Qual é o nome da cidade perdida na Amazônia?

Perguntado por: aalmada . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A cidade perdida de Ratanabá também teria sido erguida, segundo as informações que circulam nas redes, pela civilização Muril, da qual não se tem registros em revistas científicas. As imagens usadas para ilustrar a cidade perdida teriam pouca base na realidade, segundo o arqueólogo.

Tudo começou no início do mês, quando um instituto que leva o nome de Dakila Pesquisas publicou a suposta descoberta nas redes sociais. A história, porém, é mais antiga, já que um dos homens por trás da falsa descoberta, o líder e CEO do instituto Urandir Oliveira, vem alimentando essa ideia há mais de uma década.

Diz a lenda que o portal de acesso a Akakor fica embaixo da cachoeira mais alta do Brasil, a El Dorado, com mais de 350 metros de altura e a exigentes três dias de caminhada de Barcelos, no inóspito Parque Estadual Serra do Aracá.

Apesar da teoria de Ratanabá ser infundada, pesquisas arqueológicas recentes mostram que a Amazônia pré-colombiana tinha assentamentos indígenas dotados de certo grau de complexidade, a ponto de serem classificados como urbanos por alguns arqueólogos.

A cidade de Ratanabá seria um Império, fundado pela civilização Muril, supostamente a primeira civilização da Terra que a habitou cerca de 600 milhões de anos atrás. Esses povos seriam responsáveis por construírem o caminho de Peabiru que ligaria a cidade perdida.

Ratanabá: arqueólogo explica por que lenda de 'cidade perdida na Amazônia' não faz sentido. Nos últimos dias, a suposta descoberta de Ratanabá, uma civilização secreta no coração da Amazônia, se espalhou com grande velocidade pelas redes sociais.

Cidade perdida é ilha artificial
Como é um arquipélago artificial, foram construídos canais que conectam as ilhas, como uma espécie de Veneza da antiguidade. O local foi dominado por estrangeiros por volta de 1100, no começo do império Saudeleur.

As cidades perdidas e o imaginário popular
As duas lendas mais famosas são Atlântida – ilha grega que teria sido engolida pelo mar – e Eldorado, cidade feita de ouro que estaria em algum lugar da floresta amazônica entre o estado brasileiro de Roraima e a Venezuela.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em entrevista a um programa no Youtube, no último sábado, que mandou investigar a existência da cidade fictícia de Ratanabá. Trata-se de uma teoria infundada que afirma existir em meio a floresta amazônica uma cidade perdida de 450 milhões de anos.

Segundo a ciência e historiadores, levando em consideração que os dinossauros foram extintos há 65 milhões de anos e os primeiros hominídeos começaram a andar na Terra entre 2,4 e 1,5 milhões de anos, é improvável que “Ratanabá” seja algo verídico.

Com sucessivas explorações, a localização do suposto Eldorado foi se deslocando cada vez mais para leste, em território do que é hoje a Venezuela e depois o atual estado brasileiro de Roraima e as Guianas.

Pesquisadores encontraram evidências de "assentamentos urbanos" criados pelos Casarebe entre 500 e 1400 d.C. "Cidades" que datam da era pré-colonial foram descobertas na Amazônia boliviana por pesquisadores da Alemanha. O achado inédito foi publicado em um estudo da revista "Nature", nesta quarta-feira (25).

Batizado de Campo Hidrotermal de Lost City, esse local possui algumas características únicas. A principal delas é que esse local, mesmo sem a presença de oxigênio, consegue manter a presença de vida. Aliás, esse é o único lugar do tipo já visto.

A Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas informou na noite desta sexta-feira (10/6) ter encontrado "material orgânico aparentemente humano" na região do Rio Itaquaí próximo ao porto de Atalaia do Norte, no Estado do Amazonas.

A teoria dizia que as linhas retas observadas na floresta amazônica na região norte do estado seriam marcas das construções de uma antiga cidade até então escondida.

Na última semana, a história de uma suposta cidade perdida na Amazônia ganhou as redes sociais. A teoria, classificada como infundada por especialistas, trata de uma civilização que teria habitado a região da floresta há mais de 450 milhões de anos.