detalhada da doença foi feita em 1872 pelo médico George Huntington, de quem tem o nome.

O atual tratamento da Doença de Huntington consiste no controle dos sintomas. No tratamento da coréia, há medicamentos depletores de dopamina, como a Tetrabenazina e a Deutetrabenazina, que são capazes de diminuir o movimentos anormais de forma importante. No entanto, ambos ainda não comercializados no país.

A Doença de Huntington (DH) é uma doença de herança autossômica dominante o que confere o risco de 50% transmissão aos descendentes. Apesar de não ter cura, é possível evitar a transmissão dessa doença para as futuras gerações através do PGT-M (Teste Genético Pré-Implantacional para Doenças Monogênicas).

A doença de Huntington (DH) é uma doença genética neurodegenerativa transmitida por herança autossômica dominante com penetrância completa. Sua gênese está na repetição exagerada do trinucleotídeo CAG no braço curto do cromossomo 4(4p16.3)1,2.

A Doença de Huntington, ainda de acordo com dados da associação, afeta até 1 em cada 10.000 pessoas na maioria dos países europeus. Não existem estatísticas oficiais no Brasil, mas estima-se que sejam de 13.000 a 19.000 portadores do gene e de 65.000 a 95.000 pessoas em risco.

Trata-se de uma doença degenerativa do sistema nervoso central, causada pela perda de células numa parte do cérebro (gânglios da base). Esta falta afeta a capacidade cognitiva, o equilíbrio emocional e a motricidade. É uma alteração hereditária do cérebro que afeta pessoas de todas as populações, em todo mundo.

Um trabalho psicoterapêutico realizado com paciência e respeito pelas limitações individuais, pode contribuir muito para dar um sentido a tudo o que ocorre na vida do paciente e ajudá-lo a perceber o significado da sua existência, o papel da doença em sua vida, mostrando-lhe a maneira de lidar com seus problemas.

A terapêutica da DH é sintomática, pois ainda não existe um tratamento preventivo ou curativo para a doença. O principal objetivo da fisioterapia é facilitar a independência nas Atividades de Vida Diária (AVD) e otimizar a participação e o envolvimento do paciente com a família, o trabalho, o lazer e na comunidade.

A Doença de Huntington (DH) é uma afecção heredodegenerativa (isto é, herdada geneticamente e progressiva) do sistema nervoso central, cujos sintomas são causados pela perda marcante de células em uma parte do cérebro denominada gânglios da base. Esse dano no cérebro afeta as capacidades: Motoras.

Se somente o pai ou a mãe é portador, existe 50% de chance do filho receber a alteração e também se tornar portador da doença. Se ambos os pais são portadores, existe 50% de chances da criança ser portadora, 25% de chance de ser afetada pela doença, e 25% de chance de não herdar nenhuma alteração.

História da DH
A Doença de Huntington (DH) é uma desordem hereditária do cérebro. Ela afeta pessoas de todas as raças em todo mundo. Recebeu o nome do Dr. George Huntington, médico de Long Island (EUA), que publicou uma descrição do que ele chamou “coréia hereditária”, em 1872.

A esclerose lateral amiotrófica é uma doença neurológica degenerativa que causa a morte dos neurônios motores superiores (que saem do cérebro) ou inferiores (que estão na medula espinhal), causando comprometimentos que levam a perda de função motora no corpo.

Sintomas gerais de demência

  • Perda de memória. É um dos motivos mais comuns para que as pessoas, especialmente mais idosas, procurem um médico. ...
  • Problemas em usar a linguagem.
  • Mudanças na personalidade.
  • Desorientação.
  • Problemas ao fazer tarefas diárias habituais.
  • Comportamento perturbador ou inapropriado.

A doença de Huntington (DH) é uma doença neuro- degenerativa do cérebro que se caracteriza pela perda de coordena- ção motora, alterações psiquiátricas, declínio cognitivo e demência progressiva. A DH é causada pela mutação no gene de uma proteína que todos possuímos, a huntingtina.

Essa patologia foi descrita pela primeira vez, em 1872, por George Huntington, a quem o nome desse distúrbio foi atribuído. Entretanto, o gene responsável pela doença só foi localizado em 1983, sendo identificado no cromossomo quatro.

O diagnóstico de doenças raras, além do geneticista, deve contar com especialistas de outras áreas como neurologia, pediatria, fisioterapia, entre outras. Quanto melhor for a avaliação desse indivíduo, melhor o cuidado terapêutico que poderá ser oferecido à ele.

O teste genético que identifica o risco para a descendência pode ser realizado no Brasil por valores em torno a R$3.500,00.