Qual é o ponto fraco de um tubarão?

Perguntado por: abotelho . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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O focinho, os olhos e as guelras são pontos fracos dos tubarões por serem bem sensíveis. Por isso, se precisar lutar por sua vida durante um ataque de tubarão, não exite, bata com toda a força que puder nessas áreas.

Águas turvas ou opacas, onde há redes de pesca, cardumes de peixes, presença de golfinhos ou aves mergulhando são as menos aconselhadas. Esse é o tipo de ambiente atrativo para um tubarão e se o lugar em questão for habitado por espécies mais perigosas, redobre os cuidados.

Com exceção das orcas e seres humanos, não existem predadores naturais para o tubarão-branco. Entretanto, esta espécie encontra-se classificada como vulnerável pela IUCN, devido à sobrepesca exploratória (visando a comercialização de suas nadadeiras, carne e óleo) e o bycatch (i.e. pesca acidental).

Atualmente, a teoria mais popular é que o reflexo age como um mecanismo “fingindo de morto”, dissuadindo uma predação potencial.

De acordo com registros da Marinha dos Estados Unidos, datados da década de 1970, testes com coletes salva-vidas de três cores apontaram preferência dos tubarões pela cor amarela.

Notícias relacionadas. O litoral do Recife é o ponto que mais sofre de ataques de tubarão em toda a América do Sul. Uma das praias mais perigosas é também uma das mais frequentadas: trata-se da praia de Boa Viagem, onde diversos cartazes indicam aos turistas a presença destes animais.

20 – 30 anos

Riscos para saúde. Rangel e Gil alertam ainda para o risco à saúde relacionado ao consumo da carne de tubarão. "Como se trata de um grande predador, um animal topo de cadeia alimentar, o nível de toxicidade de sua carne é maior. Ou seja, existe um risco à saúde para quem come tubarão.

Os tubarões atacam as pessoas por várias razões, em ocasiões diferentes. Não há um motivo determinado. Embora a carne humana não seja a parte primordial da alimentação dos tubarões, alguns ataques ocorrem por encontros oportunos e a simples mordida exploratória, dependendo da espécie, pode tornar- se fatal.

Orcas matam tubarões brancos (e outros tubarões menores) virando eles de cabeça pra baixo, o que causa um efeito chamado imobilidade tônica. Nesse estado, o tubarão meio que paraliza, não conseguindo mais se mexer até que volte a posição normal.

Com base na atividade elétrica dos olhos dos tubarões, os cientistas acreditam que a forma da cabeça lhes propicie excelente visão estéreo e percepção de profundidade, como a dos seres humanos. Esses traços podem ajudar animais marinhos a caçar presas velozes.

Muitas pessoas conhecem os tubarões como grandes predadores que se alimentam de animais grandes, como as focas. Alguns tubarões realmente apresentam esse tipo de comportamento, sendo esse o caso do tubarão-branco, uma espécie que se alimenta, além de focas, de peixes e até tartarugas-marinhas.

Como indica a enciclopédia Britannica, os tubarões dormem, mas não como os humanos (em intervalos constantes de 8 horas). Os tubarões que têm espiráculo podem ficar enterrados sob a areia ou entre rochas, embora não o façam profundamente.

Eles enxergam bem, até com pouca luz. E há outros sentidos poderosos: audição (capaz de perceber até o batimento cardíaco de outros peixes) e a linha lateral, formada de células que percorrem os dois lados do corpo e captam variações na água, notando presas à distância.

Os tubarões não temem, necessariamente, os golfinhos. Acontece é que, os golfinhos têm várias maneiras de se defender contra os tubarões. Incluindo um mecanismo para assustar tubarões e até machucá-los à distância, uma espécie de som em frequências específicas (pulsos sonoros)..

O ataque do tubarão-branco
Para se aproximar de seu alvo, o tubarão-branco evita áreas arenosas e nada rente ao leito do mar. Pode saltar para fora da água enquanto ataca, por trás ou pelo lado. Dá uma primeira mordida para incapacitar a presa e depois se afasta, esperando que ela sangre até morrer.

Caso o tubarão se aproximar demais, é melhor golpeá-lo nos olhos ou nas guelras, que são as partes onde o animal é mais sensível.

Seguindo navios
Imediatamente após Suape vem a cidade de Recife, com todos os seus estímulos: sons, cheiros, poluição, matéria orgânica, fluxo estuarino e pluma de água doce. Estes fatores atraem os tubarões para a praia.

Uma pesquisa do final do ano passado sugeriu que tubarões-brancos não atacam os surfistas e humanos no geral de propósito, mas sim porque eles nos confundem com as focas, umas de suas principais presas.