Qual é o parto mais perigoso?

Perguntado por: emuniz . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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O risco de um deslocamento perigoso da placenta aumenta a cada intervenção desse tipo. Posteriormente pode haver também mais sangramentos, tromboses e aderências. A cada cesariana, o parto se torna mais perigoso para a mãe.

Para um primeiro parto, a taxa média de dilatação cervical é geralmente 1,2 centímetros por hora. Para os próximos, atinge cerca de 1,5 centímetros por hora. Para algumas mulheres, isso significa um parto mais curto, mas também mais intenso: com contrações mais fortes e mais dolorosas.

A cada cesariana feita, a mulher passa a ter maior risco de implantação anormal da placenta, principalmente casos de placenta prévia, nas gravidezes subsequentes. Outro problema é o maior risco de ruptura uterina na gravidez seguinte, caso o parto, desta vez, seja por via vaginal.

O nervoso na hora do parto ou antes dele tem nome – chama-se partofobia. E de acordo com a Federação Brasileira de Ginecologia (Febrasgo), até 20% de todas as gestantes podem sofrer desse problema. “Trata-se de um transtorno psicológico que afeta as mulheres gestantes e está relacionada ao medo de parir.

No início, as contrações parecem cólicas menstruais ou uma dor nas costas que vai e vem em intervalos de 20 a 30 minutos. Aos poucos, a dor se torna mais forte e dura mais tempo. As contrações também se tornam mais frequentes, até que elas vêm em intervalos de três a cinco minutos.

Parto vaginal é um evento muito doloroso. A tradição cristã expressa pela Bíblia Sagrada referenciou a dor do parto como um castigo imposto ao sexo feminino em virtude da desobediência de Eva a um mandamento divino.

A dor ocorre porque há a contração da musculatura do útero para empurrar o feto”, explica a ginecologista e obstetra, Telma Mariotto Zakka, coordenadora do Comitê de Dor Urogenital da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor.

'O corpo humano só pode suportar 45 unidades de dor, mas no momento do parto uma mulher suporta até 57 unidades de dor, isto equivale a 20 ossos quebrados todos de uma só vez...

Com a cesárea não é diferente, os primeiros sete dias são os mais difíceis. Geralmente é indicado resguardo da paciente para que sejam evitadas infecções durante a cicatrização. Sentir dores é um sintoma comum, principalmente se a incisão for a transversal.

O melhor tipo de parto é aquele em que a mãe e o bebê estejam confortáveis, felizes e em segurança. Por isso, não deixe de acompanhar sua gestação com as consultas de pré-natal. Nelas, seu obstetra irá orientar e informar você sobre todas as questões que envolvem sua saúde e a saúde de seu pequeno.

– Risco iminente de rotura interina: condição em que as paredes do útero se rompem durante o parto, de forma total ou parcial; – Massa obstruindo a vagina: condição que impede a descida do bebê.

A cabeça óssea do bebê dentro da bacia óssea da mãe pode provocar desconforto pélvico com sensação de pressão, choques e repuxadas na pelve com repercussão até na vagina.

POR QUE ACONTECE? A principal causa da hemorragia pós-parto é a atonia uterina, estado em que o útero perde seu tônus muscular, ou seja, a capacidade de contração.

O parto normal/natural pode até parecer que dói mais do que a cesárea, mas essa dor também é minimizada pelo entendimento de sua natureza, a proximidade do nascimento, fazendo com que esse subjetivo permita sua tolerância. Em alguns casos, você consegue lançar mão da analgesia de parto.

Contras e riscos do parto normal
– Pode ser longo, excessivamente cansativo e doloroso. – Imprevisível. – Necessário lidar com as expectativas de muita gente envolvida no processo (família, amigos…) o que pode gerar estresse e desgaste do casal em aguardar o processo acontecer naturalmente.

“As principais causas são hipertensão, que levam à pré-eclâmpsia e à eclâmpsia, hemorragias graves, principalmente no pós-parto, infecções, complicações durante o parto e abortos inseguros”, explica a obstetra.

A pressão alta na gravidez diminui o fluxo de sangue para o bebê. Habitualmente, ele pode apresentar retardo no crescimento, displasia bronco pulmonar e morte. Dependendo do grau de pressão alta, o parto pode ser antecipado e o bebê nascer prematuro.

O risco de uma mulher morrer em consequência ou durante o parto de cesariana é quase quatro vezes maior que no caso de parto normal.

O ideal é que a internação ocorra na fase ativa do trabalho de parto, com mais de três centímetros de dilatação. No entanto, se for seu segundo parto, você deve ir ao hospital logo nas primeiras contrações regulares, porque a dilatação tende a ser mais rápida e a sensação de dor nem sempre é intensa.