Qual é o tipo de endometriose mais grave?

Perguntado por: asiqueira . Última atualização: 22 de maio de 2023
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É a forma mais severa de endometriose e, por consequência, a que promove maior grau de infertilidade feminina. Nestes tipos de endometriose, o tecido endometrial invadiu os órgãos dentro ou fora de sua cavidade pélvica. Isso pode incluir seus ovários, reto, bexiga e intestinos.

A classificação do ponto de vista morfológico apresenta três tipos de endometriose: a superficial peritoneal, a ovariana, também chamada de endometrioma, e a infiltrativa profunda.

Normalmente caracterizado pela presença de focos isolados de endometriose e ausência de aderências; -Estágio II (Leve): Pontuação de 6 a 15. Normalmente caracterizado pela presença de focos superficiais e menores do que 5 cm e ausência de aderências; -Estágio III (Moderada): Pontuação de 16 a 40.

A endometriose em estágio IV tem todas as características dos estágios I-III; no entanto, as aderências são tão graves e densas que podem conectar estruturas umas às outras, como os ovários às trompas de Falópio, junto com outras estruturas que não devem ser unidas.

Quando a doença surge nos ovários pode provocar o aparecimento de um cisto denominado endometrioma, de tamanho grande e que compromete a capacidade de a mulher engravidar. Outros órgãos também podem ser acometidos, como, parte do intestino grosso, bexiga, apêndice e vagina.

Endometriose profunda
É a forma mais severa de endometriose e, por consequência, a que promove maior grau de infertilidade feminina. Nestes tipos de endometriose, o tecido endometrial invadiu os órgãos dentro ou fora de sua cavidade pélvica. Isso pode incluir seus ovários, reto, bexiga e intestinos.

Diz-se que uma possível transformação maligna das células acometidas pela endometriose pode levar ao surgimento de um câncer. Faz-se também uma relação entre as alterações imunológicas, a predisposição genética e fatores ambientais para facilitar tal transformação.

Como ocorre com o tipo clássico da doença, o diagnóstico da endometriose avançada também é feito principalmente por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal, o exame mais comum.

Não é sempre que existe endometriose no intestino que a paciente precisará passar por uma cirurgia. Na verdade, quando a paciente tem indicação de ser operada por conta dos sintomas, complicações ou infertilidade, sempre devemos remover sim todos os focos de endometriose, mesmo os que atingem o intestino.

Ela é tratável, mas não tem cura. Isso significa que, em muitos casos, o tratamento precisa ser realizado por toda a vida. E aí surge o problema: parte das mulheres tem vontade de abandonar o tratamento justamente no momento em que ele está funcionando.

Através de exames como laparoscopia e ultrassonografia transvaginal, facilmente é possível detectar a doença, que infelizmente não tem cura definitiva, mas seu tratamento é fundamental restabelecer a qualidade de vida e a vida sexual da mulher, e para não haver um comprometimento maior da sua saúde.

Endometriose é classificada em uma das quatro fases (I – mínima, II – leve, III – moderada e IV – grave) com base na exata localização, extensão e profundidade dos implantes de endometriose, bem como na presença e gravidade de tecido cicatricial e com a presença e o tamanho dos implantes endometrióticos nos ovários.

No caso das portadoras de endometriose, o endométrio que deveria existir somente dentro do útero, por motivos genéticos e epigenéticos (influenciados pelo ambiente), aparece fora do seu lugar habitual podendo se encontrar espalhado por todo abdome, especialmente atrás do útero, nos próprios ovários, nas trompas, sobre ...

A cirurgia de endometriose é indicada quando a mulher apresenta sintomas graves e que podem interferir diretamente na sua qualidade de vida, quando não há resposta ao tratamento com medicamentos ou quando são verificadas outras alterações no endométrio, ou no sistema reprodutivo.