Qual exame detecta a fibrilação atrial?

Perguntado por: ebarros . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A avaliação clínica, o exame físico e o eletrocardiograma geralmente são suficientes para o diagnóstico. A simples tomada do pulso, que caracteristicamente é bastante irregular, é valiosa na detecção da arritmia.

A Fibrilação Atrial, um subtipo de arritmia cardíaca muito comum, é caracterizada pelo ritmo de batimentos rápido e irregular dos átrios do coração, com incidência de 2,5% da população mundial, o equivalente a 175 milhões de pessoas. É a segunda maior causa de mortes em tudo mundo.

Em muitos casos, porém, a fibrilação atrial costuma vir acompanhada de frequências cardíacas ao redor de 120 a 140 batimentos por minuto, o que provoca sintomas, como palpitações, desconforto no peito, tonturas, cansaço e/ou falta de ar.

Pode ser totalmente assintomática ou causar sintomas como palpitações, dor torácica, falta de ar, cansaço, tontura ou desmaio. De um modo geral, pacientes com FA intermitente (início e término espontâneos) costumam ser mais sintomáticos. Já os pacientes mais idosos costumam ter menos sintomas.

Perigos atrelados à fibrilação atrial
Esta estase pode propiciar a formação de trombos que podem ser ejetados para diferentes partes do organismo, em especial a circulação cerebral, gerando assim AVCs isquêmicos”, explica dr. Rodrigo. O pulmão também pode ser afetado, manifestando tromboembolia pulmonar.

Fibrilação Atrial Paroxística: Quando a taquicardia e os sintomas de palpitação, falta de ar, dor no peito e tontura desaparecem sozinhos, sem a necessidade de intervenção médica. Os episódios ocorrem dentro de um período de 7 dias. Eles duram de alguns minutos a horas.

Dois tipos comuns de medicações para o controle da frequência são os betabloqueadores e os bloqueadores de canais de cálcio: Betabloqueadores: Os betabloqueadores diminuem a sua frequência cardíaca, relaxam os seus vasos sanguíneos e facilitam para o seu coração bombear o sangue.

Fibrilação atrial ou flutter atrial: Fluoxetina, ondansetrona (antiemético), anti-inflamatórios, ticagrelor, antipsicóticos (clorpromazina, olanzapina, quetiapina, risperidona e clozapina), medicamentos para osteoporose (alendronato de sódio e ácido zolendrônico), broncodilatadores, canabinoides, anfetamina, cocaína, ...

As alternativas de tratamento para a fibrilação atrial são os cuidados gerais (evitar álcool, fazer exercício, redução de peso), o uso de fármacos antiarrítmicos e anticoagulantes, e a ablação por radiofrequência (tipo bisturi elétrico).

A fibrilacao atrial pode ocorrer mesmo em pessoaos sem cardiopatia evidente, sendo frequentemente denominada, nesses casos, fibrilacao atrial isolada. Embora seja responsavel por uma porporcao maior dos casos de fibrilacao atrial em jovens, sua incidencia global na populacao se eleva com a idade.

A varfarina é reconhecidamente eficaz na prevenção de fenômenos tromboembólicos na fibrilação atrial.

O coração que sofre de fibrilação atrial tem seus batimentos acelerados e que passam a bater em ritmo irregular. Isso porque a doença atinge os átrios, cavidades superiores do coração, e faz com que eles se contraiam sem compasso.

a taquicardia ventricular sustentada é mais grave, mantendo o ritmo altamente irregular por mais de 30 segundos consecutivos. Geralmente, a anomalia precede a fibrilação ventricular, que surge como resultado da aceleração dos movimentos nos ventrículos.

Um sentimento que o coração está acelerado. Dor ou desconforto no peito. Desmaio, tonturas ou vertigens. Fadiga, falta de ar, ou fraqueza.

A classificação mais utilizada na prática clínica refere-se a forma de apresentação da FA. Define-se "fibrilação atrial paroxística" aquela que é revertida espontaneamente ou com intervenção médica em até 7 dias de seu início. Episódios com duração superior a 7 dias têm o nome de "fibrilação atrial persistente".