Qual é o valor normal do PCR?

Perguntado por: onascimento . Última atualização: 26 de maio de 2023
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A dosagem da PCR pode ser feita através de um simples exame de sangue rotineiro em unidades de saúde. Com isso, observa-se que: < 0,3 mg/dL: Normal; 0,3 a 1 mg/dL: Pode ser normal, ou uma pequena elevação.

A proteína C reativa (PCR) tem sido bastante utilizada e traz informações interessantes na covid-19. Durante a fase inflamatória da doença, é possível flagrar uma elevação progressiva e marcada da PCR, chegando a valores acima de 10 a 20 mg/dL; A PCR elevada na covid-19 nem sempre significa coinfecção bacteriana.

Sim, um nível alto de PCR pode ser sinal de câncer, especialmente linfoma. Contudo, nem todo tipo de câncer provoca um aumento dos valores de PCR, por isso o exame não é usado para diagnosticar a doença.

Feito isso, considerando que a COVID-19 é uma doença que favorece o processo inflamatório (pró-inflamatória), conhecer o valor PCR é importante. Assim, dosar a proteína c-reativa no COVID é importante. Dessa forma, valores acima de 10 a 20mg/dL são comuns na fase inflamatória da doença.

Além disso, por ser um teste que detecta o material genético do vírus, é preciso que o vírus esteja presente no material testado durante a coleta. Isso faz com que a realização do PCR-RT seja indicada, preferencialmente,entre o 3º e 4º da doença, podendo se estender até o 10º dia.

O produto é estável e não apresenta perigo se manipulado segundo as Boas Práticos de Laboratório Clínico PERIGOS ESPECÍFICOS: Nenhum perigo determinado.

Pessoas com PCR persistentemente abaixo de 0,1 mg/dL (1 mg/L) possuem baixo risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Pessoas com PCR persistentemente entre de 0,1 mg/dL (1 mg/L) e 0,3 mg/dL (3 mg/L) possuem um risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares.

O consumo de uma dose diária de 1000 mg reduz a PCR em 25%. 300 mg de óleo de krill diariamente por suas semanas diminuem a PCR em até 30%. Da mesma forma, tomar doses de 1000 mg de óleo de peixe em cápsulas duas vezes por dia por até seis meses pode diminuir os níveis da proteína semelhantemente.

São eles:

  1. Não reagente: Presença da linha controle (C). Indica que o exame funcionou e o resultado foi “negativo”.
  2. Reagente: Presença de duas linhas controle (C) e teste (T) na tira reagente. Significa que o resultado foi positivo.
  3. Inconclusivo: A tira fica limpa, sem nenhuma marcação, como na imagem a seguir.

A proteína C reativa é o melhor marcador de resposta de fase aguda atualmente disponível. Seu papel coadjuvante na resolução de infecções por diversos microrganismos e na regulação de processos inflamatórios tem sido cada vez mais reconhecido.

O ponto de corte ideal para a PCR sugerindo infecção bacteriana mudou com o tempo de aparecimento da febre: 6 mg/dL para > 12-24 h da febre; 10,7mg/dL para > 24-48h; e 12,6 mg/dL para > 48 h de febre.

Para reverter esse quadro, foi desenvolvido o método de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), uma tentativa de restaurar a circulação espontânea. Esse método deve ser iniciado imediatamente após a constatação da parada cardiorrespiratória.

A PCR é uma proteína plasmática sintetizada no fígado que funciona como um marcador sensível e dinâmico de inflamação – por exemplo, na presença de citocinas, como as interleucinas.

Os padrões clássicos de reações às infecções bacterianas e virais são bem conhecidos: em infecções bacterianas têm-se leucocitose com neutrofilia, algumas vezes com desvio à esquerda e, em infecções virais, poderemos ter linfocitose, eventualmente linfopenia e presença de linfócitos atípicos.

Valores de PCR inferiores a 20mg/L ou de procalcitonina menor que 0,1ng/ml tornam a hipótese de pneumonia bacteriana pouco provável e valores de PCR maiores que 100mg/L ou de procalcitonina maiores que 0,25, provável.

Essa proteína é muito utilizada para avaliar a possibilidade de existir alguma infecção ou processo inflamatório não visível, como apendicite, aterosclerose ou suspeita de infecções virais e bacterianas, por exemplo.

– A qPCR permite a avaliação da quantidade de material genético sendo produzida em tempo real, com o uso de sondas fluorescentes; – A RT-PCR é utilizada quando o material de interesse é o RNA, e não o DNA; – Essas técnicas podem ser usadas para o diagnóstico preciso de doenças como COVID-19.