Qual é o tipo mais grave de diabetes?

Perguntado por: dprates . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Diferentemente da diabete tipo 2, que está mais relacionada ao estilo de vida da pessoa ou à obesidade, sendo possível evitá-la por meio de alimentação saudável e prática de exercícios, o tipo 1, apesar de ser menos comum – com cerca de 10% dos diagnósticos -, é considerado mais grave.

Diabetes mellitus tipo 2 é uma doença metabólica crônica caracterizada por valores elevados de glicose no sangue; a hiperglicemia. A doença se desenvolve pelo comprometimento progressivo da produção de insulina pelas células pancreáticas tipo beta e pela resistência a ação do hormônio em órgãos como fígado e músculo.

Quando os sintomas, como fome excessiva, emagrecimento, cansaço, fraqueza, sede e diurese, são ignorados e o tratamento não é feito o quadro pode evoluir para um estágio perigoso como desidratação severa, dificuldades respiratórias, vômitos e até o coma.

É surpreendente, mas muitas pessoas têm usado remédios para o controle do diabetes tipo 2 para emagrecer.

Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais. Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue.

Diabetes tipo 2 (DM2)
A administração de insulina, apesar de frequente, não é obrigatória. Pode ser, contudo, necessária para manter os níveis de glicose controlados, mas num esquema menos intensivo que na diabetes tipo 1.

A diabetes tipo 3 tem uma relação muito próxima com o Mal de Alzheimer, o que já serve como um sinal de alerta para quem se preocupa com a própria saúde e a de outras pessoas da família.

Você acredita que diabetes tipo 2 pode virar diabetes tipo 1 quando a insulina passa a ser necessária? Não é verdade! Não são apenas as pessoas com diabetes tipo 1 que precisam tomar insulina regularmente. Em alguns casos, a insulina também é usada por pessoas com diabetes tipo 2.

Confira 5 dicas de como baixar a glicose naturalmente.

  1. COMA VEGETAIS SEM AMIDO. Todos os vegetais proporcionam excelente nutrição com muito poucas calorias. ...
  2. CONSUMA ALIMENTOS RICO EM FIBRAS. ...
  3. REGULE O HORÁRIO DAS REFEIÇÕES. ...
  4. TENHA LANCHES DE EMERGÊNCIA À MÃO. ...
  5. PRATIQUE EXERCÍCIOS.

O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos.

A glicose de jejum entre 100 e 125 mg/ dL é chamada de glicemia de jejum alterada. A partir de 126 mg/dL já temos o diagnóstico de diabetes. Na glicose sem jejum, valores acima de 140 mg/dL remetem ao diagnóstico de Intolerância à Glicose e acima de 200mg/dL, também temos o diagnóstico de diabetes.

O paciente, então, urina muito, fica desidratado e tem muita sede. O açúcar proveniente dos alimentos e que nos serve de fonte de energia não é aproveitado de forma suficiente pelas células de quem tem diabetes. Assim, mesmo se alimentando, o paciente sente fome e cansaço.

A glicose não controlada pode desencadear uma série de sintomas, inclusive na pele: manchas, marcas e lesões semelhantes a verrugas aparecem em pessoas com pré-diabetes ou com a doença consolidada, e são um sinal que o quadro está se agravando.

Formas de tratamento
Inclusive, é praticamente impossível prever se a evolução vai, de fato, ocorrer. A boa notícia é que aproximadamente 2/3 dos pacientes conseguem reverter o quadro de intolerância à glicose para uma normal tolerância à glicose, ou seja, antes que a condição progrida efetivamente para o diabetes.

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou a Bexagliflozina (Brenzavvy, TheracosBio) para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2.

Em casos de diabetes tipo 1, todos os pacientes precisam da injeção diária, pois há ausência da produção de insulina devido a alteração nas células do pâncreas responsáveis pela produção desse hormônio. Já nos quadros de diabetes tipo 2, nem sempre se faz necessário o uso do hormônio.