Qual era o interesse da burguesia no absolutismo?

Perguntado por: epereira . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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A burguesia possuía um interesse econômico na centralização do poder político: a padronização monetária, dos pesos e medidas.

A burguesia passa a apoiar o rei por meio de doações e empréstimos. Nobreza se aproxima do rei, visando manter privilégios. Os camponeses passam a ver o rei como protetor. O rei protegeu o comércio e concedeu aos burgueses cargos públicos.

Costuma entender-se por burguesia uma camada social da Era Moderna, que abrangia tanto banqueiros e ricos comerciantes quanto pequenos comerciantes e jornalistas. Como parte do terceiro estado, a burguesia não tinha acesso o poder político monopolizado pelo clero e pela nobreza.

Resposta. Resposta: No decorrer dos séculos XVI e XVII, a burguesia desenvolveu-se, graças a ampliação da produção de mercadorias e das práticas do mercantilismo, que auxiliaram no processo de acumulação de capitais. A burguesia passa a defender a liberdade comercial e a criticar o Absolutismo.

Classe social que controla os meios de produção e lucra com o trabalho do proletariado. A burguesia é a classe social que detém e controla os meios de produção. Ela domina o proletariado e tudo ligado à política e a economia de uma sociedade. Sua formação está associada ao surgimento do capitalismo.

Eles desejavam acabar com o absolutismo e o poder do rei, já que eles sustentavam o estado. Além disso, queriam romper as restrições do comércio internacional, acreditando que o Liberalismo Econômico pudesse ajudar a resolver os problemas. Os burgueses buscavam por mais participação nas decisões políticas do país.

Burguesia é uma classe social do regime capitalista, onde seus membros são os proprietários do capital, ou seja comerciantes, industriais, proprietários de terras, de imóveis, os possuidores de riquezas e dos meios de produção. Burguesia é a qualidade do burguês.

O da burguesia é mais nítido, pois se refere à classe que nasceu com o comércio e pretendia expandi-lo, superando o monopólio imposto pelas cidades italianas ao comércio de especiarias, e, para tanto, necessitava de novas rotas e novos mercados.

Benefício para a expansão do comércio, o fortalecimento do Estado-nação, por seu turno, induzia ao aumento dos impostos para o pagamento de exércitos profissionais, do corpo jurídico, da máquina administrativa e, em alguns casos, para comprar a submissão e a fidelidade da nobreza ao rei.

Os burgueses precisavam de mais liberdade comercial e mais proteção alfandegária contra as importações... os reis viram que o aumento de produção nacional gerava mais impostos... dessa forma, passou a apoiar a produção nacional e a taxar pesadamente as importações....

Os burgueses apoiaram os monarcas pelos interesses em ampliar suas atividades comerciais, uma parcela da nobreza apoiou o fortalecimento dos reis porque tinham ficados pobres com a crise econômica que atingiu a Europa e passou a depender dos favores reais.

Concomitantemente, a burguesia também apoiou a figura do rei absolutista ao perceber os problemas que o poder local e a falta de unidades fiscais e monetárias causavam aos seus negócios.

Isso porque a burguesia sentia-se prejudicada pelos senhores feudais, que cobravam altos tributos e não ofereciam as condições necessárias para o desenvolvimento da atividade mercantil. Desta forma, a classe burguesa que ganhava poder apoiou a centralização do Estado na figura de um rei absolutista.

As Revoluções Burguesas foram o conjunto de revoltas que partiram da burguesia com objetivo de romper com a herança política e econômica que havia anteriormente. Aconteceram em vários locais e datas, mas as principais foram as Inglesas (Puritana e Gloriosa – século XVII) e a Francesa (século XVIII)!

A origem da burguesia se deu com o fim do feudalismo, a Peste Negra, a fuga de servos para os burgos, o crescimento demográfico da Europa, as Cruzadas e os produtos vindos do Oriente para serem comercializados. A burguesia se desenvolveu e se dividiu em alta, média e pequena burguesia.

O surgimento do absolutismo foi um fenômeno relacionado com o surgimento do Estado nacional moderno, no final da Baixa Idade Média. Também foi quando a burguesia começou a estabelecer-se, e, para essa classe, a consolidação dos seus interesses mercantis passava pela existência de um governo centralizado.