Qual entidade bebe cachaça?

Perguntado por: dteixeira . Última atualização: 14 de fevereiro de 2023
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Exu costuma ser honrado nesse processo, mas também, em ocasiões específicas de oferenda, em que se lhe dá cachaça/aguardente, licor de canela, ou mesmo cidra e champanhe.

O ritual é conhecido: despeja-se o primeiro gole da bebida no chão e em seguida se diz “uma cachaça pro santo”. Segundo a cultura popular, a cachaça é oferecida para o santo em busca de proteção.

Exu - orixá mensageiro, leva as oferendas aos demais. Cor: marrom ou preto. Ele devora "tudo que a boca come", adora gim, pinga e qualquer bebida alcoólica.

Sobre a cachaça, o babalorixá diz que é outra forma de agradar a entidade. “O Exú toma a cachaça forte, damos a água ardente”. Ele nega que hoje em dia ocorram sacrifícios de animais e garante que nem velas eles usam. “Tanto no Candomblé quanto na Umbanda cultuamos a natureza.

Há um tipo de influência mais complexa provocada pelos espíritos que se denomina vampirismo. Acontece quando o espírito se satisfaz por meio das emanações do encarnado, assim como um animal vampiro que se alimenta do sangue.

O Exu Tranca Ruas das Almas sempre diz: “se eu quisesse beber não vinha fazer isso em terreiro de Umbanda, mas iria buscar os alcoólatras nos bares, como fazem os obsessores comuns”.

Também adora que lhe ofereçam cerveja, vinho doce e licor de caju, bem como flores do campo e frutas. Para ter efeito, as oferendas devem ser depositadas em bosques ou matas.

DescriçãoSaiba

DescriçãoSaiba mais informações. Seu sabor vigoroso e delicioso aroma, vem da legendária planta egípcia chamada anis. É um dos mais doces e dos mais antigos licores conhecidos. Bebidas geralmente muito utilizada por Pombo-Giras em giras de Umbanda e Candomblé.

Para Iemanjá, oferecemos manjar branco, canjica branca, uvas brancas, espumante branco ou água, velas, que podem ser azuis ou brancas, e flores brancas", conta Mãe Michelle, da Casa de Umbanda Força do Axé, em Curitiba (PR).

Por conta de sua história de vida, a pombagira protege aqueles que sofrem no relacionamento amoroso. Mas não faz amarrações: apenas orienta mulheres e homens apaixonados e ajuda a desmanchar feitiços.

Santo Onofre é o santo invocado para pedir ajuda contra o vício do álcool.

Coloque a farinha, jogue a cachaça até umedecer toda a farinha, coloque azeite de dendê até ficar homogêneo como um mingau grosso. Sempre misturando com a mão esquerda, rezando e oferecendo para Exu, firmando seu pedido e devoção, baforando o charuto.

Conforme a tradição, o banho com cachaça serve para evitar que a madeira se deteriore ao longo dos anos ou seja alvo dos cupins. Coincidência ou não, o fato é que essa é a única peça sacra da Matriz de Nossa Senhora de Nazareth ainda não atacada pelos insetos ou destruída pela ação do tempo.

Por que alimentar o Exu? Exu não aceita pedidos de ajuda gratuitos, ou seja, exige uma oferenda - em sua maioria, alimentos como farinha de mandioca, azeite de dendê, galo, mel e cachaça. Ele é conhecido por comer de tudo e é o primeiro a ser servido nos rituais do candomblé.

De acordo com a tradição oral, Exu morava originalmente em canaviais, e o vento que passava assobiando entre as plantas era Exu se movimentando. Quando se quer chamar Exu, principalmente para a proteção diante de algum perigo iminente, se assobia. Ou seja, assobiar é invocar Exu.

Já os Exus e as Pombogiras gargalham não apenas por alegria. Suas gostosas gargalhadas são também potentes mantras desagregadores de energias deletérias, emitidos com o intuito de equilibrar especialmente pessoas e ambientes.

Por isso, oferendas com farofa, linguiça, sardinha, abóbora e outros alimentos sempre são muito bem-vindas. Além disso, por causa de seu lado boêmio, uma cerveja bem gelada cai muito bem e agrada bastante a entidade. Nesse cenário, velas, cigarros, jogos e moedas também satisfazem Zé Pilintra.

Junto à imposição de consumo, veio a imposição de São Benedito, filho de um escravo, como padroeiro da aguardente. E dessa forma, a cachaça passou a ser utilizado em oferendas nas religiões africanas, principalmente no candomblé, como um pedido de proteção aos Orixás.

“Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5,18). A primeira referência que encontramos na Bíblia sobre a embriaguez está em Gn 9,21 onde Noé parece se comportar como alguém que está com alguma alteração de consciência.