Qual exame detecta demência?

Perguntado por: rribeiro . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Os exames laboratoriais obrigatórios na investigação etiológica de uma síndrome demencial são o hemograma, as provas de função tiroidiana, hepática e renal, as transaminases hepáticas, as reações sorológicas para sífilis e o nível sérico de vitamina B12.

A demência pode ser causada por várias doenças incluindo a doença de Alzheimer e outras doenças degenerativas, mas também por acidente vascular cerebral (AVC), tumores, doenças metabólicas e infeciosas.

O diagnóstico correto do tipo de demência que acomete o paciente é realizado principalmente com base na entrevista e nos testes realizados durante a avaliação com o neurologista. O modo como os sintomas se iniciaram e evoluíram, bem como os testes cognitivos realizados no consultório direcionam o diagnóstico.

Pessoas com demência frequentemente experimentam mudanças em suas respostas emocionais. Elas podem ter menos controle sobre seus sentimentos, mudanças bruscas de humor, irritação e respostas exageradas às coisas. Também podem parecer desinteressadas ou distantes.

A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum e também é um termo geral usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não mais consegue funcionar corretamente. O Alzheimer causa problemas na memória, pensamento e comportamento.

Devemos suspeitar de quadro demencial quando o paciente apresentar alterações cognitivas (principalmente perda de memória), sintomas psiquiátricos, alterações de personalidade, mudanças no comportamento ou diminuição na capacidade de realizar atividades da vida diária.

São as seguintes características identificadas em casa fase:

  • Fase 1: Cognição normal.
  • Fase 2: Declínio cognitivo muito leve.
  • Fase 3: Declínio cognitivo leve.
  • Fase 4: Declínio cognitivo moderado.
  • Fase 5: Declínio cognitivo moderadamente grave.
  • Fase 6: Declínio cognitivo grave.
  • Fase 7: Declínio cognitivo muito grave.

O tratamento para demências inclui a administração de medicamentos que atuam aumentando alguns neurotransmissores no cérebro, como acetilcolina, serotonina e noradrenalina. Também há benefícios relacionados a sintomas neuropsiquiátricos da doença, como ansiedade, depressão e insônia.

Aqui está a grande diferença entre a doença de Alzheimer e demência — quando um indivíduo é diagnosticado com demência, ele é diagnosticado com base em seus sintomas, sem realmente saber o que está por trás dos sintomas. Na doença de Alzheimer, a causa exata dos sintomas é compreendida.

A sobrevida média após o diagnóstico varia de 3 a 12 anos, sendo que aproximadamente em quatro anos os pacientes apresentam dependência significativa. Casas de repouso são os locais mais comuns de mortes, portanto sendo importantes para o cuidado terminal.

Dentre os principais tipos de demências estão a Doença de Alzheimer, a Demência Vascular, a Demência com corpos de Lewy, a Demência Frontotemporal, e as Demências parkinsonianas.

O neurologista, médico especializado no funcionamento do cérebro, é o especialista indicado para lidar com essas situações.

Use um tom de calmo e gentil. Evite gritar ou enfrentar o paciente com demência; lembrando que ele não está fazendo aquilo para provocar. Alterações da personalidade e comportamento, bem como agitação e agressividade, fazem parte da evolução da doença. Não trate a pessoa com demência como um bebê ou um ser incapaz.

Os principais sinais e sintomas de demência são a perda gradual e progressiva da memória, confusão mental, perda da capacidade de resolver problemas, comportamento agitado ou alucinações, perda do reconhecimento de locais familiares e perda de interesse e incapacidade de realizar as atividades habituais.

Principais causas de esquecimento ou lapso de memória

  • Estresse e ansiedade. A ansiedade é a principal causa de perda de memória em todas as faixas etárias, principalmente em jovens. ...
  • Depressão. ...
  • TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. ...
  • Privação de sono crônica. ...
  • Medicamentos.

A demência senil ocorre com maior frequência em idosos a partir dos 65 anos, e é uma das maiores causas de incapacidade de idosos no Brasil e no mundo.