Qual é o motivo da Reforma protestante?

Perguntado por: afernandes . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A intenção de Lutero era levantar um debate para que reformas dentro da Igreja acontecessem. Martinho Lutero defendia, basicamente, que a Bíblia era a única referência para os fiéis e que as pessoas conseguiriam ser salvas sem a mediação de intermediários e sem precisar dar indulgências.

caroolinecorrea. Martinho Lutero foi um monge alemão que viveu entre 1483 e 1546. As 10 principais teses de Martinho Lutero são: Condenação a usura (cobrança de juros) Condenação a venda de indulgências; Salvação pela fé; Livre leitura da bíblia; Condenação ao celibato clerical.

Lutero, o monge católico que abriu portas para surgimento de igrejas evangélicas. Para muitos, ele é só um nome relevante naquelas aulas de história da escola, sobretudo quando são estudados os movimentos socioculturais da Europa no século 16.

As causas principais da Reforma Protestante foram:

  • Abusos da Igreja Católica. ...
  • Necessidades da burguesia. ...
  • Venda de Indulgências. ...
  • Interferências do papa na política. ...
  • Pensamento renascentista e a valorização das Ciências e da razão. ...
  • Insatisfação dos camponeses.

A Reforma Protestante foi um movimento religioso que aconteceu na Europa, século XVI, fomentado por razões políticas e religiosas. O movimento teve como principal líder Martinho Lutero, um monge alemão, que por meio de 95 teses fez várias críticas à Igreja Católica e ao Papa.

A Reforma Protestante foi a grande transformação religiosa da época moderna, pois rompeu a unidade do Cristianismo no Ocidente. No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fixou na porta da igreja do Castelo as 95 teses que criticavam certas práticas da Igreja Católica.

O que a reforma protestante questionava? De maneira geral, a reforma protestante questionava os dogmas da igreja católica e a forma pelas quais esses dogmas eram disseminados e tratados por membros dos mais diversos níveis hierárquicos dentro da própria igreja católica.

A partir da Reforma, com a dignidade do trabalho, valorização da produção e o excedente de riqueza, surgiram o sistema bancário, a circulação de moedas, etc. A Reforma tirou o mundo de 300 anos de obscurantismo total onde as pessoas eram obrigadas a seguir uma religião e até morriam.

Assim, podemos concluir que o que Martinho Lutero defendia era a volta às origens da religião, a valorização da fé, da conexão com Deus e a ajuda aos pobres, colocando fim ao chamado comércio de indulgências.

Críticas às indulgências
Bom, o ponto principal da crítica de Lutero é a questão das indulgências.

Por meio de seu estudo da Bíblia, Lutero desenvolveu quatro princípios teológicos fundamentais. O primeiro é a Sagrada Escritura. Ele viu a Bíblia como a única referência da verdade, enquanto a Igreja na época também se baseava em textos adicionais escritos pelo papa e pelo sínodo.

Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época. Nesse contexto, essa prática acontecia por meio dos dízimos feitos pelos fiéis para a Igreja em troca do perdão de seus pecados.

Na verdade, Lutero era contra as práticas abusivas na venda das indulgências, venda feita por pessoas inescrupulosas como era o caso do frade dominicano Johann Tetzel com quem Martinho Lutero entrou em atrito direto.

Lutero buscava melhorar sua própria Igreja, pois via que os ensinamentos que estavam acontecendo se distanciavam da Palavra de Deus. Em outras palavras, o que ocorria estava distante do que estava escrito na Palavra. Ele era um estudioso e quanto mais estudava, mais via que se distanciavam das verdades bíblicas.

Martinho Lutero (1483-1546) foi um sacerdote católico alemão, o principal personagem da Reforma Protestante realizada na Europa no século XVI que contestava o poderio da Igreja Católica, o comércio de cargos eclesiásticos, a venda de dispensas, de indulgências e de relíquias sagradas.

A Reforma foi um movimento europeu de criação de novas igrejas e credos religiosos, em oposição aos dogmas católicos. Já a Contrarreforma foi a resposta da Igreja Católica contra estes movimentos, que ameaçavam diminuir seu número de fiéis, sua influência política e, principalmente, sua riqueza.

A Reforma tem cinco pilares, os cinco “solas” (somente): Sola Scriptura (Somente a Bíblia e toda a Bíblia); Solus Christus (Somente Cristo); Sola Gratia (Somente a Graça); Sola Fide (Somente a Fé); Soli Deo Gloria (Somente a Deus Glória).

A Contrarreforma
A Igreja Católica precisava urgentemente se posicionar perante o avanço das novas igrejas cristãs, dos reis que aproveitaram o movimento protestante para se opor ao Papa e da perda de fiéis. A resposta dela a todo o movimento iniciado pela Reforma foi chamada de Contrarreforma.

Dentro do protestantismo histórico estão as igrejas luterana, presbiteriana, calvinista, metodista e batista. A partir do século XX surgem novas igrejas protestantes: as igrejas pentecostais e neopentecostais. No Brasil, essas igrejas são mais conhecidas como evangélicas.