Qual era a cor do luto antigamente?

Perguntado por: nlima . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Roxo

Roxo. Antigamente essa cor era utilizada na cultura ocidental como sinal de luto, mas atualmente perdeu grande parte de sua relevância nesse ponto.

Desta forma, o branco também é a cor da morte, por isso, no candomblé, exprime o luto. Ao falecer, um iniciado obrigatoriamente é sepultado com roupas brancas.

No caso de pais que perdessem um filho ou do filho que perdesse um dos pais, o luto fechado ia de dez meses a um ano; quando era por outros membros da família, esse tempo variava de quatro semanas a seis meses.

Branco: representa castidade, inocência e pureza, a cor de Deus; Cinza: um símbolo de Cristo ressurgido; uma mistura da luz divina da criação e da escuridão de pecado e de morte; Preto: representa morte, afastamento, desligamento. A rosa preta era um símbolo de silêncio entre novatos cristãos.

7- Salmos 30:5
“Pois a sua ira só dura um instante, mas o seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.” Em outras palavras, esse trecho explica o estado de angústia por perder um ente querido.

Vermelho. Embora pareça exclusivamente que alguns povos associem o vermelho à cor do sangue, muitos povos africanos a utilizam como sinal de luto, simbolizando a dor de perder alguém da comunidade a que pertencem.

O preto é um dos mais antigos pigmentos existentes. Inicialmente extraído do carvão ou ossos queimados, era amplamente utilizado pelos povos paleolíticos em pinturas nas cavernas [foto acima].

preto

O preto é a cor do luto no mundo ocidental, sendo adotado em algumas partes do Japão. Mas a cor tradicional do luto no oriente é o branco, que representa paz, silêncio e rememoração.

O significado da pomba branca em cerimônias fúnebres, portanto, é de que pode haver paz e tranquilidade nesse momento tão difícil. Trata-se de um símbolo de paz e esperança durante o luto – uma maneira da família aceitar a partida do ente querido e demonstrar todo o amor e respeito ao falecido.

Entre os filósofos e retores romanos o primeiro que se ocupou desse gênero foi Cícero, por ocasião da morte de sua filha Túlia, quando escreveu uma Consolação, a fim de abrandar a própria dor.

Culturalmente, a cor representativa do luto é o preto, mas podem ser usados outros tons, tais como o cinza, branco, marrom, bege ou azul, por serem neutros e clássicos. Evite roupas muito justas, saias curtas, decotes ousados, gravatas extravagantes, camisas de times ou bandas.

É muito comum frases como: “não chore”, “seja forte”, “vai passar” “fulano/a não gostaria de ver você chorando assim”. São frases que invalidam o sofrimento e a dor da pessoa que passa pelo processo de luto.

Antigamente, os velórios eram feitos nas casas das famílias. Os parentes e amigos próximos levavam flores como um ato de carinho. Em determinado momento, os velórios passaram a ser realizados em espaços específicos para esse tipo de ritual.

Entretanto, falar sobre o luto e todas as suas fases, negação, raiva, barganha, depressão e aceitação, é importante para que se tenha consciência desse processo quando ele acontecer com você, a fim de mitigar o sofrimento quando houver uma perda e ele esses sentimentos vierem.

Cinza = Súplica, lamento, arrependimento, humilhação (assim como pano de saco).

Vermelho: representa sangue de Cristo e o amor incondicional ensinado por Jesus; Dourado: representa a presença do divino, luz e sol.

A cor lilás ou violeta, principalmente, são cores do divino, da fé católica e da espiritualidade.