Qual era a cor do céu antigamente?

Perguntado por: dveiga . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Em um experimento com sua filha, Deutscher conta em seu livro que ensinou as cores, mas nunca mencionou a cor do céu como azul. Quando julgou que ela estava pronta, ele perguntou qual era a cor do céu, mas ela não soube responder. Levou 4 meses para que ela chegasse a uma resposta: o céu era branco.

"A cor azul é a última, porque, além de não ser encontrada tão comumente na natureza, levou muito tempo para fazer este pigmento." Os egípcios antigos tinham o pigmento azul e uma palavra para nomeá-lo, por exemplo, pois se tratava de uma "sociedade sofisticada".

O pigmento era produzido em uma mistura de calcário moído com algum mineral com cobre, a exemplo de malaquita e azurita. Esse composto era aquecido em altas temperaturas e o resultado era um tipo de vidro opaco. Por sua vez, o vidro era triturado e combinado com um agente que deixava a mistura mais espessa.

O Sol emite luz branca para todo o universo. Mas, se olharmos o vácuo nas fotos espaciais, só veremos escuridão. Isso porque não há nenhum elemento para absorver a luz. A atmosfera do planeta Terra é a responsável por dar cor ao nosso céu.

Esse fenômeno físico é conhecido como Espalhamento Rayleigh, nomeado em homenagem a quem o descobriu: o matemático inglês Lord Rayleigh. Como as moléculas que compõem o ar são principalmente as de nitrogênio e oxigênio, as cores que são dispersadas são principalmente o azul e o violeta.

Então, em 1905, surgiu um pintor e professor norte-americano chamado Albert Henry Munsell, que começou a estudar todos os tipos de cor e percebeu que as cores que ele pintou sob a luz solar não combinavam com as cores que ele pintou à noite, sob a luz de uma lâmpada: ele foi o primeiro a estabelecer um modelo objetivo ...

Os eruditos medievais herdaram a ideia dos tempos antigos de que havia sete cores: branco, amarelo, vermelho, verde, azul, roxo e preto. Verde era a cor do meio, o que significava que ficava equilibrado entre os extremos de branco e preto.

ichór) é o fluido etéreo, presente no sangue dos deuses gregos. Afirma-se que o icor está presente na ambrósia ou néctar. Quando um deus era ferido e sangrava, o icor tornava o sangue divino venenoso para mortais. Essa substância também faria com que o sangue dos deuses ganhasse uma coloração dourada.

Não consegues imaginar? Embora estas cores existam, provavelmente nunca as viste. Verde avermelhado ou azul amarelado são as chamadas cores proibidas. Estas frequências de luzes, quando misturadas, anulam-se no olho humano, daí não conseguirmos vê-las em simultâneo.

Uma cor tão cara quanto o ouro
A escolha da cor não era somente devido ao seu simbolismo religioso, mas também seu valor material: o azul foi, por séculos, considerado uma cor nobre, e pintores renascentistas como Rafael utilizavam-na para destacar a imagem da divindade retratada.

A cor azul é abundante no céu e nas águas, mas não entre os organismos vivos. Em aves é resultado da forma como as penas filtram a luz branca e refletem luz azul, não pela presença de pigmento. Entre os minerais, pigmentos azuis muitas vezes contêm metais que podem ser tóxicos. Nas plantas, é uma cor ainda mais rara.

A cor do nascer do sol
O amarelo é um dos mais antigos pigmentos da história da arte. Inicialmente, era produzido a partir da argila, e muito utilizado pelos povos paleolíticos, como mostram as figuras contidas nas paredes da caverna de Lascaux, na França.

Na Pré-História, a tonalidade era utilizada para pintar o corpo a fins estéticos ou religiosos. A origem da cor vermelha também está associada ao desenvolvimento da extração do pigmento da cochonilha, um inseto comumente encontrado em árvores da região Mediterrânea.

Na espiritualidade, o azul é associado à paz interior, intuição e inspiração. É também a cor da comunicação e da conexão, ideal para momentos de meditação e oração.