Qual empresa de energia foi privatizada?

Perguntado por: ifigueiroa . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Outras empresas de energia recentemente privatizadas no Brasil incluem a Companhia Energética de Brasília-Distribuição (CEB-D), vendida à Neoenergia em 2020 por US$ 488 milhões, a Companhia Elétrica do Amapá (CEA), comprada em junho de 2021 pela Equatorial Energia por R$ 50 mil, e a empresa de transmissão estatal de ...

O governo Bolsonaro concluiu nesta 5ª feira (9. jun. 2022) o processo de privatização da Eletrobras. Com o fim do bookbuilding –quando se avalia a demanda do mercado–, a Diretoria Executiva da empresa estabeleceu o preço de R$ 42 por ação.

Com a conclusão do processo, a Eletrobras se tornou uma empresa sem controlador definido, como aconteceu com a Embraer. O governo tem reafirmado que a privatização resultará em benefícios para a população e pode reduzir a conta de luz dos consumidores residenciais, uma vez que tornará o setor mais competitivo.

Ainda privatizou a Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo) e outras companhias. Muitas também ainda estão em processo de privatização, como os Correios.

O pacote incluiu a intenção de privatizar, entre outras:

  • Correios.
  • Telebras.
  • Dataprev.
  • Lotex,
  • Eletrobras.
  • Casa da Moeda.

O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações. A venda de empresas estatais foi uma resposta do governo para impedir o agravamento da dívida pública.

Folha de S. Paulo - Consórcio nacional compra CPFL por R$ 3,015 bilhões - 06/11/97. São Paulo, quinta, 6 de novembro de 1997. O governo do Estado de São Pau lo vendeu ontem o controle acio nário da CPFL (Companhia Pau lista de Força e Luz) por R$ 3,015 bilhões -ágio de 70,15% sobre o preço mínimo de R$ 1,772 bilhão.

junho de 2018

A companhia foi adquirida pela Enel Brasil em 4 de junho de 2018. Na ocasião, a companhia italiana pagou R$ 5,55 bilhões, o que representa 73,38% do capital total da concessionária paulista.

O BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) foi o coordenador líder da transação. De tudo que foi vendido, o investidor individual, de varejo, assumiu R$ 9 bilhões, ou 27%.

Na lista estão as empresas: Correios, Eletrobras, Telebras, Casa da Moeda, EBC, Lotex, Codesp, Emgea, ABGF, Serpro, Dataprev, CBTU, Trensurb, Ceagesp, Ceasaminas, Codesa, Ceitec.

De 2021 para 2022, foram deixados R$ 233,6 bilhões. A razão do salto foi que, faltando poucos dias para o fim do ano passado, o governo Bolsonaro liberou R$ 20 bilhões de crédito orçamentário autorizando novas despesas.

Apenas entre o primeiro e o segundo ano de Bolsonaro (2019/2020), 2.865 empresas encerraram as atividades enquanto Guedes cortejava seus pares no mercado financeiro.

Desde a privatização da empresa, as condições hidrológicas brasileiras melhoraram muito. Depois de um período de seca e falta de chuvas, que levou o País a uma crise hídrica entre 2021 e 2022, os níveis dos reservatórios hidrelétricos se recuperaram em 2023. Como consequência, os preços da energia caíram.

A estreia na Bolsa, nesta segunda-feira (13), das ações da Eletrobras marca o início da era privatizada para a maior empresa do setor elétrico brasileiro, após uma novela de quase três décadas.