Qual é o problema da criminalidade?

Perguntado por: afarias . Última atualização: 26 de abril de 2023
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O problema da criminalidade é uma constante em qualquer discussão que se trave no âmbito político-jurídico. Diante da triste realidade que se constata, no que tange às formas de controle social, tornou-se comum a indiferença da coletividade para com o problema, grave e atual.

O problema da violência no Brasil está relacionado à falência e corrupção das instituições públicas, principalmente a educação e a segurança. Também enfrentamos problemas relacionados à falha do sistema judiciário, que não consegue manter um sistema rígido de punição aos crimes violentos.

Fatores Sociais da Criminalidade

  • RAÇA. A causa da existência de um maior número de criminosos negros deve ser procurada na sua miséria, na falta de educação e no tratamento, geralmente violento, pratica pelas autoridades policiais. ...
  • SEXO. ...
  • IDADE. ...
  • TELEVISÃO. ...
  • MÍDIA. ...
  • INTERNET. ...
  • RELIGIÃO. ...
  • PROSTITUIÇÃO.

"Tem que investir na polícia do ponto de vista de prevenção, em inteligência, investigação, no sentido de prevenir a violência”, explica. Em paralelo a isso, Lotin defende o investimento nas áreas sociais – educação, saúde, saneamento, moradia, trabalho – para colaborar no combate à criminalidade.

Fomentar dinâmicas sociais seguras, alterar trajetórias criminais e romper processos de criminalização a partir da implementação de ações integradas e de intervenções diretas sobre fatores geradores de violência, com a participação da sociedade civil, de modo a prevenir a criminalidade e aumentar a sensação de ...

Além da desigualdade social, outro fator de risco que lidera as causas das violências no Brasil é a política equivocada de guerra às drogas, que fomenta confrontos diversos entre facções criminais e entre estas e as forças policiais, vitimando civis e policiais, em sua maioria, jovens, pobres e negros.

Em síntese, a culpa da criminalidade, segundo esta teoria, seria do sistema capitalista. Pior, por conta desse raciocínio, muitos de seus defensores conseguem, inclusive, reclamar não só a compreensão, mas também o apreço pelo criminoso, já que o considera como uma espécie de agente revolucionário.

Somente em 2021 foram registrados mais de 65 mil homicídios no país, os quais vitimaram principalmente a população negra e jovem. Aumento da insegurança, piora na qualidade de vida, desvalorização de imóveis e prejuízos econômicos são algumas das consequências da violência urbana.

Há grandes motivações que levam esses jovens a novamente praticar um ato infracional: falta de capacitação técnica, falta de empregabilidade, falta de orientação psicossocial e falta de orientação familiar.

Eles concluíram que quanto maior a desigualdade maior é o número de homicídios e quanto menor a renda per capita maior as despesas com segurança pública. A pesquisa enfatiza que a diminuição da desigualdade pode diminuir as taxas de criminalidade.

A criminologia entende o crime como um fenômeno comunitário e como um problema social. Significa dizer que o tratamento do crime deve ser pensado para a criminologia no sentido amplo, como um fenômeno que é ao mesmo tempo individual e social.

Enquanto a violência é constrangimento físico ou moral, a criminalidade é a expressão dada pelo conjunto de infrações que são produzidas em um tempo e lugar determinado, é o conjunto dos crimes.

Além de uma consequência demográfica, a alta taxa de homicídios nessa faixa etária traz consequências econômicas, pois parte considerável da força produtiva do país está sendo dizimada. A violência endêmica gera: grandes perdas econômicas. desvalorização de imóveis.

Esta aprendizagem acumula capital humano e, ao longo do ciclo de vida, promove melhores oportunidades, diminuindo a propensão à criminalidade. Além disso, a simples retenção do aluno na escola e o seu envolvimento com os estudos podem diminuir as chances dos jovens se envolverem com a contravenção.

O esporte, a cultura e o lazer são ferramentas transformadoras na vida das pessoas e fundamentais no crescimento das crianças e adolescentes, esses momentos de lazer, entretenimento, autoconhecimento e capacitação, podem retirar os jovens de situações de riscos, da violência e da criminalidade (GUERRA et al., 2010).

Cerqueira analisou a escolaridade das vítimas de homicídios no Brasil entre 1980 e 2010, e descobriu que quem estuda mais tem menos chances de morrer de forma violenta. Segundo o professor, a cada 1% a mais de jovens entre 15 e 17 anos fora da escola, a taxa de homicídio numa determinada localidade aumenta 2%.