Qual é o neurotransmissor da tristeza?

Perguntado por: uarruda . Última atualização: 25 de maio de 2023
4.5 / 5 5 votos

Os principais neurotransmissores envolvidos na depressão são a serotonina e a noradrenalina. Quando há um desequilíbrio na produção delas, a doença se instala. “Os neurônios precisam de neurotransmissores para se comunicar.

A tristeza é entendida e dispõe de uma linguagem própria. Além disso, as lágrimas atuam, também, como um mecanismo de defesa e desabafo, é um modo de liberar a tensão encontrada por este sentimento; é basicamente o que a tristeza provoca em nosso cérebro.

Endorfina. A endorfina atua como um poderoso analgésico, sendo liberada pelo organismo em situações de dor e estresse.

Por definição, a depressão é desencadeada pela alteração dos níveis de hormônios como serotonina e noradrenalina - que estão associados com a motivação, alegria, prazer e conexões cerebrais.

Os inibidores da monoaminoxidase (IMAO) são considerados antidepressivos bastante completos, pois atuam na maior disponibilidade de serotonina, noradrenalina e dopamina.

Geralmente, essa baixa está relacionada à alimentação desbalanceada e ao estresse. No entanto, é importante pontuar que o desenvolvimento da depressão e da ansiedade não tem relação exclusiva com a falta ou excesso de serotonina no organismo.

Diferença entre dopamina e serotonina
A serotonina é, assim como a dopamina, um neurotransmissor que está relacionado com sono, atenção, emoções e aprendizado. A serotonina, no entanto, é formada com base no triptofano, enquanto a dopamina é sintetizada com base na tirosina.

Cérebro. Reação exagerada da amígdala cerebral, que provoca o desequilíbrio de serotonina e libera no organismo um alto nível de adrenalina, responsável por desencadear os demais sintomas físicos.

Uma das principais causas é a idade avançada. À medida que envelhecemos, a produção de dopamina diminui. Além disso, alguns medicamentos podem afetar a produção de dopamina, como os antidepressivos e os antipsicóticos. Outras possíveis causas da falta de dopamina são o estresse, a falta de sono e a má alimentação.

A serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade, é o neurotransmissor que modula praticamente todos os processos comportamentais humanos. Ou seja, é a substância química que faz com que os neurônios passem sinais entre si.

adrenalina

Ele também, dependendo da intensidade, vai ativar reações no nosso corpo. Quando temos medo, nós liberamos adrenalina e essa adrenalina vai causar alterações que nos preparam para enfrentar o perigo. Nós chamamos de reação de luta ou fuga e vai causar muitas alterações no nosso corpo”, afirma Pedro.

A prática de atividades físicas é excelente para a saúde cerebral. Além de melhorar o fluxo de nutrientes para o cérebro e retardar o envelhecimento das células cerebrais, o exercício também promove a liberação de outros neurotransmissores do bem-estar, além da dopamina, como a serotonina e a noradrenalina.

A dopamina é um neurotransmissor que atua em diversas regiões do cérebro. Sua ação influencia as nossas emoções, aprendizado, humor e atenção. Além disso, a dopamina atua controlando o sistema motor, e a sua deficiência pode afetar os movimentos.

A serotonina, também conhecida como 5-hidroxitriptamina ou 5-HT, é produzida em dois locais principais em nosso organismo: no Sistema Nervoso Central (SNC), pelos neurônios serotoninérgicos dos núcleos da rafe, e no trato gastrointestinal, pelas células enterocromafins.

Hormônios do Estresse (Adrenalina, Cortisol)
Os hormônios do estresse são liberados em situações ameaçadoras. Quando você passa por uma situação estressante, seu corpo responde liberando hormônios como adrenalina e cortisol para te ajudar a lidar com a ameaça e te preparar para a ação.

Para aumentar os níveis de serotonina, é preciso ter uma nutrição rica em triptofano e nutrientes, praticar exercícios físicos, e fazer uma boa ingesta hídrica para o equilíbrio da flora intestinal. Atividade sexual, tomar sol e receber afeto também estimulam a produção de serotonina.

Ocitocina, hormônio que pode melhorar bem-estar emocional de pessoas com ansiedade.

No quesito eficácia, os que alcançaram melhores performances foram a amitriptilina, mirta- zapina, duloxetina, venlafaxine e paroxetina. Na outra ponta, os menos efetivos foram fluoxetina, citalopram, trazodona, clomipramina, desvenlafa- xina e reboxetina (veja mais no quadro ao lado).

Os ansiolíticos mais populares no Brasil

  • Fluoxetina. A fluoxetina aumenta os níveis de serotonina no cérebro e ajuda a regular o humor e o bem-estar da pessoa. ...
  • Hemitartarato de zolpidem. Publicidade. ...
  • Escitalopram. ...
  • Sertralina. ...
  • Clonazepam.

Faça exercícios
Exercitar-se com regularidade é fundamental para uma vida mais equilibrada. Isso porque as atividades físicas melhoram o fluxo de nutrientes para o cérebro e aumentam os níveis de dopamina, serotonina e noradrenalina.