Qual é O tipo de sangue que não pega coronavírus?

Perguntado por: amendes . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Este conjunto de dados fornece alguma base científica para explicar porque as pessoas do tipo sanguíneo O seriam menos suscetíveis à COVID-19 e suas complicações, e porque pessoas do tipo sanguíneo A teriam maior risco de desenvolver COVID-19.

O tipo de sangue O é o mais comum em todo o mundo, e é também a tipagem de quase 70% dos sul-americanos. É também o tipo de sangue mais comum nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, O+ e (com 36% da população) e A+ (34%) predominam.

Em um levantamento feito em 2010, apenas 43 pessoas tinham sido diagnosticadas com o tipo sanguíneo mais raro do mundo, o Rh Nulo. Inclusive, alguns desses indivíduos são brasileiros.

Doador universal
Os tipos mais comuns de sangue, no Brasil, são A e O, que correspondem a quase 90% da população. O restante é formado por B (10% das pessoas) e AB (apenas 3%). Quanto ao Rh, aproximadamente 85% das pessoas é positivo. Sendo assim, os tipos mais comuns no país são O positivo e A positivo.

O quarto tipo sanguíneo é “O”. Ele é o mais comum entre todos. Ele tem como característica o fato de possuir anticorpos “anti-A” e “anti-B”.

Sangue tipo B – perfil nômade
As pessoas desse tipo sanguíneo são mais tolerantes a variedades, com maior facilidade para metabolizar os alimentos – da proteína animal aos laticínios. É importante evitar alimentos como trigo, milho, tomate e lentilha.

Se é AB, tem antígenos A e B em seus glóbulos vermelhos. Já quem é O não tem nem A nem B e é considerado o doador universal. Por isso é tão importante que esses voluntários mantenham suas doações com regularidade”, explica Denise.

Classificação em positivo ou negativo
Um indivíduo que possui sangue tipo A+ é alguém que possui antígeno A e antígeno D. Já uma pessoa com sangue tipo A- é alguém que possui o antígeno A, mas não possui o antígeno D. Esse é o fator Rh, ou seja, quem possui essa proteína é positivo e quem não possui é negativo.

A definição do tipo sanguíneo é herdado dos pais, sendo que cada um deles doa um dos genes ABO para o filho.

A transmissão da doença pode ocorrer diretamente, pelo contato com pessoas infectadas, ou indiretamente, pelo contato com superfícies ou objetos utilizados pela pessoa infectada. Evidências atuais sugerem que a maioria das transmissões ocorre de pessoas sintomáticas para outras.

Formas de contágio:
tosse; – catarro; – contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; – contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

O sangue venoso é o mais escuro e rico em gás carbônico, e o arterial que e o mais claro é rico em gás oxigênio.

Os tipos mais raros que vêm em seguida são o B- (2%), AB+ (3%) — cujos portadores são considerados receptores universais —, A- (6%) e B+ (9%). Os mais comuns são os da categoria A+ e o O+, que aparecem em 36 e 37% dos brasileiros, respectivamente.

O Rh nulo, ou sangue dourado é o tipo mais raro de sangue no mundo. Apenas 43 pessoas, até hoje, foram identificadas com esse tipo sanguíneo. Depois do sangue dourado, os tipos menos comuns são: AB- e B-.

Segundo o professor Leite, em pesquisa publicada no "Journal of Medical Entomology", cientistas observaram que os mosquitos escolhem as pessoas com sangue tipo O duas vezes mais que nas pessoas com sangue tipo A.

É perfeitamente normal que um bebê não tenha o tipo de sangue dos seus pais. As leis da genética não operam de forma mecânica. Na transmissão do grupo sanguíneo e do Rh operam várias variáveis. É necessário conhecê-las e examiná-las.

Levando em consideração que o + é dominante e o - é recessivo, a combinação deles torna a probabilidade de um Rh- muito menos frequente que a do positivo, pois ambos os alelos têm que ser negativos.