Qual embrião é melhor D3 ou D5?

Perguntado por: abarbosa . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O embrião de quinto dia (D5) ou blastocisto, já tem as estruturas que formarão tecidos e órgãos do bebê. Portanto, é considerado um embrião mais evoluído e, consequentemente, com maiores possibilidades de resultar em uma gestação bem-sucedida.

O embrião em D3 é aquele que está no terceiro dia de desenvolvimento após a fertilização in vitro, que acontece em laboratório. O padrão é deixar que os embriões sigam o processo de desenvolvimento até o D5, a fase de blastocisto, que é quando, geralmente, o médico marca a transferência para o útero.

Um embrião de boa qualidade deve possuir baixa quantidade de fragmentos. Nesta classificação, temos dois números. O primeiro número se refere a quantidade de células, normalmente nesse estágio embrionário temos de 8 a 16 células. O segundo número, varia de 1 a 3, sendo 1 é a melhor classificação e 3 é a pior.

No quinto dia de desenvolvimento (D5), o embrião chega ao estágio de blastocisto. Nesse estágio, há cerca de 128 células com uma cavidade em seu interior. Alguns embriões podem apresentar um crescimento mais lento e mesmo assim chegar ao estágio de blastocisto no D6.

Blastocistos que recebem nota 3BB ou melhor são considerados embriões de boa qualidade. Apesar da gente falar 4AA ou 5AA, ambos têm as mesmas chances de gravidez, pois estão bem expandidos e tem uma alta qualidade morfológica.

Um embrião de boa qualidade é aquele que se encontra no estágio adequado de evolução, ou seja, apresenta o número de células esperados para o dia da avaliação e com fragmentação menor que 25% (graus A e B). A classificação de blastocistos (embriões a partir do 5º dia) é um pouco diferente.

Nesse sentido, uma alimentação adequada e exercícios físicos podem melhorar consideravelmente a qualidade dos gametas, do embrião e do endométrio, favorecendo a implantação. Em alguns casos, os médicos ainda indicam, como complementação, vitaminas para auxiliar no fortalecimento dos óvulos.

12 dias

No entanto, devido a paciente ter se submetido ao procedimento cirúrgico (aspiração folicular) e transferência embrionária, deve ser evitado atividades físicas e esforços excessivos neste período de 12 dias pós transferência embrionária, portanto as atividades rotineiras devem ser retomadas normalmente.

O embrião passa por sucessivas divisões celulares até estar pronto para se fixar no útero materno, tanto na gestação espontânea quanto na reprodução assistida. Durante o tratamento por FIV, o embrião pode ser transferido ao atingir o terceiro (D3) ou quinto dia de desenvolvimento (D5 ou blastocisto).

Por volta do 5º dia de desenvolvimento, o embrião recebe o nome de blastocisto ou embrião D5 e é quando ele está pronto para a nidação.

Até três tentativas o paciente tem chance de sucesso de obter uma gravidez em até 90% de chance. A cada tentativa, nossos especialistas orientam os pacientes quanto às futuras possibilidades em relação às anteriores e indicam procedimentos complementares de análises ou tratamentos para corrigir a falha da FIV.

As chances de 1 embrião se dividir na FIV são as mesmas de uma gravidez natural.

Se a mãe possui até 35 anos podem ser implantados no máximo dois embriões. Em mulheres entre 35 e 40 anos o número sobe para 3 e após essa idade o limite é de 4 embriões. Existem também diversos outros fatores a serem considerados que independem da idade materna e influenciam diretamente nas chances de gravidez.

A classificação dos embriões pode ocorrer no segundo e terceiro dia de cultivo (dia 2 e dia 3) e compreende o número de células, o grau de fragmentação, a simetria celular e a presença ou ausência de granulações citoplasmáticas. Estas características estão associadas a melhores taxas de implantação e de nascimentos.

A gravidez se inicia, de fato, a partir da nidação. Essa etapa marca a implantação do embrião no endométrio, a camada interna do útero. Acontece cerca de 7 dias após a fecundação, da mesma maneira tanto na gravidez natural quanto na reprodução assistida.

Sucesso da transferência de blastocistos
Variam de acordo com as condições de saúde do casal, a idade da mulher, a qualidade embrionária. Mulheres jovens, abaixo de 35 anos, com blastocistos de boa qualidade e sem alterações uterinas ou endometriose, podem chegar a uma taxa de sucesso de 60% a 70%.

Ao final da 8. ª semana após a fecundação (10 semanas de gravidez), o embrião é considerado um feto.

Ainda não existe um consenso sobre o melhor dia para a implantação embrionária. Assim, a transferência de embriões a fresco ou congelados e a fase de desenvolvimento (embriões em fase de clivagem, no 2º ou 3º dia, ou blastocistos) continua sendo uma escolha de cada centro de reprodução.

Nessa fase, as células formam a blastocele, uma cavidade no centro do blastocisto que facilita novas divisões e a especialização de tecidos, o trofoblasto, que contribui para a geração da placenta, e o embrioblasto, que ajuda no desenvolvimento do embrião.

Mais da metade de um grupo de mulheres (média etária 37,3 anos) engravidaram e tiveram seus filhos após transferência de apenas um blastocisto. De acordo com os registros, mais da metade de todas as fertilizações in vitro com embriões frescos ocorreram em mulheres com idade superior a 35 anos.

Trata-se de um exame no qual é coletada uma amostra celular do embrião para analisar a presença de alguma dessas alterações e mutações. O teste genético pré-implantacional (PGT) permite que apenas embriões saudáveis e viáveis sejam transferidos ao útero, aumentando as chances de uma gestação bem-sucedida.