Qual era as práticas de saúde no período pós monástico?

Perguntado por: ltrindade . Última atualização: 18 de maio de 2023
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As práticas de saúde pós-monásticas, evidenciam a evolução das ações de saúde e, em especial, do exercício da Enfermagem no contexto dos movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante. Corresponde ao período que vai do final do século XIII ao início do século XVI.

As práticas de saúde no alvorecer da ciência - inicia-se no século V a.C., estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã. Relacionavam a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito.

Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam corpos estranhos, também tinham casas para tratamento dos doentes. A medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos das pessoas. Tratamento: banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro, água pura mineral.

As práticas de saúde podem ser subdividas nos períodos históricos das práticas instintivas, práticas de saúde magico- sacerdotais, práticas de saúde no alvorecer da ciência, práticas de saúde monástico-medievais, práticas de saúde pós monásticos e práticas de saúde no mundo moderno (BORGES, 2000).

Na idade média, o serviço de enfermagem era atividade caritativa, realizada por religiosas e leigos, com o objetivo de salvação das almas. Os hospitais eram lugares de exclusão dos pobres e moribundos, que necessitavam de assistência e representavam um empecilho na sociedade.

Para o melhor entendimento foram delimitados 6 práticas da evolução da história da saúde mundial. São elas, respectivamente: a prática da saúde do arvorecer da ciência; da saúde Monastica; da saúde Pós Monastica; da saúde do mundo moderno; da saúde instintiva; da saúde mágica sacerdotal.

- Período Pré-Cristão
neste período as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder do demônio. Por isso os sacerdotes ou feiticeiras acumulavam funções de médicos e enfermeiros. O tratamento consistia em aplacar as divindades, afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios.

Nessa trajetória, o conceito de saúde deixou de ser considerado como “ausência de doença” e sofreu uma nova redefinição pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948, passando a ser definida como “o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença e de enfermidade”.

Gozar de saúde significava não padecer de enfermidade, estar em harmonia consigo mesmo e com o meio. Em 1.947 a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.

Desde os tempos mais antigos que muitas doenças eram tratadas através da sangria, método que foi utilizado durante muitos séculos. Este método consistia em colocar sanguessugas em cima da pele para pudessem fazer uma “limpeza” das impurezas.

Nessa época, a preocupação com o desenvolvimento da área da saúde no Brasil era praticamente nula. Não havia infraestrutura e quem precisava buscar auxílio geralmente recorria a pajés, curandeiros ou boticários que viajavam de maneira informal e sem qualquer planejamento público.

Na Antiguidade as concepções de saúde dos povos estavam ligadas à natureza e à convivência em grupo. A condição de enfrentamento social e a compreensão dos eventos de equilíbrio e desequilíbrio da natureza e seus deuses eram condições para os povos, tribos e população terem sobrevivência e saúde.

O acesso à saúde era determinado pela classe social do indivíduo. Os nobres tinham fácil acesso aos médicos, enquanto os pobres, escravos e indígenas não recebiam nenhum tipo de atenção médica. Essa parte da população era dependente da filantropia, caridade e crenças.

Esta época corresponde ao aparecimento da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII.

Uma delas foram as vacinas que representaram um marco histórico para a prevenção à tuberculose, tétano, meningites, doenças que em épocas remotas eram capazes de dizimar populações. Tem-se nesse período também a descoberta do primeiro microscópio.

República Velha (1889-1930)
No entanto, esse crescimento populacional foi acompanhado de condições precárias de higiene e de saneamento, dando destaque internacional ao Brasil pelos surtos de doenças infecciosas.

A enfermagem, ao longo de sua evolução, apresenta três fases distintas: • a empírica ou primitiva, no período anterior a Florence Nightingale; • a evolutiva, também chamada de Idade de Florence, e • a de aprimoramento, como é conhecida a fase atual.

São exemplos: aferição de pressão sanguínea, realização de torniquetes, coleta de sangue, ou manobras de enfermagem no centro cirúrgico. Além disso, as habilidades socioemocionais, como liderança, tranquilidade, comunicação e assertividade, também são trabalhadas nas aulas práticas.

As práticas em enfermagem podem ser definidas como técnicas que apontam resultados, entretanto não significa êxito nas condutas, ainda assim é importante registrar o aprendizado para evidenciar a outros profissionais, efetivando o cuidado e evitando repercussões de erros e fracassos.

O conceito de saúde tem mudado radicalmente nos últimos anos. Antigamente, saúde significava apenas a ausência de doença, mas, logo se percebeu que não apresentar nenhuma doença física aparente, não significa ter saúde.