Qual exame de sangue detecta intoxicação?

Perguntado por: umello . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O exame toxicológico de sangue é indicado para a detecção de drogas que foram consumidas há pouco tempo. Essa análise consegue identificar a presença de substâncias lícitas, como o álcool, e ilícitas, como a maconha, utilizadas nas últimas horas.

Resumidamente, o exame toxicológico é feito a partir da coleta de pequenas amostras de cabelo ou de pelos, no qual é encaminhado para o laboratório realizar a análise, para assim identificar se houve ou não o consumo de substâncias psicoativas (drogas), em um período de 90 a 180 dias.

O exame colinesterase é solicitado quando o paciente tem ou teve contato com agrotóxicos e deseja-se verificar o grau de exposição da pessoa a esses produtos tóxicos, como pesticidas, herbicidas ou adubos.

Por outro lado, níveis baixos podem ser indicativos de estados de desnutrição, anemias, infecções agudas, entre outros sinais clínicos. Por outro lado, níveis altos desse marcador podem estar associados a quadros de síndrome nefrótica, obesidade e diabetes.

Os sintomas agudos incluem: euforia com dores de cabeça, tonturas, confusão mental e coma nos casos mais graves. Com a ingestão, os solventes podem causar queimação da mucosa oral, náuseas, vômitos e gastrite hemorrágica. Em casos mais graves pode ocorrer falência respiratória.

Sinais evidentes, na boca ou na pele, de que a vítima tenha mastigado, engolido, aspirado ou estado em contato com substâncias tóxicas, como por exemplo: salivação, aumento ou diminuição das pupilas dos olhos, sudorese excessiva, respiração alterada e inconsciência. Hálito com odor estranho.

  • Absorção.
  • Distribuição.
  • Biotransformação.
  • Excreção.

No caso de intoxicações bacterianas, o ideal a se seguir é tratar com uma alimentação balanceada e muito líquido. Se os sintomas persistirem por mais de três dias, é indicado procurar um médico e realizar o tratamento com antibióticos.

Fases de intoxicação
Fase Toxicocinética: Essa fase pode ser dividida em 4 subfases que ocorrem de maneira consecutivas: absorção, distribuição, metabolismo e excreção.

Não provocar vômito. Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido. Encaminhar, com urgência, para serviço médico (pronto socorro ou hospital).

COLINESTERASE PLASMÁTICA OU SÉRICA
É a colinesterase produzida pelo fígado, pâncreas e intestino delgado e que circula no plasma do sangue.

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Como é feito o exame de colinesterase? O procedimento é semelhante a qualquer outro exame de sangue. Dessa forma, é feito uma coleta com pequena amostra de sangue. Em seguida, ela é encaminhada para o laboratório, sendo a área de bioquímica responsável por analisá-lo.

Clínica da intoxicação aguda: absorção de dose excessiva está usualmente associada com sedação, sonolência, fala arrastada, diplopia, disartria, ataxia e confusão mental. Podem ocorrer depressão respiratória e hipotensão arterial.

Um dos mais conhecidos exemplos de intoxicação do corpo são os alimentos considerados “ruins”, aqueles com grandes concentrações de conservantes, agrotóxicos, gorduras saturadas, refinados, e tantos outros, que elevam os níveis de oxidação celular, que nada mais é que a morte das células.

O processo é evidenciado por sinais e sintomas ou mediante exames laboratoriais, a intoxicação pode ser aguda (Único ou Múltiplos contatos; Dentro de 24h; Efeitos imediato ou até 2 semanas) ou crônica (Exposição prolongada; Doses acumulativas; De 3 meses a anos).

FICHA DE COLINESTERASE
O exame da colinesterase visa a realização de dosagem de colinesterase plasmática e colinesterase eritrocitária nos Agentes de Combates de Endemias (ACE) do estado, com a forma atípica da enzima e em intoxicações por inseticidas organofosforados e/ou carbamatos.

4620 - 11500

Os valores de referência do exame de colinesterase variam de acordo com o laboratório e com o kit utilizado para realizar o exame. Assim, os valores normais de referência podem ser entre: Homens: 4620 - 11500 U/L. Mulheres: 3930 - 10800 U/L.

Diversas drogas como estrogênios, testosterona e contraceptivos orais também podem interferir nos níveis da colinesterase sérica. A colinesterase pode estar aumentada em pacientes obesos, em diabéticos e na síndrome nefrótica.

Esses sintomas podem começar dentro de horas após a ingestão do alimento contaminado, mas pode demorar dias ou até mesmo semanas em alguns casos. A intoxicação alimentar geralmente dura de um a 10 dias. Tudo depende do organismo que causou a infecção e quais as condições de saúde da pessoa infectada.