Qual é o país que tem a maior inflação do mundo?

Perguntado por: agomes . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Zimbábue

Quais são as maiores inflações do mundo em 2022? O Zimbábue (África) teve a maior inflação do mundo nos últimos 12 meses, com um índice de 280%, de acordo com o Trading Economics.

A Argentina, que lidera o ranking de maiores inflações acumulada do G20 até julho, também é a 1ª da lista quando se considera a taxa acumulada dos últimos 12 meses. A inflação anual do país fechou julho em 113,4%. Em seguida vem a Turquia (58,9%), a Índia (7,4%), o Reino Unido (6,8%) e a Alemanha (6,1%).

Sudão do Sul

No entanto, o país com a menor inflação do mundo atualmente é o Sudão do Sul, que registrou uma taxa de -11,6% em dezembro de 2022.

Em 1980, a inflação no Brasil chegou ao patamar histórico e, até então recorde, de 100%. A economia viveu períodos de recessão e desaceleração contínuos, o desemprego era alto, os salários se desvalorizavam rapidamente e o aperto monetário interferia em todos os aspectos do cotidiano social brasileiros.

Desde então, nunca houve período de oito anos com inflação tão baixa quanto a registrada nos anos FHC. Em 1993, a inflação medida pela Fipe na cidade de São Paulo havia ficado em 2.491%.

Luxemburgo

1º lugar: Luxemburgo
Sim, Luxemburgo é considerado o país mais rico do mundo. Para quem não sabe, ele fica na Europa Ocidental e faz fronteira com a Alemanha e França. A economia do país é bastante desenvolvida. Para se ter uma ideia, o PIB é de US$73 bilhões e o per capita de US$115 mil.

Segundo os dados do OVF, a taxa de inflação interanual da Venezuela (acumulada em 12 meses) atingiu um nível alarmante de 439% em julho, superando os 429% registrados no mês anterior.

A inflação anual dos Estados Unidos desacelerou de 4% em maio para 3% em junho. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) recuou ao menor patamar desde março de 2021, quando foi de 2,6%. A meta do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) é levar a taxa para 2%.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, também cita a reoneração dos combustíveis como um dos principais motivos para o aumento das estimativas de inflação para 2023.

A estimativa para 2023 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Excluindo os preços dos alimentos e das fontes de energia, que são mais voláteis, o chamado núcleo da inflação subiu para 0,8% em julho, o maio patamar desde janeiro. Em junho, a alta havia sido de 0,4%. Mesmo assim, economistas dizem que a inflação ao consumidor não deve acelerar-se muito em 2023.

Eis a íntegra do relatório (55 KB). Os países que estão no top 5 taxas de inflação mais baixas são: China (1,8%), Arábia Saudita (2,9%), Japão (3,9%), Coreia do Sul (5%) e Indonésia (5,5%). Parte dos países ainda não divulgaram o resultado final do índice de preços de 2022.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse em evento nesta segunda-feira (5) que o Brasil tem índices de inflação menores que a média dos países do mundo desenvolvido pela primeira vez na história.

O país também é líder no ranking quando considerada a taxa acumulada em 12 meses. O IPC (índice de preços ao consumidor) da Argentina atingiu 108,8% até abril, o maior patamar em 31 anos. Em 2º lugar fica a Turquia, com 44%.

O índice fechou o ano passado com uma alta de 5,45%.

A queda foi puxada, majoritariamente, pela redução nos preços dos alimentos, que pesam cerca de 20% do orçamento familiar, mas o programa de desconto em carros populares do governo federal e o diesel mais barato também tiveram sua contribuição.