Qual é o pior tipo de estresse?

Perguntado por: rmata . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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É o quadro mais grave pois o estresse já está enraizado no dia a dia da pessoa. Ela está sempre estressada e não vê saída para essa situação, abrindo caminho para doenças como ansiedade e depressão.

São elas: alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão.

Além de todos os sintomas físicos e psicológicos, que já são preocupantes, o estresse constante ainda pode gerar transtornos de ansiedade – como fobias, transtorno de pânico, transtorno de ansiedade generalizado e TOC.

Dadas as recentes dificuldades econômicas, não é surpresa que os níveis de estresse permaneçam especialmente altos na Grécia: 59% das pessoas entrevistadas disseram que estão sob muita pressão. As Filipinas e a Tanzânia tiveram o segundo maior nível registrado, com 58 e 57%, respectivamente.

Como diminuir o estresse

  1. Pratique exercícios físicos. O primeiro passo para desestressar é sair do sedentarismo. ...
  2. Medite. ...
  3. Alimente-se corretamente. ...
  4. Comemore as pequenas conquistas. ...
  5. Procure ajuda de profissional especializado.

Veja as fases dos sintomas: Alerta – quando a pessoa está em contato com o motivo do estresse: Agitação, mãos e pés frios, tensão e dor muscular, aperto na mandíbula, roer unhas, boca seca, diarreia, batimentos cardíacos acelerados, insônia, respiração ofegante e aumento da pressão sanguínea.

O estresse pode fazer com que as artérias e as veias se comprimam, resultando em uma diminuição do fluxo de sangue, batimentos cardíacos irregulares e até endurecimento das artérias. Isto aumenta o risco de formação de coágulos, má circulação, AVC, aumento da pressão arterial e até infarto.

Descrição: É a resposta do organismo a determinados estímulos que representam circunstâncias súbitas ou ameaçadoras. Para se adaptar à nova situação, o corpo desencadeia reações que ativam a produção de hormônios, entre eles a adrenalina. Isso deixa o indivíduo em “estado de alerta” e em condições de reagir.

O estresse é uma defesa natural do organismo, que ocorre quando em situações de perigo ou ameaça. Por isso, qualquer pessoa está suscetível ao estresse —o que varia é a frequência e a intensidade dos sintomas, que podem afetar o emocional e causar reações que não vão embora e que exigem tratamento médico.

Em situações de estresse, a defesa do organismo faz com que hormônios como a adrenalina e a noradrenalina sejam liberados, causando redução do calibre dos vasos sanguíneos, espasmos das artéria coronárias, aumento da pressão e da frequência cardíaca.

"O estresse favorece a elevação da pressão arterial, a aceleração da frequência cardíaca e o aumento dos níveis de gorduras e açúcar no sangue, assim contribuindo para o surgimento de hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares", afirma a médica nefrologista Caroline Reigada.

Dores e tonturas
É muito comum uma pessoa que esteja sob estresse relatar dores musculares, principalmente na região do músculo trapézio, o que fica abaixo do pescoço e entre os ombros. A grande correlação destas dores e o estresse é que os hormônios ACTH e Cortisol são também os hormônios do estresse.

O teste DASS-21 foi desenvolvido para definir e compreender o grau dos sintomas de depressão, ansiedade e estresse nos indivíduos, em especial às pessoas que possuem dificuldade em entender ou expressar a maneira como se sentem.

Seja ao perceber picos de sintomas, como roer unhas, palpitações e queda de cabelo, ou mesmo já admitindo alterações no seu corpo como parte da rotina, o estresse pode afetar a sua qualidade de vida e chegar a níveis importantes que exijam ajuda médica.

Profissionais da geração Z (18 a 25 anos) e millenials (26 a 41 anos) estão se sentindo cada vez mais estressados e sobrecarregados no trabalho, aponta estudo feito pela Bain & Company com cerca de 20 mil trabalhadores em 10 países.