Qual é o produto final da glicólise?

Perguntado por: aparis3 . Última atualização: 24 de maio de 2023
4.9 / 5 15 votos

Assim, o saldo final da glicólise, será de duas moléculas de piruvato, duas moléculas de NADH e duas moléculas de ATP, produzidas a partir de uma molécula de glicose.

A glicólise (do grego: glykýs, açúcar e lýsis, quebra) é um processo que pode ser definido como uma via metabólica na qual uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de ácido pirúvico. Ela ocorre no citoplasma da célula de qualquer ser vivo, seja ele anaeróbio, seja aeróbio.

Na glicólise, inicialmente, a glicose, um açúcar de 6 carbonos, é dividida em dois açúcares de 3 carbonos, que são oxidados e rearranjados para produzir duas moléculas de piruvato, que serão utilizalizadas no Ciclo de Krebs.

Saldo energético da glicólise: 2 ATP, 2 piruvatos, 2 NADH. Lembrando que, embora tenham sido produzidos 4 ATP, são gastos 2 ATP na quebra da glicose, por isso o “lucro” é apenas de 2 ATP para a célula. Além da produção de 2 moléculas de piruvato e 2 NADH. Esses 2 ATP já podem ser utilizados para as reações celulares.

Na glicólise, o saldo final de ATP é de duas moléculas para cada molécula de glicose degradada.

O NADH e FADH2 são transportadores de elétrons envolvidos na fosforilação oxidativa, a última etapa da respiração celular.

Os elétrons, ao passarem pela cadeia respiratória, perdem energia e, no final, combinam-se com o gás oxigênio, formando água na reação final.

O piruvato é produzido pela glicólise no citoplasma, mas a oxidação do piruvato ocorre na matriz mitocondrial (nos eucariontes). Assim, antes que as reações químicas possam começar, o piruvato deve entrar na mitocôndria, atravessando sua membrana interna e chegando na matriz.

A glicose é obtida por meio da alimentação, e sua quantidade em nosso sangue (glicemia) é regulada pela ação de dois hormônios que agem de maneira contrária: a insulina e o glucagon. Tanto níveis elevados quanto níveis baixos de glicose podem ser prejudiciais ao organismo.

O metabolismo oxidativo da glicose ocorre em três estágios: via glicolítica, ciclo de Krebs e a cadeia transportadora de elétrons acoplada a fosforilação oxidativa. No primeiro estágio chamado via glicolítica ou glicólise à glicose é convertida em duas moléculas de piruvato.

No fígado, parte da glicose-6-P entra na via glicolítica e parte é desfosforilada pela glicose-fosfatase. Todas as moléculas de glicose-6-P provenientes da glicogenólise muscular, são destinadas para a via glicolítica muscular.

A glicose é primeiro convertida em frutose-1,6-bifosfato em uma série de passos que utilizam dois ATPs. Então, a frutose-1,6-bifosfato se divide em dois, formando duas moléculas de três carbonos chamadas de DHAP e gliceraldeído-3-fosfato.

As enzimas que participam dessa via metabólica estão indicadas pelos números sublinhados, e correspondem à hexoquinase (1), glicose 6-fosfato isomerase (2), fosfofrutoquinase-1 (3), frutose-bifosfato aldolase (4), triose fosfato isomerase (5), gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase (6), fosfoglicerato quinase (7), ...

A glicogenólise é a via que causa a degradação do glicogênio a fim de atender as necessidades metabólicas do organismo. O glicogênio é degradado por duas enzimas: a glicogênio-fosforilase e a enzima desramificadora. A primeira enzima quebra os resíduos glicosil, liberando glicose-1-fosfato.

Saldo energético total da respiração aeróbia celular
Para cada molécula de glicose que entra na cadeia respiratória, formam-se 30 ou 32 ATP.

O que é ATP? A ATP (adenosina trifosfato) é a principal molécula carreadora da energia química utilizada nas mais diversas reações que ocorrem nas células. Ela funciona como um depósito de energia, acionado quando necessário para a realização de alguma reação.

Em 1905, Arthur Harden e William Young, ao unirem glicose com extrato de levedura, num experimento, observaram uma rápida e breve fermentação.

piruvato, o NADH (produzido na glicólise) que seria utilizado para sua redução, é poupado o que possibilita que os elétrons por ele transportado, possam penetrar na mitocôndrias e convertidos em ATP, em última análise, na cadeia respiratória. energético onde os produtos formados são mais energéticos que a glicose.

Quando os elétrons do NADH se movem pela cadeia de transporte, cerca de 10 íons H +start superscript, plus, end superscript são bombeados da matriz para o espaço intermembranar, então cada NADH rende cerca de 2,5 ATPs.

O destino do piruvato irá depender do tipo de célula e das circunstâncias envolvidas no metabolismo: Nos organismos e tecidos aeróbios, em condições aeróbias, o piruvato é oxidado, com perda do grupo carboxilico , originando o acetil COA, que depois será oxidada a CO2 dentro do Ciclo de Krebs.