Qual é o nome do lugar onde os escravos dormiam?

Perguntado por: lrosa6 . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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As senzalas eram galpões de porte médio ou grande em que os escravos passavam a noite. Muitas vezes, os escravos eram acorrentados dentro das senzalas para evitar as fugas. Costumam ser rústicas, abafadas (possuíam poucas janelas) e desconfortáveis.

Os escravos praticamente sempre dormiam em palha ou em chão duro de terra batida. Os homens viviam separados das mulheres e das crianças. Elas existiram durante toda a fase de escravidão (entre os séculos XVI e XIX) e eram construídas dentro da unidade de produção (engenho, mina de ouro e fazenda de café).

Os escravos dormiam no chão duro na senzala e lá eram monitorados para evitar que fugissem.

Esses engenhos de açúcar eram de propriedade do chamado senhor de engenho e eram constituídos da casa-grande, senzala e moenda (onde ocorria a produção de açúcar). O canavial e o curral também faziam parte da estrutura do engenho. A casa-grande era onde o senhor de engenho e toda a sua família viviam.

A Casa Grande era a casa dos senhores nas grandes propriedades rurais no Brasil colonial. Senzala- a origem desse termo é africana, valendo o mesmo que "morada", "habitação". No Brasil colonial era a moradia dos escravos nos engenhos e fazendas, com péssimas condições pouco adequado a moradia humana.

No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos.

A senzala foi uma forma de moradia de populações escravizadas, vindas do continente africano num movimento conhecido por Diáspora Africana, ou a vinda compulsória de sujeitos para o trabalho no sistema escravista na colônia portuguesa.

Os escravos organizavam-se e preparavam fugas individuais ou em massa e, para isso, reuniam-se em quilombos que cresciam ao redor das grandes cidades.

Moenda: local para moer a planta e extrair o caldo. A moenda funcionava movida por tração animal, água (moinho) ou ainda a força humana dos próprios escravizados. Casa das Caldeiras: espaço usado para ferver o caldo da cana de açúcar em buracos cavados no solo.

Na maioria dos engenhos, a comida do escravo era deficiente e de má qualidade. A base da alimentação dos escravos nas senzalas dos engenhos consista em farinha de mandioca e o angu de milho. Em alguns, eram alimentados exclusivamente com angu de milho. Agradava-lhes mais o pirão do que a farofa.

As principais atividades a que se dedicavam eram as de carregadores, doceiras e pequenos consertos, embora alguns senhores induzissem as escravas à prostituição, o que era proibido por lei.

Na senzala ficavam todos os escravos que trabalhavam nas colheitas e instalações produtivas do engenho. Por meio dessa configuração, podemos ver que a formulação desses espaços influiu nos contastes que marcaram o desenvolvimento da sociedade colonial.

Navio negreiro era o nome pelo qual ficou conhecido o barco que transportavam os negros destinados ao trabalho escravo no continente americano entre os séculos XVI e XIX.

O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: o agrícola - formado pelos canaviais -, e o de beneficiamento - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.

Casa-grande: residência do senhor de engenho e de sua família. Centro de poder do engenho colonial. Senzala: Moradia dos escravos que trabalhavam no engenho. Era, geralmente, um local rústico e pouco adequado a moradia humana em função de suas péssimas condições.

A casa-grande foi casa de morada, vivenda ou residência do senhorio nas propriedades rurais do Brasil colônia a partir do século XVI. Tudo no engenho girava em torno da casa-grande, sendo ela uma espécie de centro de organização social, política e econômica local.