Qual exame detecta a hiperatividade?

Perguntado por: aaragao . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Testes e exames biológicos, como ressonância magnética do encéfalo, tomografia ou eletroencefalograma são utilizados para excluir outras condições que podem acarretar queixas de atenção e hiperatividade.

Não existem exames de sangue ou ressonância magnética capaz de apontar o TDAH. Como existem muitas desordens com os mesmos sintomas, é fundamental que o médico investigue todas as possibilidades antes de chegar à conclusão.

Os sintomas de hiperatividade são notados no comportamento das crianças:

  1. Inquietação e agitação.
  2. Falar demais.
  3. Ansiedade.
  4. Agressividade.
  5. Irritabilidade.
  6. Impulsividade.
  7. Falta de atenção.
  8. Dificuldade de absorver aprendizados, assimilar regras e compreender instruções.

O autista se apega a rituais para estabelecer uma organização que tem dificuldade de preservar. O TDAH é mais impulsivo, energético, não para. O autista consegue manter o hiperfoco, se concentrar, não presta atenção mais em nada, mas quando o assunto é o hiperfoco, ele tem um bom nível de concentração.

Um diagnóstico de TDAH leva tempo
TDAH é um transtorno mental que se desenvolve no momento ou logo após o nascimento, mas os sintomas normalmente não ficam aparentes até a idade de quatro ou cinco anos e, muitas vezes, não até que as crianças estejam no ensino fundamental ou médio.

Uma avaliação completa custa entre 1500 e 2000 reais.

O profissional que trata o TDAH pode ser um psiquiatra ou um neurologista. É importante que seja um profissional capacitado nessa área para que seja feito um diagnóstico correto.

O diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é baseado em sintomas clínicos e estudos mostram correlação de fatores genéticos, ambientais, nutricionais e psicossociais. Na prática clínica, a análise do eletroencefalograma (EEG) pode ser um dado objetivo de auxílio no diagnóstico.

Para ser atendido num CAPS pode-se procurar diretamente esse serviço ou ser encaminhado pelo Programa de Saúde da Família ou por qualquer serviço de saúde. A pessoa pode ir sozinha ou acompanhada, devendo procurar, preferencialmente, o CAPS que atende à região onde mora.

O médico que diagnostica TDAH pode ser um neurologista, neuropediatra ou psiquiatra. Mas até mesmo o pediatra pode contribuir com o diagnóstico e, na sequência, encaminhar para um especialista. O psiquiatra é o especialista que analisa e trata as condições que interferem nas funções psíquicas.

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, representado pela sigla TDAH, é muito confundido com o nervosismo, medo ou agitação e geralmente manifesta-se antes dos 7 anos de idade.

TDAH, déficit de atenção, dislexia e hiperatividade são condições facilmente confundidas devido à semelhança dos sintomas. Elas também podem passar despercebidas por familiares e professores.

Pessoas com TDAH têm direito a algum benefício? Não há benefício previdenciário especificamente para o portador desse tipo de transtorno. Todavia, o portador pode solicitar o BPC/LOAS, um tipo de benefício assistencial pago pelo Governo, por meio do INSS.

Onde fazer o teste para TDAH
O primeiro passo para fazer o teste para TDAH é agendar uma consulta com um profissional médico ou de saúde mental. Um diagnóstico clínico algumas vezes envolve a coleta de informações de várias fontes, incluindo professores, pais ou cuidadores.

Se distrai facilmente na escola, ou quando você conversa com ela? Se esquece muitas vezes das tarefas da escola ou esquece de tarefas domésticas como arrumar o quarto? A criança fica esfregando as mãos, os pés ou fica se contorcendo na cadeira? Tem alguma dificuldade para permanecer sentado por muito tempo?

Quais são os graus do TDAH?

  • Leve: poucos sintomas, mas pequenos prejuízos sociais, profissionais ou acadêmicos;
  • Moderado: os sintomas e alguns prejuízos de graus leve e grave presentes;
  • Grave: muita expressão dos sintomas com real prejuízo funcional, social, acadêmico e profissional.

Claro que é possível que o TDAH seja hereditário, pois também existem fatores de risco genéticos. Ou seja, crianças com parentes de sangue que têm TDAH, como pais ou irmãos, têm maior probabilidade de desenvolver essa condição.

O Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.