Qual era o objetivo do manifesto futurista?

Perguntado por: ibelchior . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O manifesto que deu início ao futurismo deixava clara a intenção de romper com tradição cultural do século XIX. Além disso, adotavam a propaganda como forma de comunicação. Em alguns trechos do artigo é possível perceber a imposição que expressava os seus principais ideais como forma de inovação da arte.

Teve início com o “Manifesto Futurista”, do poeta italiano Filippo Marinetti, publicado no jornal francês Le Figaro, em 1909, que apresentava uma visão diferenciada do que se considerava belo, além de demonstrar oposição ao moralismo e ao passado.

Com uma retórica agressiva e provocativa, Marinetti defendia no texto a destruição da arte do passado e a celebração das novas tecnologias, do movimento, do dinamismo. Este manifesto foi responsável pelo surgimento de um dos mais revolucionários movimentos artísticos do século 20: o futurismo.

O Futurismo pode ser divido em três fases, do momento da sua criação em 1909 até seu ocaso em 1920: a primeira, chamada heróica, de 1909 a 1915, cujo centro era Milão; a segunda, de 1916 a 1918, com interesses pelo teatro, cinema e política; e a terceira, de 1918 a 1920, de caráter sócio-político.

Dinamismo de Um Cão na Coleira
Datada de 1912, a pintura de Giacomo Balla é outro exemplo bastante célebre da exaltação do movimento e da velocidade através da arte futurista. Ao desenhar um cachorro que está passeando, o artista consegue traduzir o entusiasmo do animal, dando a impressão de que o corpo dele estremece.

O que é visão futurista? Visão futurista é a competência presente nos profissionais responsáveis por elaborar pesquisas, estudar tendências, buscar soluções e, assim, projetar cenários e apontar tecnologias que podem influenciar e transformar a vida das pessoas no futuro.

O futurismo no Brasil teve como adeptos artistas que viajavam com certa frequência para a Europa. Entre eles, destacaram-se os modernistas Anita Malfatti e Oswald de Andrade, dois artistas que tiveram contato direto com o autor do manifesto futurista. Logo, essa corrente fomentou no país um intenso debate cultural.

As obras do Futurismo baseavam-se fortemente na velocidade e no desenvolvimento tecnológico do final do século XX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra. Alguns pintores que aderiram ao movimento futurista foram: Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Giacomo Balla, Gino Severini e Luigi Russolo.

Sua ideia principal era um culto ao futuro. Todos os elementos que indicassem modernidade e progressos eram usadas nas obras de arte. Naquela época, o advento da eletricidade fez com que muitas obras futuristas usassem essa temática.

Futurismo foi um movimento de vanguarda inaugurado em 1909, na Itália, porém sua influência expandiu-se por toda a Europa, além de outros continentes. Seu enaltecimento da guerra refletia bem o estado de ânimo dos europeus nos anos que precederam à Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

Como surgiu o Futurismo
No primeiro manifesto Futurista, publicado em 1909, o slogan era "Liberdade para as palavras". Este slogan definia muito bem o movimento futurista, que era necessariamente a tentativa de abandonar os padrões e diretrizes artísticas, que valia tanto para a pintura quanto para a literatura.

Esse movimento é responsável por mais de trinta manifestos, com a primeira publicação em fevereiro de 1909, pelo autor Filippo Tommaso Marinetti. Esse manifesto, seguindo a ideologia futurista, apresenta temas que engrandece a vida moderna: o automóvel, a eletricidade, a velocidade, a máquina.

Trata-se de obras de arte visual alinhadas ao Manifesto Futurista, obra escrita pelo poeta italiano Filippo Marinetti no ano de 1909. Marinetti acreditava que a arte deveria acompanhar a evolução dos tempos, glorificar o futuro e idolatrar as máquinas - o principal símbolo do futuro.

O movimento Futurista durou até aproximadamente a década de 1930, quando foi se esvaziando com a Segunda Guerra Mundial.

A pintura futurista foi explicitada pelo Cubismo e pela Abstração, mas o uso de cores vivas, contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a ideia de dinâmica, deformação e não materialização por que passam os objetos e o espaço quando ocorre a ação.