Qual é o tipo de câncer de pele mais perigoso?

Perguntado por: aalmada . Última atualização: 17 de maio de 2023
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O melanoma cutâneo é o tipo mais raro e mais perigoso câncer de pele. Ele é caracterizado pela formação de células malignas a partir dos melanócitos, as células produtoras de melanina que dão cor à pele, e pode evoluir com metástases e letalidade.

Carcinoma basocelular: é o tipo mais frequente e menos letal, surge das células da camada basal da pele. O crescimento é lento e dificilmente gera metástase, mas é capaz de danificar os tecidos ao redor, inclusive atingindo cartilagens e ossos.

O melanoma é o tipo de câncer de pele mais agressivo e perigoso. Representa apenas 3% dos tumores cutâneos, mas mais de 90% dos óbitos causados pela doença.

Se no momento do diagnóstico, o tumor estiver apenas nos linfonodos ou tecidos adjacentes (regional ou estágio III), a taxa de sobrevida em 10 anos é de 49%. Se no momento do diagnóstico a doença estiver disseminada (estágio IV), a taxa de sobrevida em 10 anos é de 20%.

A doença pode aparecer na pele ou em mucosas, em qualquer região do corpo. Entre os principais sinais do melanoma maligno, podemos chamar a atenção para: lesão pigmentada — manchas na pele onde há aumento na coloração, tamanho e forma da lesão.

Os sintomas mais comuns do câncer de pele são: pintas que aumentam de tamanho, coçam ou sangram e pintas que mudam de cor ou têm formato irregular. Além disso, existem alguns tumores que podem ter aspecto de lesões tipo verrugas, nódulos sobrelevados e avermelhados e manchas mais ásperas.

Nos estágios iniciais, afeta apenas a camada mais superficial da pele, mas pode avançar para as mais profundas e alcançar outros órgãos. Há três maneiras pelas quais o câncer pode avançar pelo corpo: ele pode se espalhar pelo próprio tecido onde começou, pelo sistema linfático ou pelo sangue.

Como os cânceres de pele podem apresentar características diversas, a pessoa deve procurar um médico sempre que notar uma lesão nova ou quando uma lesão antiga sofrer algum tipo de modificação.

Metade dos pacientes podem sobreviver a câncer de pele considerado "intratável", apontam testes. Mais da metade dos pacientes agora pode sobreviver a um câncer de pele mortal e que era considerado "intratável" até uma década atrás, afirmam médicos britânicos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, tanto os carcinomas de pele como os melanomas têm mais de 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.

“O carcinoma basocelular é um tumor que praticamente não causa metástase, mas não deixa de ser importante, pois, se você não o trata, ele vai destruindo o tecido do nariz”, explica o Dr. João Pedreira Duprat Neto, cirurgião oncológico e líder do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo Cancer Center.

De acordo com França, o câncer de pâncreas é um tumor que cresce rapidamente e de forma silenciosa, dificultando sua detecção e as chances de cura. Sem tratamento, ele tende a se espalhar por outras partes do corpo, causando a chamada metástase.

O melanoma pode se espalhar rapidamente e causar morte em apenas alguns meses após o diagnóstico. Quanto menos o melanoma crescer dentro da pele, maior é a probabilidade de ser resolvido com cirurgia.

Pacientes que tiveram câncer de pele têm um risco aumentado de desenvolver outro câncer de pele. Por isso, é importante limitar a exposição aos raios UV e examinar a pele mensalmente, procurando sinais de possíveis novos cânceres de pele.

Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

A doença desenvolve-se ao longo de meses.

Ele provoca manchas vermelhas ou escuras na pele, principalmente nos pés ou nas pernas. As lesões, no entanto, podem surgir em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, áreas genitais e nos órgãos internos do corpo, causando hemorragias. Apenas o contato com o vírus não é suficiente para desenvolvimento do câncer.