Qual era a religião de Anne Frank?

Perguntado por: mfogaca . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Na Segunda Guerra Mundial, Anne Frank, judia, esconde-se dos nazis.

Muito estudiosa e apaixonada por livros, tinha como sonho tornar-se uma artista e escritora famosa. A família Frank era composta por quatro pessoas: Anne, seus pais, Otto Frank e Edith Frank, e a irmã, três anos mais velha, Margot Frank.

Anne Frank foi uma jovem judia que passou por um confinamento entre 1942 e 1944, em razão da perseguição nazista aos judeus na Europa durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família viveram em um esconderijo, que foi chamado por ela de Anexo Secreto.

Para os nazistas, Anne Frank era apenas uma judia. Eles usaram suas leis raciais para identificar os judeus e, a partir daí, lhe negarem o direito de viver. O antissemitismo dos nazistas resultou no Holocausto, que foi o assassinato de seis milhões de judeus-homens, mulheres e crianças.

O sonho de Anne era ser escritora e, segundo Giselle, foram os sonhos e a vontade de viver, de ver a guerra acabar, que fez com que Anne sobrevivesse por todo esse tempo no esconderijo.

Neste domingo, 12 de junho, se celebra o nascimento de Anne Frank, que completaria 93 anos se estivesse viva. Ela e sua família se mudaram para a Holanda logo que a situação em seu país ficou complicada, com o ódio de Adolf Hitler aos judeus.

A secretária austríaca Miep Gies ajudou os Frank e outros quatro judeus a se esconderem no “Anexo Secreto”, um quarto secreto nos fundos do prédio da empresa de Otto. Foi ela quem encontrou o diário e o entregou ao pai de família depois que o esconderijo foi destruído e saqueado pela polícia alemã.

A autora do Diário em análise, uma menina de seus 14 anos, denota ser, em geral, e de início, intolerante, sem autocrítica, dedicada a discussões acaloradas com membros de sua própria família e outros, todos refugiados dos nazistas, na Holanda, durante a II Guerra Mundial.

"Peter era o menino ideal: alto, magro, bonito, com um rosto sério, sereno e inteligente", escreveu Anne a respeito do garoto de 13 anos de idade pelo qual se apaixonou em 1940, quando tinha apenas 11 anos. Os dois se encontrariam na saída da aula e caminhariam de mãos dadas pelo bairro.

Embora curta, a história do primeiro amor de Anne Frank foi intensa para a jovem judia, que por diversas citou Peter van Pels em seu diário. O rapaz também de origem judia, se mudou para o anexo secreto em 1937, uma semana depois, dos Frank.

A leitura desses relatos de guerra é obrigatória para quem quer entender o mundo e, principalmente, evitar a possível repetição de erros antigos. Não podemos baixar a guarda, pois a intolerância e a falta de sensibilidade sempre perseguem quem ainda está vivo.

Anne fazia seu dever de casa logo após o almoço. As atividades se dividiam entre línguas, matemática, história, taquigrafia ou qualquer outro curso que se pudesse comprar por correspondência. Os estudos aconteciam em seu quarto ou na sala comum. Era também nesse horário que Anne se dedicava a escrever seu diário.

Por meio do diário, as pessoas começam a aprender sobre a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, e podem entender o que significa ser excluído e perseguido. Depois de todos esses anos, o diário de Anne ainda tem uma relevância contemporânea.

Segundo o livro Quem traiu Anne Frank?, um tabelião judeu provavelmente entregou a localização do esconderijo dos Frank para salvar sua própria família.

Escrever. Esse foi o passatempo da menina judia e o que a deixou sã até o momento em que a SS encontrou-a. Costumava dizer que “o papel é mais paciente do que as pessoas” e dessa forma escrevia ali, em seu diário, o que o mundo poderia muitas vezes condenar.